Desejo a todos um ótimo começo de ano cheio de luz, paz e muito amor.
Agradeço a todos que acompanham o meu blog. Assim que puder, retorno as postagens.
Um grande abraço.
E não esqueçam, a preservação é o caminho.
Só arroto de boi equivale a 69% dos gases-estufa por desmate no Cerrado.
Parece brincadeira, maaas...
As emissões de metano liberadas por arrotos de bois e vacas que pastam no Cerrado equivalem a nada menos que 69% do total de gases-estufa emitidos por desflorestamento e queimadas para pastagens nessa região. O bom funcionamento estomacal do gado libera metano (CH4), um gás suficientemente potente para entrar nos cálculos do aquecimento global .
Na Amazônia o rebanho bovino não é tão ambientalmente incorreto: a fermentação entérica naquele bioma equivale a 10% do estrago causado para implantar pastagens.
Os dados são de estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. O trabalho mostra, pela primeira vez, que metade das emissões de gases-estufa do Brasil vem da pecuária .
Para reduzir essa fermentação nociva ao planeta, os especialistas recomendam melhoria genética do rebanho e “melhoria na dieta”.
O Brasil tem aproximadamente 190 milhões de cabeças de gado, o maior rebanho bovino comercial do mundo. Dá um boi ou vaca para cada habitante. As exportações da carne representam cerca de 24% da produção total, sendo a Rússia a maior importadora.
A boa notícia é que as emissões da pecuária recuaram de 1,090 bilhão de toneladas para 813 milhões entre 2003 e 2008, seguindo o recuo do desmatamento em si. Na Amazônia, o recuo foi de 775 milhões para 499 milhões; no Cerrado, 231 milhões para 229 milhões; no resto do país, 87 milhões para 84 milhões.
Freando o Aquecimento Global.
Certifique-se de que seu carro está com o motor regulado - isto permitirá que ele funcione com maior eficiência e produza menos gases nocivos;
Descoberta pode gerar métodos para salvar as populações em perigo.
Impactos na agricultura.
Analisando os impactos na agricultura temos como primeira conseqüência é o aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, como segunda a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica.
Analisando o caso da soja, segundo o estudo feito, há uma redução média de 60% na área favorável para o cultivo de soja, onde a região sul seria a mais afetada, com forte redução de produção.
Analisando várias culturas, percebemos um maior impacto relativo ao aumento de temperatura para a soja. O aumento na temperatura reduziria o risco de geada, porém aumentaria os riscos de abortamento de flores.
Para o caso do café, considerando um aumento de 1º C, e a redução das áreas cultivadas com café nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo o impacto econômico previsto é estimado em US$ 375 milhões por ano, equivalente à redução de 4 milhões de saca de café/ano.
Na Amazônia
Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.
GADO: As florestas têm sido derrubadas para dar lugar a pastagens.
Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.
Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.
Fonte: http://www.mundoquente.com.br
Projeto ESCOLA AMIGA DO PLANETA – REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental
1. ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO – O projeto tem início com um seminário interno de apresentação para a comunidade escolar, aberto pela direção da escola, demonstrando seu engajamento. Na ocasião será exibido DVD que acompanha a Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” sobre o projeto com enfoque nos temas norteadores ÁGUA SEM ÓLEO, CONSUMIDOR RESPONSÁVEL E ESCOLA SEM CARBONO. Dependendo da agenda do autor e dos entendimentos quanto ao pagamento do seu pró-labore, o evento poderá contar com a participação do autor com PALESTRA de apresentação do Projeto seguido de seção de autógrafos em seus livros, que deverão ser adquiridos com antecedência pela escola interessada.
2. CAPACITAÇÃO – Os professores indicados pela Escola, receberão uma bolsa integral para o CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA, realizado em parceria com a UFF – Universidade Federal Fluminense, que concederá certificado, e que terá módulos específicos sobre a implantação do projeto na escola, a implantação do Clube de Amigos do Planeta, e o uso dos livros do autor em sala de aula.
