Estarei viajando durante um tempo, infelizmente não terei como postar no blog.
Desejo a todos um ótimo começo de ano cheio de luz, paz e muito amor.
Agradeço a todos que acompanham o meu blog. Assim que puder, retorno as postagens.
Um grande abraço.

E não esqueçam, a preservação é o caminho.

Só arroto de boi equivale a 69% dos gases-estufa por desmate no Cerrado.


Parece brincadeira, maaas...

As emissões de metano liberadas por arrotos de bois e vacas que pastam no Cerrado equivalem a nada menos que 69% do total de gases-estufa emitidos por desflorestamento e queimadas para pastagens nessa região. O bom funcionamento estomacal do gado libera metano (CH4), um gás suficientemente potente para entrar nos cálculos do aquecimento global .

Na Amazônia o rebanho bovino não é tão ambientalmente incorreto: a fermentação entérica naquele bioma equivale a 10% do estrago causado para implantar pastagens.

Os dados são de estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. O trabalho mostra, pela primeira vez, que metade das emissões de gases-estufa do Brasil vem da pecuária .

Para reduzir essa fermentação nociva ao planeta, os especialistas recomendam melhoria genética do rebanho e “melhoria na dieta”.

O Brasil tem aproximadamente 190 milhões de cabeças de gado, o maior rebanho bovino comercial do mundo. Dá um boi ou vaca para cada habitante. As exportações da carne representam cerca de 24% da produção total, sendo a Rússia a maior importadora.
A boa notícia é que as emissões da pecuária recuaram de 1,090 bilhão de toneladas para 813 milhões entre 2003 e 2008, seguindo o recuo do desmatamento em si. Na Amazônia, o recuo foi de 775 milhões para 499 milhões; no Cerrado, 231 milhões para 229 milhões; no resto do país, 87 milhões para 84 milhões.

Freando o Aquecimento Global.

Plante Árvores: Somente as plantas podem absorver o CO2 do ambiente e produzir oxigênio.

Tanto tem se falado em torno de soluções possíveis para os efeitos do aquecimento global. Seja no nível macro, envolvendo instâncias governamentais e setores de produção; seja no nível micro, compreendendo vizinhanças, bairros e cidades. Mas o que é possível fazermos, de fato, para colaborar?
Segundo o Instituto Akatu, as escolhas de consumo que fazemos, sendo conscientes de seu impacto e voltadas à sustentabilidade, constituem um importante passo para mudar esse quadro. O consumidor consciente, além de estar comprometido em consumir produtos vindos de empresas responsáveis do ponto de vista socioambiental, é aquele que busca disseminar suas práticas no dia-a-dia.
Listei abaixo algumas coisas bem simples que você deve fazer para frear o processo de aquecimento global.
Caminhe ou vá de bicicleta quando puder. Carros são mais responsáveis por danos a atmosfera do que as indústrias;
Recicle - o lixo que não é reciclado acaba em um aterro , gerando metano e CO2; além disso, produtos reciclados requerem menos energia para ser produzidos do que produtos feitos do zero;
Plante árvores e outras plantas onde puder - as plantas tiram o CO 2 do ar e liberam oxigênio;
Jamais queime lixo - A queima lança CO2 e hidrocarbonetos para a atmosfera.
Certifique-se de que seu carro está com o motor regulado - isto permitirá que ele funcione com maior eficiência e produza menos gases nocivos;
Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136kg de gás carbônico anualmente.
Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado- Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.
Prefira eletrodomésticos de baixo consumo energético. Procure por aparelhos com o selo do Procel ou Energy Star (em importados).
Não compre o que não for necessário. Prefira produtos ambientalmente corretos;
Não deixe seus aparelhos em standby. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. Em standby de um aparelho usa de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
Descongele geladeiras e freezers antigos- se é que você ainda tem um! Considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos.
Troque seu monitor antigo por um de LCD- Além de ficarem mais bonitos e ocuparem menos espaço em sua casa, são muito mais econômicos.
Divulgue a idéia .
Lembre-se também de sugerir para seus amigos a adoção destas práticas.
“Pensar globalmente. Agir localmente”
Outras medidas importantes:
- Não deixe uma torneira pingando e nem escove os dentes com a torneira aberta;
- Fique atento (a) ao tempo dedicado aos banhos;
- Na hora de varrer o quintal ou a calçada, use a vassoure e não a mangueira;
- Dê preferência aos alimentos da estação e, se possível, orgânicos;
- Tente aproveitar as sobras. Com os talos do agrião, por exemplo, se faz um ótimo refogado;- Quando for às compras, leve sacolas plásticas ou bolsa que disponha em sua casa;
- Atenção à quantidade de luzes acesas em casa;
- Jogue pilhas e baterias nos postos de coleta;
- Use somente pilhas recarregáveis;
- Desligue monitor quando não utilizar seu computador por mais de 15 minutos;
- Desligue seu computador quando não estiver em uso;
- Imprima somente o necessário
Consciência sempre!

Descoberta pode gerar métodos para salvar as populações em perigo.


