Impactos na agricultura.

MAU USO DO SOLO vem agravando ainda mais os impactos na agricultura.

Analisando os impactos na agricultura temos como primeira conseqüência é o aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, como segunda a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica.

Analisando o caso da soja, segundo o estudo feito, há uma redução média de 60% na área favorável para o cultivo de soja, onde a região sul seria a mais afetada, com forte redução de produção.

Analisando várias culturas, percebemos um maior impacto relativo ao aumento de temperatura para a soja. O aumento na temperatura reduziria o risco de geada, porém aumentaria os riscos de abortamento de flores.

Para o caso do café, considerando um aumento de 1º C, e a redução das áreas cultivadas com café nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo o impacto econômico previsto é estimado em US$ 375 milhões por ano, equivalente à redução de 4 milhões de saca de café/ano.

Na Amazônia
Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.

GADO: As florestas têm sido derrubadas para dar lugar a pastagens.

Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.

Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.

Fonte: http://www.mundoquente.com.br

Projeto ESCOLA AMIGA DO PLANETA – REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental

Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.” – Ghandi

1. ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO – O projeto tem início com um seminário interno de apresentação para a comunidade escolar, aberto pela direção da escola, demonstrando seu engajamento. Na ocasião será exibido DVD que acompanha a Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” sobre o projeto com enfoque nos temas norteadores ÁGUA SEM ÓLEO, CONSUMIDOR RESPONSÁVEL E ESCOLA SEM CARBONO. Dependendo da agenda do autor e dos entendimentos quanto ao pagamento do seu pró-labore, o evento poderá contar com a participação do autor com PALESTRA de apresentação do Projeto seguido de seção de autógrafos em seus livros, que deverão ser adquiridos com antecedência pela escola interessada.

2. CAPACITAÇÃO – Os professores indicados pela Escola, receberão uma bolsa integral para o CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA, realizado em parceria com a UFF – Universidade Federal Fluminense, que concederá certificado, e que terá módulos específicos sobre a implantação do projeto na escola, a implantação do Clube de Amigos do Planeta, e o uso dos livros do autor em sala de aula.

3. CAMPANHAS AMBIENTAIS – as Escolas utilizarão os infográficos e os cartazes enviados através da Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” para estimular os alunos a organizarem atividades nas seguintes datas comemorativas:

CAMPANHA “ÁGUA SEM ÓLEO” - DIA MUNDIAL DA ÁGUA (22 de março) - 1º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e mudanças de atitudes para evitar a poluição da ÁGUA pelo óleo de cozinha usado.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher em sua casa, durante o trimestre todo o óleo de cozinha usado que deverá ser trazido para a escola acondicionado em garrafas PET de 1,5 litros. Os alunos receberão informações sobre o impacto desse óleo nas águas quando jogado fora, o impacto da ingestão de frituras na saúde humana, etc. Também saberão sobre mudanças climáticas, biodiesel, entre outras informações, para avaliar a importância da destinação que será dada ao óleo usado que, ao término do trimestre, será recolhido por serviço de coleta e encaminhado para uma recicladora de óleo, para a produção de biodiesel que, adicionado ao diesel de ônibus e caminhões, contribuirá para a diminuição do aquecimento global.

CAMPANHA “CONSUMIDOR RESPONSÁVEL” - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (05 de junho) - 2º TRIMESTRE, para refletir sobre nossos hábitos de consumo e estimular o CONSUMO RESPONSÁVEL.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as pilhas, baterias de celulares usadas e acondicionar em garrafas PET e também sucatas de lixo tecnológico (computadores e periféricos, monitores de TV, etc.) acondicionadas em caixas de papelão e, ao final do trimestre deverão trazer este material para a escola. Os alunos receberão informações sobre o impacto ambiental deste tipo de resíduo, sobre o problema das cidades em encontrar locais para o descarte final dos rejeitos, sobre obsolescência planejada que leva ao descarte de materiais ainda úteis, sobre os direitos dos cidadãos enquanto consumidores, sobre marketing ambiental, sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, ética empresarial, etc., a fim de compreenderem o papel e a responsabilidade solidária que une fabricantes, distribuidores e comerciantes e o papel dos consumidores. Ao final do trimestre, as pilhas e baterias serão devolvidas aos fabricantes e o lixo tecnológico será encaminhado para Centros de Recondicionamento de Computadores e posteriormente serão destinados à implantação de Centros de Inclusão Digital em parceria com as Associações de Moradores das comunidades de baixa renda vizinhas à escola.