3. CAMPANHAS AMBIENTAIS – as Escolas utilizarão os infográficos e os cartazes enviados através da Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” para estimular os alunos a organizarem atividades nas seguintes datas comemorativas:
CAMPANHA “ÁGUA SEM ÓLEO” - DIA MUNDIAL DA ÁGUA (22 de março) - 1º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e mudanças de atitudes para evitar a poluição da ÁGUA pelo óleo de cozinha usado.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher em sua casa, durante o trimestre todo o óleo de cozinha usado que deverá ser trazido para a escola acondicionado em garrafas PET de 1,5 litros. Os alunos receberão informações sobre o impacto desse óleo nas águas quando jogado fora, o impacto da ingestão de frituras na saúde humana, etc. Também saberão sobre mudanças climáticas, biodiesel, entre outras informações, para avaliar a importância da destinação que será dada ao óleo usado que, ao término do trimestre, será recolhido por serviço de coleta e encaminhado para uma recicladora de óleo, para a produção de biodiesel que, adicionado ao diesel de ônibus e caminhões, contribuirá para a diminuição do aquecimento global.
CAMPANHA “CONSUMIDOR RESPONSÁVEL” - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (05 de junho) - 2º TRIMESTRE, para refletir sobre nossos hábitos de consumo e estimular o CONSUMO RESPONSÁVEL.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as pilhas, baterias de celulares usadas e acondicionar em garrafas PET e também sucatas de lixo tecnológico (computadores e periféricos, monitores de TV, etc.) acondicionadas em caixas de papelão e, ao final do trimestre deverão trazer este material para a escola. Os alunos receberão informações sobre o impacto ambiental deste tipo de resíduo, sobre o problema das cidades em encontrar locais para o descarte final dos rejeitos, sobre obsolescência planejada que leva ao descarte de materiais ainda úteis, sobre os direitos dos cidadãos enquanto consumidores, sobre marketing ambiental, sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, ética empresarial, etc., a fim de compreenderem o papel e a responsabilidade solidária que une fabricantes, distribuidores e comerciantes e o papel dos consumidores. Ao final do trimestre, as pilhas e baterias serão devolvidas aos fabricantes e o lixo tecnológico será encaminhado para Centros de Recondicionamento de Computadores e posteriormente serão destinados à implantação de Centros de Inclusão Digital em parceria com as Associações de Moradores das comunidades de baixa renda vizinhas à escola.
CAMPANHA “ESCOLA SEM CARBONO” - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE (21 de setembro) - 3º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e a mudança de atitudes dos alunos em relação às MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as latinhas de alumínio de bebidas, amassando-as para redução do volume, e acondicionando numa caixa de papelão, trazendo para a escola na data combinada. Com os recursos da venda das latinhas a Escola irá adquirir mudas de árvores nativas da região para plantio pelos próximos alunos, em regime de mutirão, em unidade de conservação próxima da escola, em parceria com a Administração da Unidade de Conservação e/ou do Serviço de Parques e Jardim da cidade. Cada aluno será fotografado ao lado de sua árvore e a foto será veiculada através do site do Projeto ancorado no Portal do Meio Ambiente. As árvores plantadas servirão para compensar as emissões de carbono da escola naquele ano. Os alunos aprenderão a calcular as emissões da escola, conhecerão sobre o papel das árvores na neutralização do carbono através da fotossíntese; saberão a diferença entre árvores comerciais e árvores nativas; conhecerão o que são unidades de conservação da natureza, onde as árvores ficam preservadas para sempre, e qual é a sua importância como ‘fábrica de água e de ar’ para a qualidade de vida nas cidades; conhecerão sobre biodiversidade e que espécies de árvores são nativas da região e por que estas são mais adequadas que espécies de outras regiões.
4. CLUBE DE AMIGOS DO PLANETA – cada Escola irá promover eleição direta para escolher 15 meninos e 15 meninas mais engajados e dispostos a participar da fundação do Clube de Amigos do Planeta, que passará a funcionar na própria escola com as características de uma ONG (organização da sociedade civil, sem fins lucrativos), com estatutos e diretoria. A Escola deverá estimular o Clube oferecendo um espaço para reuniões e, se possível, também acesso a telefone, internet e computador, para as atividades do Clube. Cada Clube participará da Rede Brasileira de Clubes de Amigos do Planeta, ancorada no Portal do Meio Ambiente e adotará a meta de executar, no mínimo, uma ação concreta pela melhoria do meio ambiente local a cada mês.