Pandemia dos sapos: estudo avança nas explicações científicas da estranha doença que está dizimando anfíbios (Jamie Voyles, Alex Hyatt e Frank Fillipi/Cortesia - reprodução/Science)



O fungo que tem colocado em perigo as populações de anfíbios ao redor do mundo age causando danos e impedindo a circulação de sódio e outros eletrólitos através da pele das espécies. O desequilíbrio leva à falência cardíaca, afirma uma nova pesquisa publicada na "Science". A descoberta pode ser a base para o desenvolvimento de novos métodos para salvar as populações em perigo no futuro.


Os pesquisadores acreditam que a quitridiomicose, doença causada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis, seja a principal causa do declínio global do número de anfíbios. No entanto, como o fungo age de forma a se tornar fatal vem sendo um mistério, pois os anfíbios geralmente parecem ser saudáveis e não mostram outros sinais de doença além das lesões na pele.

A concentração de sódio e potássio no plasma sanguíneo das pererecasfoi reduzida em 20% e 50%, respectivamente.
Eletrocardiogramas revelaram que o coração das espécies afetadas batia mais lentamente e eventualmente parava por causa do desequilíbrio eletrolítico. Outra descoberta reforça essa hipótese. Quando alimentadas com um suplemento eletrolítico, as espécies doentes conseguiram sobreviver por mais tempo do que as que não receberam o suplemento - ainda que, no final das contas, também tenham morrido. Mais estudos são necessários para mostrar exatamente como o fungo interrompe o balanço da osmose através da pele.
Fonte: G1 - http://tropicalis.berkeley.edu - http://www.hopkinsmedicine.org

Impactos na agricultura.

MAU USO DO SOLO vem agravando ainda mais os impactos na agricultura.

Analisando os impactos na agricultura temos como primeira conseqüência é o aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, como segunda a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica.

Analisando o caso da soja, segundo o estudo feito, há uma redução média de 60% na área favorável para o cultivo de soja, onde a região sul seria a mais afetada, com forte redução de produção.

Analisando várias culturas, percebemos um maior impacto relativo ao aumento de temperatura para a soja. O aumento na temperatura reduziria o risco de geada, porém aumentaria os riscos de abortamento de flores.

Para o caso do café, considerando um aumento de 1º C, e a redução das áreas cultivadas com café nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo o impacto econômico previsto é estimado em US$ 375 milhões por ano, equivalente à redução de 4 milhões de saca de café/ano.

Na Amazônia
Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.

GADO: As florestas têm sido derrubadas para dar lugar a pastagens.

Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.

Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.

Fonte: http://www.mundoquente.com.br

Projeto ESCOLA AMIGA DO PLANETA – REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental

Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.” – Ghandi

1. ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO – O projeto tem início com um seminário interno de apresentação para a comunidade escolar, aberto pela direção da escola, demonstrando seu engajamento. Na ocasião será exibido DVD que acompanha a Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” sobre o projeto com enfoque nos temas norteadores ÁGUA SEM ÓLEO, CONSUMIDOR RESPONSÁVEL E ESCOLA SEM CARBONO. Dependendo da agenda do autor e dos entendimentos quanto ao pagamento do seu pró-labore, o evento poderá contar com a participação do autor com PALESTRA de apresentação do Projeto seguido de seção de autógrafos em seus livros, que deverão ser adquiridos com antecedência pela escola interessada.

2. CAPACITAÇÃO – Os professores indicados pela Escola, receberão uma bolsa integral para o CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA, realizado em parceria com a UFF – Universidade Federal Fluminense, que concederá certificado, e que terá módulos específicos sobre a implantação do projeto na escola, a implantação do Clube de Amigos do Planeta, e o uso dos livros do autor em sala de aula.

3. CAMPANHAS AMBIENTAIS – as Escolas utilizarão os infográficos e os cartazes enviados através da Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” para estimular os alunos a organizarem atividades nas seguintes datas comemorativas:

CAMPANHA “ÁGUA SEM ÓLEO” - DIA MUNDIAL DA ÁGUA (22 de março) - 1º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e mudanças de atitudes para evitar a poluição da ÁGUA pelo óleo de cozinha usado.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher em sua casa, durante o trimestre todo o óleo de cozinha usado que deverá ser trazido para a escola acondicionado em garrafas PET de 1,5 litros. Os alunos receberão informações sobre o impacto desse óleo nas águas quando jogado fora, o impacto da ingestão de frituras na saúde humana, etc. Também saberão sobre mudanças climáticas, biodiesel, entre outras informações, para avaliar a importância da destinação que será dada ao óleo usado que, ao término do trimestre, será recolhido por serviço de coleta e encaminhado para uma recicladora de óleo, para a produção de biodiesel que, adicionado ao diesel de ônibus e caminhões, contribuirá para a diminuição do aquecimento global.

