Janela de carro não é lixeira.




Irei fala um pouco sobre esse tema, pois ultimamente ele vem ocorrendo com muita freqüência ao meu ver.
-Hoje mesmo estava indo para o estágio, quando de repente  no carro da frente foi atirada uma sacola plástica (aquela que é um dos principais problemas ambientais). Logo em seguida, mais uma sacolinha.
Acho aque  é meio estranho como as pessoas desrespeitam o mundo onde vivem.

Eu me pergunto, será que esse cara que jogou essas duas sacolas, também joga no quintal de casa, ou então no próprio chão?

Inúmeras pessoas, ainda não sabem que ao jogar o lixo pela janela do carro, compromete a limpeza das vias públicas, causa enchentes, polui a cidade e põem em risco pessoas que podem ser atingidas pelos objetos atirados, é um ato mal-educado.

Alem de causar diversas complicações a cidade, esse ato é uma infração, sujeita à multa de 80 reais. Os Brasileiros ainda não se conscientizarão, pois apenas quinze motoristas são atuados mensalmente e como sempre, os brasileiros só obedecem a uma lei, quando pesa no próprio bolso.
( Juro que até hoje eu não sabia disso. )

Em qualquer lugar que você lave o carro, eles entregam as sacolinhas para que seja jogado o lixo consumido dentro do carro e não serem despejados nas ruas. E ao chegar a casa, você pode jogar esse lixo, esvaziando a sacolinha. 

Vamos criar essa conscientização, e sempre quando verem alguém jogando lixo na rua, chame a atenção, não tenha receio ou vergonha, pois quem deveria se sentir mal é o poluidor.

Dúvidas sobre reciclagem.

Foto: Marcela Pimenta (flickr)


1. O lixo reciclável deve sempre estar seco e limpo

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas,
pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

2. E o isopor?

Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.

3. Como separar o lixo doméstico?

Primeiro de tudo: não misture o lixo reciclável com material orgânico, como sobras de alimentos e cascas de frutas e legumes. Coloque o lixo em sacos separados para plásticos, vidros, metais e papéis. ATENÇÃO: lave bem as embalagens, como latas, garrafas e frascos de vidro. Deixe tudo bem sequinho antes de embalar.

Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.

4. Como implantar a coleta seletiva no seu prédio?

As ONG ‘s ensinam  que você deve fazer:

- Primeiro de tudo, peça ajuda a voluntários e monte uma equipe. Vocês devem procurar informações sobre a reciclagem, tipos de depósitos, o treinamento dos funcionários, a melhor forma de divulgação com os moradores etc.
De acordo com a aceitação dos outros condôminos, a equipe deve decidir se cada morador levará seu lixo até as lixeiras ou haverá coleta interna em cada apartamento. Depois, é preciso decidir um lugar para armazenar o lixo enquanto espera pela coleta da prefeitura ou dos catadores.

Curiosidades

- A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.

- Mais de 160 mil pessoas vivem no Brasil exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média 2 salários mínimos por mês, segundo a Associação Brasileira de Alumínio.

- O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.

- Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil kW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.

- Cada 100 toneladas de plástico economizam 1 tonelada de petróleo.

- O vidro pode ser infinitamente reciclado.

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.
Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo por ano. Aí se incluem materiais que são tirados da natureza, como papéis, plástico, vidro e alumínio, e podem muito bem ser reaproveitados - em vez de serem simplesmente jogados em aterros sanitários e se transformar em poluição.

Há três coisas que podemos fazer para limitar o impacto do lixo sobre o meio ambiente:Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Filtro de água feito de tampinhas de garrafa pet em Zoo.

Fiquei sabendo do projeto CataZoo, uma campanha a qual achei muito interessante, idealizada por cinco alunos de Relações Públicas da UNEB, que conta ainda com a parceria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e visa arrecadar 2 milhões de tampinhas plásticas para o Zoologico de Salvador.

O que o Zoo vai fazer com 2 milhões de tampinhas?

Construir um filtro para reduzir o consumo e garantir a qualidade da água para os animais do Jardim Zoológico de Salvador, através de um sistema barato e alternativo. Esse número de tampinhas é suficiente para encher e limpar os cinco tanques, responsáveis pelo sistema de filtragem dos hipopótamos, macacos pregos, antas, aves de rapina entre outros animais.

Como  as tampinhas funcionam como filtro?