O objetivo não é adequar o comportamento das(os) educandas(os) a um padrão pré-existente, definido externamente como sendo ambiental ou politicamente correto. O conteúdo das mudanças de procedimento, atitude, comportamento, opção política, escolhas enquanto consumidor, enquanto produtor, as modificações tecnológicas, deve ser definido com ou a partir das(os) educandas(os), imersos em seu contexto cultural, político, ambiental. A relação educador(a)-educanda(o) é um encontro de saberes, um diálogo democrático sobre a realidade vivida, não há saberes mais importantes, não há hierarquia de conhecimentos. Esta concepção libertária de educação emana de Paulo Freire, da Educação Popular, das práticas educacionais dos Movimentos Sociais e de outros educadores e teóricos sociais e do ambientalismo. seu fundamento político é a Democracia Radical que reconhece que cada ser humano detém o direito à participação, à definição do futuro e à construção da sua realidade. O desafio para esta educação passa pela emancipação de dominados e dominadores, explorados e exploradores.
Os(as) Amigos e Amigas do Planeta Ambientais desempenham um papel de liderança na medida em que intencionalmente deflagram processos reflexivos, na medida em que estão inconformadas(os) com a realidade tal qual se apresenta, na medida em que estão observando aspectos e alternativas que os demais talvez não estejam percebendo ou talvez simplesmente não acreditem que possam fazer frente ao que está estabelecido. Este papel de liderança deve ser entendido No marco da democracia radical, dentro da perspectiva de que todas(os) têm direito e devem participar da definição do futuro. O futuro desejado é um contexto no qual os diversos processos transformadores da realidade socioambiental encontram diferentes lideranças, a cada momento.
As informações, os cardápios de conteúdos, os foros de participação criados pela REBIA para os Amigos do Planeta não devem ser privatizados, são espaços e conhecimentos públicos. Deve haver, por parte dos(as) Amigos e Amigas do Planeta, dos Clubes e da Rede, a busca por socializar práticas, debates e conhecimentos. Esta busca se efetiva na preocupação permanente com a democratização das informações socioambientais geradas pelo Clube através da atualização de sua página no Portal do Portal do Meio Ambiente, e da participação através dos Fóruns da REBIA.
Os(as) Amigos e Amigas do Planeta ambientais inserem-se na trajetória das conquistas democráticas e da cidadania ambiental em nosso país e que teve por porta de entrada diferentes origens profissionais, de militância política, estudantil, ambientalista.
Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br
Nossa maior riqueza vem se perdendo.
Sabão feito com óleo de cozinha.
A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. O professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alexandre D'Avignon, explica que a decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas redes de esgoto.
Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias".
Além disso, um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água - o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres vivos como plantas, peixes e microorganismos. E ele também impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes.
Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e está no final do blog.
Quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.
"Se nós conseguirmos dar algum valor de compra desse óleo para o catador, para que ele seja usado na produção de biodiesel, a gente vai fazer com que haja um ciclo de vida desse produto, para que ele volte para o sistema produtivo e produza biodiesel e isso substitua o consumo de óleo diesel"
Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha
Material
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama
Video aula para o preparo:
http://www.youtube.com/watch?v=H3oRKfiEr8k
[Recicle suas idéias e preserve o meio ambiente]
Compostagem orgânica.
A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos (representam 40% do total de Resíduos Sólidos Urbanos que produzimos em casa), transformando-os em composto para o solo. Uma solução ideal para quem tenha uma horta, quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental que esses resíduos poderiam ter caso fossem parar, por exemplo, a um aterro.
A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.
Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.
E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?
Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.
Faça você sua composteira
Video de como fazer compostagem orgânica.
Como reduzir o consumo de água doce?
Muitos não entendem, por mais que lavem a louça com menos água, e lavem o carro e calçadas somente com baldes, não parece haver redução na escassez de água doce no mundo. O que está acontecendo? É um efeito do aquecimento global? De modo algum.
Quem consome mais água no Brasil?
Uso na agropecuária – 80% (sendo 69% na irrigação e 11% na produção animal)Uso residencial – 13% (sendo 11% urbano e 2% rural)Uso industrial – 7%O uso na agropecuária é mais de seis vezes maior do que o uso residencial. Se vivêssemos no aperto, reduzindo o consumo residencial de água em 50%, reduziríamos menos de 7% do total de água utilizada no Brasil. Quando consideramos quanta água cada habitante produz por dia, não vale contar só o consumo doméstico, mas também quanta água foi necessária para produzir o alimento consumido pela mesma.
Para quê a irrigação gasta tanto?