CAMPANHA “CONSUMIDOR RESPONSÁVEL” - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (05 de junho) - 2º TRIMESTRE, para refletir sobre nossos hábitos de consumo e estimular o CONSUMO RESPONSÁVEL.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as pilhas, baterias de celulares usadas e acondicionar em garrafas PET e também sucatas de lixo tecnológico (computadores e periféricos, monitores de TV, etc.) acondicionadas em caixas de papelão e, ao final do trimestre deverão trazer este material para a escola. Os alunos receberão informações sobre o impacto ambiental deste tipo de resíduo, sobre o problema das cidades em encontrar locais para o descarte final dos rejeitos, sobre obsolescência planejada que leva ao descarte de materiais ainda úteis, sobre os direitos dos cidadãos enquanto consumidores, sobre marketing ambiental, sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, ética empresarial, etc., a fim de compreenderem o papel e a responsabilidade solidária que une fabricantes, distribuidores e comerciantes e o papel dos consumidores. Ao final do trimestre, as pilhas e baterias serão devolvidas aos fabricantes e o lixo tecnológico será encaminhado para Centros de Recondicionamento de Computadores e posteriormente serão destinados à implantação de Centros de Inclusão Digital em parceria com as Associações de Moradores das comunidades de baixa renda vizinhas à escola.

CAMPANHA “ESCOLA SEM CARBONO” - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE (21 de setembro) - 3º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e a mudança de atitudes dos alunos em relação às MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as latinhas de alumínio de bebidas, amassando-as para redução do volume, e acondicionando numa caixa de papelão, trazendo para a escola na data combinada. Com os recursos da venda das latinhas a Escola irá adquirir mudas de árvores nativas da região para plantio pelos próximos alunos, em regime de mutirão, em unidade de conservação próxima da escola, em parceria com a Administração da Unidade de Conservação e/ou do Serviço de Parques e Jardim da cidade. Cada aluno será fotografado ao lado de sua árvore e a foto será veiculada através do site do Projeto ancorado no Portal do Meio Ambiente. As árvores plantadas servirão para compensar as emissões de carbono da escola naquele ano. Os alunos aprenderão a calcular as emissões da escola, conhecerão sobre o papel das árvores na neutralização do carbono através da fotossíntese; saberão a diferença entre árvores comerciais e árvores nativas; conhecerão o que são unidades de conservação da natureza, onde as árvores ficam preservadas para sempre, e qual é a sua importância como ‘fábrica de água e de ar’ para a qualidade de vida nas cidades; conhecerão sobre biodiversidade e que espécies de árvores são nativas da região e por que estas são mais adequadas que espécies de outras regiões.

4. CLUBE DE AMIGOS DO PLANETA – cada Escola irá promover eleição direta para escolher 15 meninos e 15 meninas mais engajados e dispostos a participar da fundação do Clube de Amigos do Planeta, que passará a funcionar na própria escola com as características de uma ONG (organização da sociedade civil, sem fins lucrativos), com estatutos e diretoria. A Escola deverá estimular o Clube oferecendo um espaço para reuniões e, se possível, também acesso a telefone, internet e computador, para as atividades do Clube. Cada Clube participará da Rede Brasileira de Clubes de Amigos do Planeta, ancorada no Portal do Meio Ambiente e adotará a meta de executar, no mínimo, uma ação concreta pela melhoria do meio ambiente local a cada mês.

O objetivo não é adequar o comportamento das(os) educandas(os) a um padrão pré-existente, definido externamente como sendo ambiental ou politicamente correto. O conteúdo das mudanças de procedimento, atitude, comportamento, opção política, escolhas enquanto consumidor, enquanto produtor, as modificações tecnológicas, deve ser definido com ou a partir das(os) educandas(os), imersos em seu contexto cultural, político, ambiental. A relação educador(a)-educanda(o) é um encontro de saberes, um diálogo democrático sobre a realidade vivida, não há saberes mais importantes, não há hierarquia de conhecimentos. Esta concepção libertária de educação emana de Paulo Freire, da Educação Popular, das práticas educacionais dos Movimentos Sociais e de outros educadores e teóricos sociais e do ambientalismo. seu fundamento político é a Democracia Radical que reconhece que cada ser humano detém o direito à participação, à definição do futuro e à construção da sua realidade. O desafio para esta educação passa pela emancipação de dominados e dominadores, explorados e exploradores.

Os(as) Amigos e Amigas do Planeta Ambientais desempenham um papel de liderança na medida em que intencionalmente deflagram processos reflexivos, na medida em que estão inconformadas(os) com a realidade tal qual se apresenta, na medida em que estão observando aspectos e alternativas que os demais talvez não estejam percebendo ou talvez simplesmente não acreditem que possam fazer frente ao que está estabelecido. Este papel de liderança deve ser entendido No marco da democracia radical, dentro da perspectiva de que todas(os) têm direito e devem participar da definição do futuro. O futuro desejado é um contexto no qual os diversos processos transformadores da realidade socioambiental encontram diferentes lideranças, a cada momento.