Segundo o coordenador do Zoo, Gerson Norberto, construção dos filtros poderia ser feita através de um material plástico importado, que custa U$ 1,50 a unidade. “Através das tampinhas se obtém um resultado muito bom e gratuito. A matéria orgânica presente na água de maior granulação será filtrada mecanicamente em filtros de tela plástica, e a de menor granulação será digerida por bactérias anaeróbicas que se alojam nas tampinhas”

Alternativa ecologicamente viável

O filtro feito com as tampinhas é de baixo custo e reutilizável em outras áreas, podendo ser transferido a qualquer momento, permitindo a reciclagem de uma grande quantidade de tampinhas, estimula a população a fazer coleta seletiva de lixo, alerta para a necessidade de reutilizar materiais e ajuda os animais do Zoo de Salvador a ter uma água de melhor qualidade.
Eu achei a idéia fantástica, e dependendo da qualidade do filtro feito com as tampinhas,  ele poderia ser utilizado em outras áreas ou até melhorado para isso, tendo em vista os NMP – NÚMERO MAIS PROVÁVEL de coliformes reduzidos no processo.
Mais informações sobre a Campanha CataZoo clique nos links:
Blog: Catazoo
Twitter: @ccatazoo
Email: campanhacatazoo@gmail.com

Resíduos da arborização urbana podem ser reaproveitados.


Biomassa verde:
Resíduos vegetais, principalmente gerados pela poda de árvores e pela manutenção de jardins, representam uma porção importante do lixo gerado em todas as cidades.
Mas, até hoje, não existem programas de destinação adequada desse material - menos ainda de sua reciclagem ou reaproveitamento.
Foi esta constatação que ensejou a pesquisa da engenheira florestal Ana Maria de Meira, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP. Em seu trabalho, Ana Maria propõe um modelo de gestão para os resíduos da arborização urbana - como madeira (galhos e troncos), folhas, flores e frutos.
Árvores urbanas:
A pesquisa foi feita em Piracicaba, no interior de São Paulo, uma cidade de porte médio, que gera em média 180 toneladas desse material por mês, sendo 69% composto por ramos e galhos finos de até 8 centímetros (cm) de diâmetro.

Educação para o verde:
O plano de gestão proposto por Ana Maria segue três linhas de ação: a redução da geração, a valorização dos resíduos e a disposição final, em casos emergenciais.
A redução da geração pode ser obtida por meio da definição de critérios de poda e remoção mais adequados, da capacitação da mão de obra que executa essas atividades, da escolha das espécies, das condições do plantio e condução do crescimento, além da educação da população para que entenda a importância da arborização urbana.
"Não há treinamento da mão de obra responsável pelo serviço e a própria relação dos moradores com as árvores não tem um vínculo tão forte que pudesse impedir a derrubada de muitas delas", explica a pesquisadora.
Valorização do lixo:
Em relação à valorização ou aproveitamento, Ana Maria destaca que é preciso conhecer o material para a tomada de decisão mais adequada.
"Fizemos a caracterização, quantificando o volume por classe de diâmetro; determinando a densidade, o teor de umidade, a cor, a quantidade de carbono fixo, cinzas etc. Essas variáveis indicarão se os resíduos poderão ser desdobrados em tábuas ou transformados em pequenos objetos de madeira, móveis, equipamentos urbanos, esquadrias para serem usadas em habitação popular; o seu potencial energético para uso como lenha, carvão, briquete ou pellets; a possibilidade de produzir composto orgânico, entre outras formas de valorização. Com isso é possível separar o material para diferentes destinações, obtendo o máximo de retorno econômico, social e ambiental", explica a engenheira florestal.
Descarte adequado do lixo:

A terceira linha de ação do plano de gestão é a disposição final.
O plano propõe redução na geração de resíduos ou valorização desse material mas, conforme relata a professora Adriana Maria Nolasco, em algumas situações isso não é viável: "Imaginemos um caso de uma prefeitura de pequeno porte que não possui recursos financeiros ou mão de obra qualificada. Mesmo assim ela terá de dar um destino final ao resíduo".
A pesquisa propõe o descarte de forma adequada, em local apropriado, com segurança, sem risco de incêndio, que não se despeje simplesmente em terrenos baldios e sim em aterros ou áreas próprias controladas. "Dadas as características desse resíduo, a disposição não é a forma de manejo mais indicada, mas diante da necessidade, que se faça da forma menos impactante possível", comenta a professora.
Outra forma de destino ao material excedente é a parceria entre os municípios. "As prefeituras podem, inclusive, encontrar formas de arranjo e o material de uma determinada localidade pode, por exemplo, ser transferido para um outro município que já aproveita esse resíduo", ressalta Ana Maria.
Brinquedos nascidos do lixo:
Na mesma linha de pesquisa, duas alunas do curso de Engenharia Florestal da Esalq, Renata Carolina Gatti e Juliana Paschoalini Arthuso, desenvolveram brinquedos e pequenos objetos usando esses resíduos.
As peças fazem parte de um portfólio de brinquedos que servirá de modelo para produção em programas municipais. Em 2010, o projeto continua com um grupo de estagiários desenvolvendo outros produtos.

Reduzir, reutilizar e reciclar.