Pode parecer irreal, mas o Brasil é um dos países que menos irriga suas lavouras, mesmo sendo o país que mais possui água doce disponível de todo o planeta, com 11,6% do total mundial. O Brasil irriga menos de 6% de sua área plantada, que é de 55 milhões de hectares (obs: 1hectare = 10.000 metros quadrados), o que corresponde a mais de 37 milhões de Estádios do Maracanã. Mesmo assim, a irrigação consome 69% do total no Brasil.
Produzir alimento para os 6,5 bilhões de habitantes do planeta não é fácil, a produção agrícola mundial chega a produzir anualmente 5,5 bilhões de toneladas de alimentos.
Para que isso possa ocorrer, cerca de um quinto dos 1,4 bilhões de hectares plantados é irrigado. Mas não se confunda, devido à maior produtividade dos campos irrigados em relação aos de sequeiro (sem irrigação), a agricultura irrigada produz quase metade da produção mundial de alimentos.
Para se ter noção, o arroz de sequeiro produz aproximadamente 2 toneladas por hectare, e o arroz irrigado produz de 8 a 10 toneladas por hectare. Podemos notar que sem a agricultura irrigada, seria impossível a produção de alimentos para toda a população, mesmo que todas as áreas agricultáveis fossem utilizadas.
Como reduzir o consumo de água?
É evidente que a melhor maneira de reduzirmos qualquer gasto é investir no uso racional no setor que mais utiliza o recurso. Por mais que a atividade agrícola irrigada seja altamente tecnificada no Brasil, muito ainda pode ser melhorado. A aplicação excessiva ou desnecessária de água no solo é algo que não recebe a atenção devida.O investimento em soluções para a redução do consumo de água na agricultura, mantendo-se a produtividade, é um dos pontos principais dessa luta. Além disso, a orientação sobre boas práticas agrícolas é fundamental.É necessário que as atenções não fiquem presas ao consumo doméstico, que representa uma parcela muito pequena do consumo total, concentrando as atenções ao uso na agropecuária.
Então não adianta nada economizarmos água em casa?
Não é bem assim. Em termos de redução do consumo de água doce, a economia residencial pode não ser tão representativa. Mas devemos lembrar que a agricultura irrigada, diferentemente do uso residencial, não necessita tratamento.
Devemos lembrar que o tratamento de água nas ETAs (Estação de Tratamento de Água) é um processo difícil e muito caro, pesando no orçamento público. A redução de gastos residenciais reduz os gastos públicos, reduzindo os impostos, além de ajudar no orçamento doméstico.
Fonte dos dados: ANA – Agência Nacional de Águas
Desmatamento na Amazônia avança em áreas protegidas
As unidades de conservação mais atingidas estão no Pará, na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu e nas Florestas Nacionais do Jamanxim e de Altamira. As áreas ficam na região de influência da BR-163, da Rodovia Transamazônica e na Terra do Meio, um conjunto de unidades de conservação pressionado pelo avanço da pecuária.
O Pará se manteve na liderança do desmatamento, com 209 km² de florestas a menos em agosto, 76% do total registrado pelo Imazon no período. Mato Grosso aparece em seguida, com 22 km² de desmate (8% do total) e em terceiro lugar está o Amazonas, com 6 km² de novas áreas derrubadas (6% do total).
Em relação a agosto de 2008, quando o Imazon verificou 102 km² de desmatamento, houve aumento de 167%. No entanto, o levantamento aponta que parte do desmate registrado em agosto deste ano pode ter ocorrido nos meses anteriores, quando a cobertura de nuvens impedia a visualização dos satélites.
O levantamento do Imazon é paralelo à estimativa oficial, calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou 498 km² de desmatamento em agosto
Reciclagem de Pneus.
O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.
Água: Até quando teremos?
Aos sábados de 7 a 5 de Dezembro de 2009.
Com o objetivo de trocar conhecimentos e discutirtemas atuais
Cursos:
Delineamento Experimental - 30h / 20 vagas
Profs. Clarissa Pinto Leite e Carla Ramos.
Amostragem em ambientes marinhos: técnicas, problemase desafios -
30h / 20 vagas
Prof.Gabriel Barros.
Introdução ao estudo da Ecologia comportamental - 30h / 20 vagas
Profs. Alzira Kelly Roriz e Anne Costa.
Ecologia e conservação de Cetáceos - 16h / 20 vagas
Prof. Clarêncio Baracho.