As informações, os cardápios de conteúdos, os foros de participação criados pela REBIA para os Amigos do Planeta não devem ser privatizados, são espaços e conhecimentos públicos. Deve haver, por parte dos(as) Amigos e Amigas do Planeta, dos Clubes e da Rede, a busca por socializar práticas, debates e conhecimentos. Esta busca se efetiva na preocupação permanente com a democratização das informações socioambientais geradas pelo Clube através da atualização de sua página no Portal do Portal do Meio Ambiente, e da participação através dos Fóruns da REBIA.

Os(as) Amigos e Amigas do Planeta ambientais inserem-se na trajetória das conquistas democráticas e da cidadania ambiental em nosso país e que teve por porta de entrada diferentes origens profissionais, de militância política, estudantil, ambientalista.

Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br

Nossa maior riqueza vem se perdendo.


As florestas são os ambientes mais ricos da Terra em biodiversidade. Se isso não bastava para que o homem preservasse esses ricos santuários, acabou de ganhar mais um motivo:estudo recomenda a preservação da flora para salvar o clima.
As plantas ajudam atuando de diversas maneiras benéficas para o meio ambiente. No entanto, podemos dizer que são vitais para nossa sobrevivência devido ao processo da fotossíntese, que "sequestra" moléculas de carbono e produz oxigênio.
Nos 500 anos de sua história, o Brasil desmatou aproximadamente 30% de suas florestas. O mais assustador nesta estatística é que a maior parte foi devastada nos últimos 50 anos.
A Mata Atlântica, bioma com a maior biodiversidade do mundo, foi quem mais sofreu, perdendo cerca de 751.000 km². Já o Cerrado vem perdendo espaço para o concreto em ritmo alarmante.
A desertificação e as secas serão cada vez mais frequentes com a aceleração do aquecimento global. Lembram da seca de 2005 na Amazônia? O fenômeno criou uma emissão gigante de CO2. Matou árvores e animais, gerou mais gases do efeito estufa do que as emissões anuais da Europa e do Japão.
Vai faltar água. E as plantas estão diretamente relacionadas a ela. Vemos o homem derrubando as matas ciliares que protegem os rios da poluição e do assoreamento, gerando uma enorme perda ambiental. Na verdade o que faltará não é o elemento água, mas sim as fontes de água limpa.
"A água é o elemento vital para a vida na Terra e o aquecimento global está perturbando a dinâmica deste mineral no planeta."
Outra razão para mantermos as florestas de pé: estes habitats são considerados "farmácias vivas", ou seja, há muitas substâncias nas plantas para uso medicinal. Graças a isto, nossas florestas são alvo de grande interesse de cientistas no mundo todo.
Vítimas do aquecimento global, as plantas passam a consumir menos gás carbônico. Isto significa que quanto mais o planeta esquentar, menos as plantas vão ajudar a conter o aquecimento.
Em muitos países, a principal fonte de cuidados com a saúde ainda vem das plantas.
Para minimizar o problema, plante árvores nativas, pois só elas são capazes de devolver à natureza o equilíbrio perdido. Exija do governo a proteção de nossas florestas.
Espalhe a idéia!


Sabão feito com óleo de cozinha.

Uma forma de diminuir o efeito estufa e a contaminação das águas

A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. O professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alexandre D'Avignon, explica que a decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas redes de esgoto.

Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias".

Além disso, um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água - o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres vivos como plantas, peixes e microorganismos. E ele também impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes.

Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e está no final do blog.

Quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.

"Se nós conseguirmos dar algum valor de compra desse óleo para o catador, para que ele seja usado na produção de biodiesel, a gente vai fazer com que haja um ciclo de vida desse produto, para que ele volte para o sistema produtivo e produza biodiesel e isso substitua o consumo de óleo diesel"

Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha

Material
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama

Video aula para o preparo:
http://www.youtube.com/watch?v=H3oRKfiEr8k


[Recicle suas idéias e preserve o meio ambiente]

Compostagem orgânica.

















A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos (representam 40% do total de Resíduos Sólidos Urbanos que produzimos em casa), transformando-os em composto para o solo. Uma solução ideal para quem tenha uma horta, quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental que esses resíduos poderiam ter caso fossem parar, por exemplo, a um aterro.

A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.

Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.

E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?

Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.

Faça você sua composteira

Video de como fazer compostagem orgânica.

http://www.youtube.com/watch?v=dINUL2FUbVE&feature=related

Como reduzir o consumo de água doce?

Esqueça muito daquilo que você já ouviu falar sobre o uso da água doce. Muitas informações divulgadas pela mídia dão uma impressão errônea da situação atual do uso da água, mas isso você irão perceber sozinhos, basta ler nesse texto:


Muitos não entendem, por mais que lavem a louça com menos água, e lavem o carro e calçadas somente com baldes, não parece haver redução na escassez de água doce no mundo. O que está acontecendo? É um efeito do aquecimento global? De modo algum.

Quem consome mais água no Brasil?