CAMPANHA “ESCOLA SEM CARBONO” - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE (21 de setembro) - 3º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e a mudança de atitudes dos alunos em relação às MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as latinhas de alumínio de bebidas, amassando-as para redução do volume, e acondicionando numa caixa de papelão, trazendo para a escola na data combinada. Com os recursos da venda das latinhas a Escola irá adquirir mudas de árvores nativas da região para plantio pelos próximos alunos, em regime de mutirão, em unidade de conservação próxima da escola, em parceria com a Administração da Unidade de Conservação e/ou do Serviço de Parques e Jardim da cidade. Cada aluno será fotografado ao lado de sua árvore e a foto será veiculada através do site do Projeto ancorado no Portal do Meio Ambiente. As árvores plantadas servirão para compensar as emissões de carbono da escola naquele ano. Os alunos aprenderão a calcular as emissões da escola, conhecerão sobre o papel das árvores na neutralização do carbono através da fotossíntese; saberão a diferença entre árvores comerciais e árvores nativas; conhecerão o que são unidades de conservação da natureza, onde as árvores ficam preservadas para sempre, e qual é a sua importância como ‘fábrica de água e de ar’ para a qualidade de vida nas cidades; conhecerão sobre biodiversidade e que espécies de árvores são nativas da região e por que estas são mais adequadas que espécies de outras regiões.

4. CLUBE DE AMIGOS DO PLANETA – cada Escola irá promover eleição direta para escolher 15 meninos e 15 meninas mais engajados e dispostos a participar da fundação do Clube de Amigos do Planeta, que passará a funcionar na própria escola com as características de uma ONG (organização da sociedade civil, sem fins lucrativos), com estatutos e diretoria. A Escola deverá estimular o Clube oferecendo um espaço para reuniões e, se possível, também acesso a telefone, internet e computador, para as atividades do Clube. Cada Clube participará da Rede Brasileira de Clubes de Amigos do Planeta, ancorada no Portal do Meio Ambiente e adotará a meta de executar, no mínimo, uma ação concreta pela melhoria do meio ambiente local a cada mês.

O objetivo não é adequar o comportamento das(os) educandas(os) a um padrão pré-existente, definido externamente como sendo ambiental ou politicamente correto. O conteúdo das mudanças de procedimento, atitude, comportamento, opção política, escolhas enquanto consumidor, enquanto produtor, as modificações tecnológicas, deve ser definido com ou a partir das(os) educandas(os), imersos em seu contexto cultural, político, ambiental. A relação educador(a)-educanda(o) é um encontro de saberes, um diálogo democrático sobre a realidade vivida, não há saberes mais importantes, não há hierarquia de conhecimentos. Esta concepção libertária de educação emana de Paulo Freire, da Educação Popular, das práticas educacionais dos Movimentos Sociais e de outros educadores e teóricos sociais e do ambientalismo. seu fundamento político é a Democracia Radical que reconhece que cada ser humano detém o direito à participação, à definição do futuro e à construção da sua realidade. O desafio para esta educação passa pela emancipação de dominados e dominadores, explorados e exploradores.

Os(as) Amigos e Amigas do Planeta Ambientais desempenham um papel de liderança na medida em que intencionalmente deflagram processos reflexivos, na medida em que estão inconformadas(os) com a realidade tal qual se apresenta, na medida em que estão observando aspectos e alternativas que os demais talvez não estejam percebendo ou talvez simplesmente não acreditem que possam fazer frente ao que está estabelecido. Este papel de liderança deve ser entendido No marco da democracia radical, dentro da perspectiva de que todas(os) têm direito e devem participar da definição do futuro. O futuro desejado é um contexto no qual os diversos processos transformadores da realidade socioambiental encontram diferentes lideranças, a cada momento.