Estrutura, composição, distribuições de vegetação - 16h / 20 vagas
Prof. Maria Auxiliadora Costa
Horário dos cursos:
30h -> Das 8h às 13h. ( As 5h restantes serão de práticas no dia 28 das 13h às 18h. )16h -> Das 8h às 12h ( nos quatro primeiros sábados )
Inscrições: 5kg de alimento.
ramos.carla@gmail.com ou clarismachado@gmail.com
Campanha faça Xixi no banho!!!!!
A história das coisas
http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
Você é um consumidor consciente ou um consumista?
O consumo é necessário para sobrevivermos, ou você vive sem se alimentar, sem se vestir, sem se deslocar? Claro que não! Agora consumismo está associado a exagero, a supérfluo, ao perdulário. Pode pensar como exemplo de consumismo o padrão ocidental, em especial o estadunidense, ou seja, vamos às compras baby, mesmo sem precisar de nada! Hoje o mundo já sofre com as mazelas, as moléstias do consumismo, das compras impensadas e não sustentável. Isso vem exaurindo os recursos naturais, em especial as matérias-primas e a energia. Estamos caminhando para um colapso ambiental e prova disso são as mudanças climáticas que vem ocorrendo no Planeta Terra.
A organização não-governamental Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que é uma organização reconhecida mundialmente vem apresentando estudos que mostram a necessidade de se repensar o ato de consumir. Segundo o próprio Instituto Akatu o Planeta Terra não conseguira suprir toda a demanda que cada vez é maior por matéria-prima e energia da sociedade de consumo.Hoje com a chamada globalização difundi-se a idéia de que é necessário consumir pra alcançar a felicidade. Parte da sociedade adquire muitos objetos supérfluos enquanto outra parte passa fome ou sofre com doenças do início do século passado como a tuberculose. Há um consumo impensado desenfreado e isso vem atingindo geração presente e as futuras.
O consumismo não nos dá boas perspectivas sociais e ambientais. Hoje estamos presenciando os altos níveis de obesidade, as dívidas pessoais crescentes, a infelicidade crescente, o menor tempo livre para o lazer, o meio ambiente maltratado e por fim, o aumento da violência para sustentar o consumismo de quem não tem um bom nível de renda ou então de pessoas gananciosas que sempre querem mais.Não há paz e felicidade na sociedade consumista, pois o capitalismo exclui grande uma parte da sociedade. No entanto, para garantir o consumismo esses excluídos partem para a violência. Se analisarmos a violência no Brasil há poucos casos que o individuo rouba, assalta, furta, mata para suprir as suas necessidades básicas, como comer, vestir-se com roupas comuns ou mesmo comprar remédios. Hoje a violência existe para garantir o tênis importado, a roupa de grife, o celular moderno, o aparelho de cd, o carro, a moto, os vícios e claro, as drogas. Em suma, o consumismo, a ganância e a carência pelo supérfluo tira a paz da sociedade. Talvez se as penas por crimes que são praticados para sustentar o supérfluo fossem diferenciadas (bem mais rígidas) os criminosos pensariam antes de querer consumir exageradamente. O marketing também tem culpa disso, pois cria um apetite de consumo onde não há poder aquisitivo pra tanto e diante disso vem à frustração de não poder consumir e consequentemente surge a violência. No Brasil já há canais e programas de televisão que ficam vendendo porcarias supérfluas e infelizmente há quem assiste, se interessa e adquire essas bugigangas inúteis. Também pudera estamos vivendo em um país que a qualidade da educação esta decrescendo cada vez mais. Estamos criando consumistas e não cidadãos, já que hoje quem não tem o poder de compra é um excluído dessa sociedade. É o ato de medir as pessoas pelo que tem e não pelo que é! A sociedade ainda não se deu conta que o consumismo tem diminuído a qualidade de vida das pessoas. Temos que parar de olhar e ter os Estados Unidos da América como um padrão de comparação de forma positiva, pois o que vemos lá é uma sociedade doente, assassina, infeliz, exploradora e individualista, mas a mídia faz de tudo pra mostrar que é o melhor país do mundo.Já existe toda a preocupação em produzir de forma sustentável, diminuindoo consumo excessivo com água, com energia e outros recursos naturais. Entretanto do outro lado, há um apelo à compra, ao consumismo o que acaba por neutralizar as ações positivas da produção. Não há possibilidade de termos um Planeta Terra equilibrado sem nos educarmos para o consumo. Temos que estar “vacinados” contra a busca da felicidade no bem material, como o banho de loja, ou a compra dos produtos supérfluos.É necessário não poluir, não esbanjar água, energia entre outros recursos, mas principalmente e imprescindível racionalizar o consumo e de preferência consumir produtos que poluam menos e que explorem menos a natureza.