Uso na agropecuária – 80% (sendo 69% na irrigação e 11% na produção animal)Uso residencial – 13% (sendo 11% urbano e 2% rural)Uso industrial – 7%O uso na agropecuária é mais de seis vezes maior do que o uso residencial. Se vivêssemos no aperto, reduzindo o consumo residencial de água em 50%, reduziríamos menos de 7% do total de água utilizada no Brasil. Quando consideramos quanta água cada habitante produz por dia, não vale contar só o consumo doméstico, mas também quanta água foi necessária para produzir o alimento consumido pela mesma.

Para quê a irrigação gasta tanto?

Pode parecer irreal, mas o Brasil é um dos países que menos irriga suas lavouras, mesmo sendo o país que mais possui água doce disponível de todo o planeta, com 11,6% do total mundial. O Brasil irriga menos de 6% de sua área plantada, que é de 55 milhões de hectares (obs: 1hectare = 10.000 metros quadrados), o que corresponde a mais de 37 milhões de Estádios do Maracanã. Mesmo assim, a irrigação consome 69% do total no Brasil.

Produzir alimento para os 6,5 bilhões de habitantes do planeta não é fácil, a produção agrícola mundial chega a produzir anualmente 5,5 bilhões de toneladas de alimentos.
Para que isso possa ocorrer, cerca de um quinto dos 1,4 bilhões de hectares plantados é irrigado. Mas não se confunda, devido à maior produtividade dos campos irrigados em relação aos de sequeiro (sem irrigação), a agricultura irrigada produz quase metade da produção mundial de alimentos.

Para se ter noção, o arroz de sequeiro produz aproximadamente 2 toneladas por hectare, e o arroz irrigado produz de 8 a 10 toneladas por hectare. Podemos notar que sem a agricultura irrigada, seria impossível a produção de alimentos para toda a população, mesmo que todas as áreas agricultáveis fossem utilizadas.

Como reduzir o consumo de água?

É evidente que a melhor maneira de reduzirmos qualquer gasto é investir no uso racional no setor que mais utiliza o recurso. Por mais que a atividade agrícola irrigada seja altamente tecnificada no Brasil, muito ainda pode ser melhorado. A aplicação excessiva ou desnecessária de água no solo é algo que não recebe a atenção devida.O investimento em soluções para a redução do consumo de água na agricultura, mantendo-se a produtividade, é um dos pontos principais dessa luta. Além disso, a orientação sobre boas práticas agrícolas é fundamental.É necessário que as atenções não fiquem presas ao consumo doméstico, que representa uma parcela muito pequena do consumo total, concentrando as atenções ao uso na agropecuária.

Então não adianta nada economizarmos água em casa?

Não é bem assim. Em termos de redução do consumo de água doce, a economia residencial pode não ser tão representativa. Mas devemos lembrar que a agricultura irrigada, diferentemente do uso residencial, não necessita tratamento.
Devemos lembrar que o tratamento de água nas ETAs (Estação de Tratamento de Água) é um processo difícil e muito caro, pesando no orçamento público. A redução de gastos residenciais reduz os gastos públicos, reduzindo os impostos, além de ajudar no orçamento doméstico.


Fonte dos dados: ANA – Agência Nacional de Águas

Desmatamento na Amazônia avança em áreas protegidas


Em agosto, a Amazônia perdeu 125 quilômetros quadrados (km²) de floresta em áreas em que as derrubadas não deveriam acontecer. De acordo com os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados hoje (14) pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), dos 273 km² de desmate registrados em agosto, 48% ocorreram em unidades de conservação ou terras indígenas, consideradas áreas protegidas.
As unidades de conservação mais atingidas estão no Pará, na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu e nas Florestas Nacionais do Jamanxim e de Altamira. As áreas ficam na região de influência da BR-163, da Rodovia Transamazônica e na Terra do Meio, um conjunto de unidades de conservação pressionado pelo avanço da pecuária.
O Pará se manteve na liderança do desmatamento, com 209 km² de florestas a menos em agosto, 76% do total registrado pelo Imazon no período. Mato Grosso aparece em seguida, com 22 km² de desmate (8% do total) e em terceiro lugar está o Amazonas, com 6 km² de novas áreas derrubadas (6% do total).
Em relação a agosto de 2008, quando o Imazon verificou 102 km² de desmatamento, houve aumento de 167%. No entanto, o levantamento aponta que parte do desmate registrado em agosto deste ano pode ter ocorrido nos meses anteriores, quando a cobertura de nuvens impedia a visualização dos satélites.
O levantamento do Imazon é paralelo à estimativa oficial, calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou 498 km² de desmatamento em agosto

Reciclagem de Pneus.

O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas emcarroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.
Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonado em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.
Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.
Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental
Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados. O Brasil ocupa o 2o lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus, o que lhe confere uma posição vantajosa junto a vários países na luta pela conservação ambiental. Esta técnica permite que o recauchutador, seguindo as recomendações das normas para atividade, adicione novas camadas de borracha nos pneus velhos, aumentando, desta forma, a vida útil do pneu em 100% e proporcionando uma economia de cerca de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.
Como é o processo de reciclagem de pneus
O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.

Água: Até quando teremos?


