
Desejo a todos um ótimo começo de ano cheio de luz, paz e muito amor.
Agradeço a todos que acompanham o meu blog. Assim que puder, retorno as postagens.
Um grande abraço.
E não esqueçam, a preservação é o caminho.
Preservar, interagir e inovar.
A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.
Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.
E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?
Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.
Faça você sua composteira
Video de como fazer compostagem orgânica.
A cultura do saco plástico está profundamente enraizada na sociedade brasileira. Mesmo sabendo que estes indesejáveis sacos de supermercado, drogarias e praticamente todo o comécio varejista causam enorme impacto no meio ambiente, o brasileiro segue consumindo números inaceitáveis deste utensílio. A grande maioria das sacolas plásticas disponíveis em supermercados brasileiros são feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor. Nos mares, além de enfeiar a paisagem, podem matar animais como tartarugas, que são vítimas frequentes pois confundem o material com as medusas, sua presa natural.
Leia mais sobre este assunto no artigo Consumo de sacos plásticos, do portal Mundo Quente.A SBBr sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.
Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ninguém deve correr riscos. Preconiza-se hoje o sexo seguro, sempre com a camisinha, para se evitar a escalada da AIDS, mas não se condena o amor. Pois com as plantas é da mesma forma: vamos continuar tendo nossas bromélias, como é de direito de todos, mas sempre com a máxima responsabilidade.
A SBBr respeita a vida, por isto firmou em 2001 um termo de cooperação técnica com a Comlurb para pesquisar produtos capazes de eliminar as larvas de mosquitos e outros insetos nos tanques das bromélias. O fruto desta parceria foi a descoberta de soluções simples e eficientes que hoje beneficiam toda a população.
Veja abaixo como cuidar das bromélias:
Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:
Deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;
Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;
Também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;
Se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total.
Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios:
Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 - testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. Não há perigo para animais domésticos ou para o homem. Outras alternativas são os inseticidas comerciais, comercializados com recomendação agronômica, uma vez por semana. A SBBr recomenda o serviço realizado por empresas de manutenção profissional que tenham agrônomo responsável.
Os colecionadores e produtores de bromélias já realizam combate sistemático a pragas e, com isso, aplicam inseticidas com freqüência. Não há notificação de focos em qualquer desses estabelecimentos.
IMPORTANTE: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.
A manutenção dos jardins e espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância nos ecossistemas. É crime ambiental, inafiançável, extrair ou destruir bromélias dos ambientes naturais!
Ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.