“A terra pode oferecer o suficiente pra satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens”.
Gandhi.
Conservação da caatinga
A caatinga é único bioma com limites inteiramente restritos ao território nacional, ou seja, grande parte do seu patrimônio biológico não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo, além do Nordeste do Brasil. Ao se discutir políticas públicas para o estudo e a conservação da biodiversidade desse bioma deve ser levada em consideração essa posição única entre os biomas brasileiros, sendo o último incluído na Avaliação e Ações Prioritárias à Conservação da Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, cujo workshop foi realizado em Petrolina, Pernambuco, em 2000.
Leia aqui sobre uso sustentável da caatinga
SACOLAS PLÁSTICAS: UM PROBLEMA AMBIENTAL
A cultura do saco plástico está profundamente enraizada na sociedade brasileira. Mesmo sabendo que estes indesejáveis sacos de supermercado, drogarias e praticamente todo o comécio varejista causam enorme impacto no meio ambiente, o brasileiro segue consumindo números inaceitáveis deste utensílio. A grande maioria das sacolas plásticas disponíveis em supermercados brasileiros são feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor. Nos mares, além de enfeiar a paisagem, podem matar animais como tartarugas, que são vítimas frequentes pois confundem o material com as medusas, sua presa natural.
Leia mais sobre este assunto no artigo Consumo de sacos plásticos, do portal Mundo Quente.Como fazer Bonsai.
Na realidade, quase todas as árvores e arbustos podem ser usadas para se fazer um bonsai. Mas as melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Essas características ajudam a criar uma melhor ilusão de escala, tornando a planta mais proporcional.
Dica: Para iniciarmos os tratos em um bonsai verdadeiro, isso pode levar anos. Para que a pessoa possa treinar esses tratos, podemos utilizar plantas de rápido crescimento, como suculentas, em vasos grandes, podando-as e modelando-as com arames.
A espécie e muda a ser utilizada deve ser escolhida de acordo com o tipo e forma do bonsai que você deseja fazer.
Para plantar seu bonsai, devemos fazer algumas escolhas, como que vaso e substrato iremos utilizar. Se possível, visite uma loja especializada e veja os materiais disponíveis.
Devemos lembrar que o bonsai irá provavelmente ser mudado diversas vezes de vaso até seu estado final. Quem limita o tamanho do bonsai é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
Como plantar o bonsai no vaso?
a) Passe um arame pelo buraco de drenagem do vaso fixando-o lá. Ele será usado para sustentar a planta no vaso enquanto ela ainda não se encontra suficientemente fixada.
b) Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos de drenagem.
c) Retire a planta do vaso antigo, descartando o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas.
d) Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa. Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de um bonsai.
e) Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo, fixando o tronco com o auxílio do arame de sustentação preso ao dreno.*
f) Complete o vaso com o substrato (meio) desejado. Dê tapas no vaso para acomodar o solo, mas não aperte muito o substrato para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo.
Ao término do processo, regue o vaso lentamente, sem inundar o vaso. Se desejar, coloque algum adubo orgânico na superfície do vaso, em um dos cantos. Nas fases iniciais, as regas devem ser mais freqüentes, já que há poucas raízes e solo no vaso.
Mantenha o novo bonsai por uma semana em um local com pouca luz, para que haja uma boa adaptação ao novo meio. Após esse período, vá levando-o gradualmente a locais com sol da manhã, até o local definitivo.
Com o passar do tempo, cuidando-se bem do bonsai, ele irá adaptar-se às novas condições. Para que dar boas condições ao seu desenvolvimento, siga as orientações do tópico a seguir.
Como e quando regar o bonsai?
Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de oxigênio e apodrecimento por fungos.
As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas, sem qualquer problema, exceto quando há infestação por fungos.
Não utilize os pratos de plantas abaixo dos vasos, pois eles favorecem a inundação do solo, favorecendo o apodrecimento das raízes.
Onde deixar o bonsai?
Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.
Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.
Devo adubar meu bonsai?
Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Inicie com os orgânicos em pó e vá adaptando gradualmente os demais.