Visto pelo lado de fora, o planeta deveria se chamar água. Com algumas "ilhas" de terra firme, cerca de 2/3 de sua superfície são dominados pelos vastos oceanos. Os pólos e suas vizinhanças estão cobertos pelas águas sólidas das gigantescas geleiras. A pequena quantidade de água restante divide-se entre a atmosfera, o subsolo, os rios e os lagos. Estimam-se em cerca de 1,35 milhões de quilômetros cúbicos o volume total de água na Terra. Todo mundo sabe que o Planeta Terra é formado por muita água, mas... 97% da água disponível na Terra é salgada e está em oceanos e mares; 2,493% é doce, mas se encontra em geleiras em geleiras ou regiões subterrâneas, de difícil acesso e 0,007% é doce encontrada em rios, lagos e na atmosfera, de fácil acesso para o consumo humano.
Mesmo assim, durante milênios a água foi considerada um recurso infinito. A generosidade da natureza fazia crer em inesgotáveis mananciais, abundantes e renováveis. Hoje, o mau uso, aliado à crescente demanda pelo recurso, vem preocupando especialistas e autoridades no assunto, pelo evidente decréscimo da disponibilidade de água limpa em todo o planeta. Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial à existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do planeta, a água é um bem comum a toda a humanidade.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar. Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.
Cursos em Ecologia ( UFBA )
Aos sábados de 7 a 5 de Dezembro de 2009.

Com o objetivo de trocar conhecimentos e discutirtemas atuais

Cursos:

Delineamento Experimental - 30h / 20 vagas
Profs. Clarissa Pinto Leite e Carla Ramos.

Amostragem em ambientes marinhos: técnicas, problemase desafios -
30h / 20 vagas
Prof.Gabriel Barros.

Introdução ao estudo da Ecologia comportamental - 30h / 20 vagas
Profs. Alzira Kelly Roriz e Anne Costa.

Ecologia e conservação de Cetáceos - 16h / 20 vagas
Prof. Clarêncio Baracho.

Estrutura, composição, distribuições de vegetação - 16h / 20 vagas
Prof. Maria Auxiliadora Costa

Horário dos cursos:

30h -> Das 8h às 13h. ( As 5h restantes serão de práticas no dia 28 das 13h às 18h. )16h -> Das 8h às 12h ( nos quatro primeiros sábados )

Inscrições: 5kg de alimento.

ramos.carla@gmail.com ou clarismachado@gmail.com

Campanha faça Xixi no banho!!!!!


Faça xixi no banho e ajude a Mata Atlântica!!!
Você sabia que, fazendo xixi no banho, economiza pelo menos uma descarga por dia - e que essa ‘não-descarga’ faz com que 12 litros de água potável sejam poupados para os reservatórios e utilizados em outras coisas? São 4380 litros economizados em um ano, segundo cálculo da Ong.
"Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar" – falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica.

A história das coisas

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

Você é um consumidor consciente ou um consumista?

O consumo é necessário para sobrevivermos, ou você vive sem se alimentar, sem se vestir, sem se deslocar? Claro que não! Agora consumismo está associado a exagero, a supérfluo, ao perdulário. Pode pensar como exemplo de consumismo o padrão ocidental, em especial o estadunidense, ou seja, vamos às compras baby, mesmo sem precisar de nada! Hoje o mundo já sofre com as mazelas, as moléstias do consumismo, das compras impensadas e não sustentável. Isso vem exaurindo os recursos naturais, em especial as matérias-primas e a energia. Estamos caminhando para um colapso ambiental e prova disso são as mudanças climáticas que vem ocorrendo no Planeta Terra.

A organização não-governamental Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que é uma organização reconhecida mundialmente vem apresentando estudos que mostram a necessidade de se repensar o ato de consumir. Segundo o próprio Instituto Akatu o Planeta Terra não conseguira suprir toda a demanda que cada vez é maior por matéria-prima e energia da sociedade de consumo.Hoje com a chamada globalização difundi-se a idéia de que é necessário consumir pra alcançar a felicidade. Parte da sociedade adquire muitos objetos supérfluos enquanto outra parte passa fome ou sofre com doenças do início do século passado como a tuberculose. Há um consumo impensado desenfreado e isso vem atingindo geração presente e as futuras.