As informações, os cardápios de conteúdos, os foros de participação criados pela REBIA para os Amigos do Planeta não devem ser privatizados, são espaços e conhecimentos públicos. Deve haver, por parte dos(as) Amigos e Amigas do Planeta, dos Clubes e da Rede, a busca por socializar práticas, debates e conhecimentos. Esta busca se efetiva na preocupação permanente com a democratização das informações socioambientais geradas pelo Clube através da atualização de sua página no Portal do Portal do Meio Ambiente, e da participação através dos Fóruns da REBIA.

Os(as) Amigos e Amigas do Planeta ambientais inserem-se na trajetória das conquistas democráticas e da cidadania ambiental em nosso país e que teve por porta de entrada diferentes origens profissionais, de militância política, estudantil, ambientalista.

Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br

Nossa maior riqueza vem se perdendo.


As florestas são os ambientes mais ricos da Terra em biodiversidade. Se isso não bastava para que o homem preservasse esses ricos santuários, acabou de ganhar mais um motivo:estudo recomenda a preservação da flora para salvar o clima.
As plantas ajudam atuando de diversas maneiras benéficas para o meio ambiente. No entanto, podemos dizer que são vitais para nossa sobrevivência devido ao processo da fotossíntese, que "sequestra" moléculas de carbono e produz oxigênio.
Nos 500 anos de sua história, o Brasil desmatou aproximadamente 30% de suas florestas. O mais assustador nesta estatística é que a maior parte foi devastada nos últimos 50 anos.
A Mata Atlântica, bioma com a maior biodiversidade do mundo, foi quem mais sofreu, perdendo cerca de 751.000 km². Já o Cerrado vem perdendo espaço para o concreto em ritmo alarmante.
A desertificação e as secas serão cada vez mais frequentes com a aceleração do aquecimento global. Lembram da seca de 2005 na Amazônia? O fenômeno criou uma emissão gigante de CO2. Matou árvores e animais, gerou mais gases do efeito estufa do que as emissões anuais da Europa e do Japão.
Vai faltar água. E as plantas estão diretamente relacionadas a ela. Vemos o homem derrubando as matas ciliares que protegem os rios da poluição e do assoreamento, gerando uma enorme perda ambiental. Na verdade o que faltará não é o elemento água, mas sim as fontes de água limpa.
"A água é o elemento vital para a vida na Terra e o aquecimento global está perturbando a dinâmica deste mineral no planeta."
Outra razão para mantermos as florestas de pé: estes habitats são considerados "farmácias vivas", ou seja, há muitas substâncias nas plantas para uso medicinal. Graças a isto, nossas florestas são alvo de grande interesse de cientistas no mundo todo.
Vítimas do aquecimento global, as plantas passam a consumir menos gás carbônico. Isto significa que quanto mais o planeta esquentar, menos as plantas vão ajudar a conter o aquecimento.
Em muitos países, a principal fonte de cuidados com a saúde ainda vem das plantas.
Para minimizar o problema, plante árvores nativas, pois só elas são capazes de devolver à natureza o equilíbrio perdido. Exija do governo a proteção de nossas florestas.
Espalhe a idéia!


Sabão feito com óleo de cozinha.

Uma forma de diminuir o efeito estufa e a contaminação das águas

A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. O professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alexandre D'Avignon, explica que a decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas redes de esgoto.

Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias".

Além disso, um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água - o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres vivos como plantas, peixes e microorganismos. E ele também impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes.

Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e está no final do blog.

Quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.

"Se nós conseguirmos dar algum valor de compra desse óleo para o catador, para que ele seja usado na produção de biodiesel, a gente vai fazer com que haja um ciclo de vida desse produto, para que ele volte para o sistema produtivo e produza biodiesel e isso substitua o consumo de óleo diesel"

Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha

Material
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama

Video aula para o preparo:
http://www.youtube.com/watch?v=H3oRKfiEr8k


[Recicle suas idéias e preserve o meio ambiente]