Como e quando trocar o bonsai de vaso?
A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.
E se aparecerem pragas ou doenças?
Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.
Recriando elementos da naturezaPodemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.
Acontece em Salvador.
A partir de 2002, essa comemoração ganhou um novo caráter, sendo então criada a Semana do Biólogo. Esse evento proporcionou a realização de debates sobre temas atuais, por meio de mini-cursos, palestras, e mesas redondas.
No ano de 2003, a Semana do Biólogo associou-se ao IV Seminário Interno de Biologia. Essa associação ocasionou um aumento significativo no número de apresentações, seja por meio de painéis, quanto em apresentações orais, o que possibilitou também a participação de outros profissionais que atuam no cenário científico.
Devido a essa maior abrangência em relação à participação no evento, no ano de 2005, a semana ganhou um caráter institucional, sendo oficialmente acrescentado ao semestre letivo do Instituto de Biologia e passou a ser chamada de SEMBIO.
Ainda em 2005, a SEMBIO UFBA aproximou-se dos estudantes do ensino básico com a implantação da Semana de Biologia Júnior (I SEMBIO JR), atendendo as propostas de maior integração com a comunidade não acadêmica, em sintonia com as propostas gerais da Universidade, tendo os indivíduos em formação (crianças e adolescentes) como foco.
Hoje, a SEMBIO UFBA vem com uma proposta unificada e amadurecida, para as ciências biológicas e áreas afins.
Comissão Organizadora da V Semana de Biologia da UFBA
Porque reciclar?
A reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora.
Vamos juntos construir.
Será que definitivamente não é possível que nós humanos nos entendamos?
A Paz e a Confraternização Universal merecem uma reflexão!
Quando cada dia começar, tome uma decisão no mais profundo do seu ser. Mesmo se uma montanha de ódio e violência cair sobre você, prometa-me, irmão, que lembrará: nenhum ser humano é nosso inimigo. Pode haver uma fera morando no coração de uma pessoa, mas não é pelo ódio que ela poderá ser enfrentada ou vencida (...) Mesmo sozinho, siga o caminho da paz e da reconciliação porque só o amor é imortal e vencerá. E, se você escolher colocar os seus passos na pegada do amor, mesmo no caminho longo e difícil, o sol e a luz brilharão iluminando os seus passos.
(Tich Nhat Ham, monge budista)
O domador de leões acerta o chicote na ponta dos dedos ou no lombo dos animais. Depois de um certo tempo, o estalo de chicote no chão, o animal já se intimida e associa o barulho à chibatada. Além disso são usadas barras de ferro. Os macacos são chutados e apanham com chicote e pauladas na face. Muitos têm seus dentes arrancados. Os elefantes, acorrentados, apanham com cabos de machados e paus com ganchos e são frequentemente agarrados com instrumentos pontiagudos pelas trombas, pernas traseiras e orelhas. Os cavalos são açoitados por detrás das orelhas e no nariz. Além disso todos os animais estão sujeitos à constantes choques elétricos, privação de àgua e comida e chicotadas.Os animais do circo trabalham com medo!
A vida é cruel para os animais de circos. A falta de comida, a tortura e o confinamento causa um comportamento agressivo nos animais. Você se lembra do incidente do CircoVostok? No circo Vostok um garotinho de apenas 6 anos foi morto por leões que estavam a 2 dias sem comer. Por serem mantidos em cativeiro, os animais ficam estressados e adquirim hábitos como andar em círculos, morder grades, mastigar correntes ou dormir demais. Muitos animais entram em depressão.
A Bromélia não é um mau Exemplo.
A Sociedade Brasileira de Bromélias - SBBr - é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que reúne estudiosos, cientistas, admiradores, colecionadores e produtores de bromélias do Brasil e de outros países. Essas plantas, face o avanço da epidemia de dengue, se tornaram alvo de suspeitas como possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da moléstia. A presente nota visa esclarecer de vez a população sobre a veracidade das informações veiculadas na mídia.
A SBBr sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.
Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ninguém deve correr riscos. Preconiza-se hoje o sexo seguro, sempre com a camisinha, para se evitar a escalada da AIDS, mas não se condena o amor. Pois com as plantas é da mesma forma: vamos continuar tendo nossas bromélias, como é de direito de todos, mas sempre com a máxima responsabilidade.