O consumismo não nos dá boas perspectivas sociais e ambientais. Hoje estamos presenciando os altos níveis de obesidade, as dívidas pessoais crescentes, a infelicidade crescente, o menor tempo livre para o lazer, o meio ambiente maltratado e por fim, o aumento da violência para sustentar o consumismo de quem não tem um bom nível de renda ou então de pessoas gananciosas que sempre querem mais.Não há paz e felicidade na sociedade consumista, pois o capitalismo exclui grande uma parte da sociedade. No entanto, para garantir o consumismo esses excluídos partem para a violência. Se analisarmos a violência no Brasil há poucos casos que o individuo rouba, assalta, furta, mata para suprir as suas necessidades básicas, como comer, vestir-se com roupas comuns ou mesmo comprar remédios. Hoje a violência existe para garantir o tênis importado, a roupa de grife, o celular moderno, o aparelho de cd, o carro, a moto, os vícios e claro, as drogas. Em suma, o consumismo, a ganância e a carência pelo supérfluo tira a paz da sociedade. Talvez se as penas por crimes que são praticados para sustentar o supérfluo fossem diferenciadas (bem mais rígidas) os criminosos pensariam antes de querer consumir exageradamente. O marketing também tem culpa disso, pois cria um apetite de consumo onde não há poder aquisitivo pra tanto e diante disso vem à frustração de não poder consumir e consequentemente surge a violência. No Brasil já há canais e programas de televisão que ficam vendendo porcarias supérfluas e infelizmente há quem assiste, se interessa e adquire essas bugigangas inúteis. Também pudera estamos vivendo em um país que a qualidade da educação esta decrescendo cada vez mais. Estamos criando consumistas e não cidadãos, já que hoje quem não tem o poder de compra é um excluído dessa sociedade. É o ato de medir as pessoas pelo que tem e não pelo que é! A sociedade ainda não se deu conta que o consumismo tem diminuído a qualidade de vida das pessoas. Temos que parar de olhar e ter os Estados Unidos da América como um padrão de comparação de forma positiva, pois o que vemos lá é uma sociedade doente, assassina, infeliz, exploradora e individualista, mas a mídia faz de tudo pra mostrar que é o melhor país do mundo.Já existe toda a preocupação em produzir de forma sustentável, diminuindoo consumo excessivo com água, com energia e outros recursos naturais. Entretanto do outro lado, há um apelo à compra, ao consumismo o que acaba por neutralizar as ações positivas da produção. Não há possibilidade de termos um Planeta Terra equilibrado sem nos educarmos para o consumo. Temos que estar “vacinados” contra a busca da felicidade no bem material, como o banho de loja, ou a compra dos produtos supérfluos.É necessário não poluir, não esbanjar água, energia entre outros recursos, mas principalmente e imprescindível racionalizar o consumo e de preferência consumir produtos que poluam menos e que explorem menos a natureza.

“A terra pode oferecer o suficiente pra satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens”.
Gandhi.

Conservação da caatinga

Por Dilosa Carvalho de Alencar Barbosa e Marlene Carvalho de Alencar Barbosa, UFPE

A caatinga é único bioma com limites inteiramente restritos ao território nacional, ou seja, grande parte do seu patrimônio biológico não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo, além do Nordeste do Brasil. Ao se discutir políticas públicas para o estudo e a conservação da biodiversidade desse bioma deve ser levada em consideração essa posição única entre os biomas brasileiros, sendo o último incluído na Avaliação e Ações Prioritárias à Conservação da Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, cujo workshop foi realizado em Petrolina, Pernambuco, em 2000.
Participaram desse evento vários pesquisadores abordando aspectos bióticos (flora, invertebrados, biota aquática, répteis, anfíbios, aves e mamíferos) e não-bióticos (geomorforlogia , solo, clima, pressão antrópica, desenvolvimento regional e uso sustentável da biodiversidade). Desse wokshop foi publicado, em 2004, o livro “Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação”.
Uma outra obra foi lançada em 2003, enriquecendo ainda mais o conhecimento do bioma:
” Ecologia e Conservação da Caatinga”. Por falta de conhecimento científico, muitos mitos foram criados, destacando-se :
1) paisagem homogênea, quando na verdade é extremamente heterogênea, com diferentes tipos de paisagens únicas;
2) muito pobre em espécies e endemismos, foram registradas 932 espécies arbóreas e arbustivas, sendo 318 endêmicas (exclusivas deste ambiente), demonstrando assim uma grande diversidade, comparada com outros biomas no mundo, em condições semelhantes de clima e solo;
3) pouco alterado, está entre os biomas brasileiros mais degradados pelo homem, com extenso processo de alteração e deterioração ambiental proveniente do uso não sustentável dos seus recursos naturais, levando portanto, à rápida perda de espécies únicas, à eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de extensos núcleos de desertificação em vários setores da região.
Leia aqui sobre uso sustentável da caatinga

SACOLAS PLÁSTICAS: UM PROBLEMA AMBIENTAL

É preciso que as autoridades moderem o uso deste item.

A cultura do saco plástico está profundamente enraizada na sociedade brasileira. Mesmo sabendo que estes indesejáveis sacos de supermercado, drogarias e praticamente todo o comécio varejista causam enorme impacto no meio ambiente, o brasileiro segue consumindo números inaceitáveis deste utensílio. A grande maioria das sacolas plásticas disponíveis em supermercados brasileiros são feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor. Nos mares, além de enfeiar a paisagem, podem matar animais como tartarugas, que são vítimas frequentes pois confundem o material com as medusas, sua presa natural.

Leia mais sobre este assunto no artigo Consumo de sacos plásticos, do portal Mundo Quente.

Como fazer Bonsai.