A SBBr respeita a vida, por isto firmou em 2001 um termo de cooperação técnica com a Comlurb para pesquisar produtos capazes de eliminar as larvas de mosquitos e outros insetos nos tanques das bromélias. O fruto desta parceria foi a descoberta de soluções simples e eficientes que hoje beneficiam toda a população.
Veja abaixo como cuidar das bromélias:
Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:
Deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;
Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;
Também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;
Se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total.
Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios:
Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 - testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. Não há perigo para animais domésticos ou para o homem. Outras alternativas são os inseticidas comerciais, comercializados com recomendação agronômica, uma vez por semana. A SBBr recomenda o serviço realizado por empresas de manutenção profissional que tenham agrônomo responsável.
Os colecionadores e produtores de bromélias já realizam combate sistemático a pragas e, com isso, aplicam inseticidas com freqüência. Não há notificação de focos em qualquer desses estabelecimentos.
IMPORTANTE: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.
A manutenção dos jardins e espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância nos ecossistemas. É crime ambiental, inafiançável, extrair ou destruir bromélias dos ambientes naturais!
Ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.
Cultivando Idéias.
Em Cumbe, município a 96 km de Aracaju, surgiu em 1998 uma iniciativa para geração de renda e resgate social, movida pela organização não-governamental Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo S. Francisco - Canoa de Tolda, entidade sem fins lucrativos.
A idéia foi posta em prática através do Programa Pró-Sertão, do Nutrac (Núcleo de Trabalho Comunitário de Sergipe) da Secretaria de Estado da Agricultura, do FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola), com o apoio da Prefeitura Municipal de Cumbe.
O projeto tem como objetivo oferecer às comunidades do interior a possibilidade de uma renda alternativa, aproveitando a mão-de-obra juvenil ociosa e desqualificada. Baseia-se numa proposta de educação ambiental, em que conceitos sobre a importância da reciclagem são transmitidos à comunidade, através da sensibilização, treinamento e comercialização dos produtos.
O projeto nasceu da necessidade de obter embalagens, em especial algum tipo de caixa ou sacola, que valorizassem o artesanato confeccionado pelos grupos de produção que participam dos projetos do PRÓ-SERTÃO (Programa de Apoio às Famílias de Baixa Renda da Região Semi-Árida de Sergipe). Nesse sentido foi criado o Grupo de Produção de Papel Reciclado, formado atualmente por 13 adolescentes (entre 16 e 19 anos de idade) da própria comunidade, tendo como pré-requisito estarem matriculados numa das escolas do município.
O grupo está organizado como associação, trabalhando diariamente em horários variados, de acordo com a disponibilidade de cada um e com cargos e funções definidas.
O trabalho consiste na criação de objetos utilitários e de decoração para instituições públicas, privadas, comércio e até casas e condomínios. Hoje são produzidos cestos para lixo, cestos para roupa, porta-revistas, bolsas, chapéus, etc., com boa aceitabilidade no mercado nacional e internacional.
CONTATO:
Ashton Vital Brazil - Canoa de ToldaRodovia Ver. João Alves Bezerra, 555 - Povoado de Areia BrancaCEP 49099-400 - Aracaju (SE) - Tel: (79) 9887526 ; Fax: 2241327
e-mail: claudia_ashton@zipmail.com.brhttp://www.geocities.com/Eureka/Promenade/5400
Salvador, nosso futuro litoral de cimento.
O Parque de Pituaçu, meu preferido, já perdeu quase metade dos seus 665 hectares originais. Em sua trilha, de 15 km, é possível ter um contato real com a natureza. Porém, ela corre risco, uma vez que não se respeita os limites impostos nos licenciamentos ambientais ou mesmo as restrições das APAs. Salvador possui 2 reservas ecológicas e 4 áreas de proteção ambientais, além de parques, como o Zoobotânico e o Jardim Botânico, somando milhares de hectares de Mata Atlântica. O pior de tudo é que com as deficientes legislações o risco de perdermos essas unidades de conservação é cada vez maior. Mesmo com a aprovação da Lei da Mata Atlântica, isso continua a ocorrer. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU, que deveria abranger a proteção do pouco que sobrou de Mata Atlântica, mostrou-se ineficiente à questão ambiental. Hoje, cada vez mais, é preciso que percebamos a posição dessa floresta, tão devastada ao longo de nossa história, o rico ecossistema que ela abriga e, principalmente, a importância de sua preservação.
PAZ!