Que planta utilizar?
Na realidade, quase todas as árvores e arbustos podem ser usadas para se fazer um bonsai. Mas as melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Essas características ajudam a criar uma melhor ilusão de escala, tornando a planta mais proporcional.
O formato do tronco e galhos do bonsai pode ser modelado através da aramação (colocação de arames). Os arames são colocados e mantidos por um ano ou mais, ou até que os galhos já tenham se estabilizado no formato.
Dica: Para iniciarmos os tratos em um bonsai verdadeiro, isso pode levar anos. Para que a pessoa possa treinar esses tratos, podemos utilizar plantas de rápido crescimento, como suculentas, em vasos grandes, podando-as e modelando-as com arames.
Como escolher a muda?
Escolha uma muda de tamanho em torno de 15 a 20 cm de atura, com tronco forte e relativamente espesso, verificando sempre a ausência de doenças e ferimentos no tronco da planta.
A espécie e muda a ser utilizada deve ser escolhida de acordo com o tipo e forma do bonsai que você deseja fazer.
Como plantar um bonsai?

Para plantar seu bonsai, devemos fazer algumas escolhas, como que vaso e substrato iremos utilizar. Se possível, visite uma loja especializada e veja os materiais disponíveis.
Como escolher o vaso?
Os vasos de bonsai são normalmente rasos, largos, e sempre possuem buracos de drenagem. Há uma grande diversidade de vasos disponíveis, de diferentes formas, cores e materiais, mas devemos escolher aquele que combina mais com a planta e estilo que você pretende criar.
Devemos lembrar que o bonsai irá provavelmente ser mudado diversas vezes de vaso até seu estado final. Quem limita o tamanho do bonsai é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
Que substrato (meio) utilizar?
Em algumas regiões podemos encontrar misturas específicas para tal. Mas caso você queira fazer sua própria mistura, normalmente os substratos são feitos pela mistura composta por partes iguais de areia, argila e húmus. Mas algumas adaptações podem ser feitas de acordo com a espécie usada.

Como plantar o bonsai no vaso?
Antes de iniciar o plantio do bonsai, certifique-se de que a planta está bem hidratada, suportando melhor o stress do transplante.
a) Passe um arame pelo buraco de drenagem do vaso fixando-o lá. Ele será usado para sustentar a planta no vaso enquanto ela ainda não se encontra suficientemente fixada.
b) Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos de drenagem.
c) Retire a planta do vaso antigo, descartando o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas.
d) Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa. Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de um bonsai.
e) Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo, fixando o tronco com o auxílio do arame de sustentação preso ao dreno.*
f) Complete o vaso com o substrato (meio) desejado. Dê tapas no vaso para acomodar o solo, mas não aperte muito o substrato para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo.
* Nota: Prenda o tronco no arame de forma simples, pois você terá de retirá-lo quando a planta já estiver fixa, após algumas semanas.
Ao término do processo, regue o vaso lentamente, sem inundar o vaso. Se desejar, coloque algum adubo orgânico na superfície do vaso, em um dos cantos. Nas fases iniciais, as regas devem ser mais freqüentes, já que há poucas raízes e solo no vaso.
Mantenha o novo bonsai por uma semana em um local com pouca luz, para que haja uma boa adaptação ao novo meio. Após esse período, vá levando-o gradualmente a locais com sol da manhã, até o local definitivo.
Com o passar do tempo, cuidando-se bem do bonsai, ele irá adaptar-se às novas condições. Para que dar boas condições ao seu desenvolvimento, siga as orientações do tópico a seguir.
Como cuidar de um bonsai?
Muitas pessoas compram ou ganham um bonsai e os deixam no meio da sala, ou do lado do computador, sem qualquer cuidado na rega ou adubação, e vêem suas folhas caírem e a planta morrer. Mas apesar do bonsai não ser uma planta trabalhosa, ele exige alguns cuidados.
Os três pontos principais no cuidado com os bonsais são: água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem um bonsai saudável e com bom desenvolvimento.

Como e quando regar o bonsai?
O número de regas varia de acordo com o clima da época. Em dias normais, 1 rega por dia ou até menos é o suficiente, devendo-se fazer preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, a podemos precisar de até 2 regas no mesmo dia.
Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de oxigênio e apodrecimento por fungos.
As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas, sem qualquer problema, exceto quando há infestação por fungos.
Não utilize os pratos de plantas abaixo dos vasos, pois eles favorecem a inundação do solo, favorecendo o apodrecimento das raízes.

Onde deixar o bonsai?
A luminosidade ideal é fator essencial ao bom desenvolvimento de um bonsai. Sua produção de alimento é obtida através do processo fotossintético, que ocorre da melhor forma quando não há luz nem excessiva, nem em falta.
Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.
Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.

Devo adubar meu bonsai?
Sim. Para o crescimento das plantas, os nutrientes são essenciais, mas o pouco substrato contido no vaso normalmente não supre completamente a necessidade do bonsai.
Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Inicie com os orgânicos em pó e vá adaptando gradualmente os demais.

Como e quando trocar o bonsai de vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar o bonsai quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando o bonsai está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que os bonsais são inicialmente transplantados de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar.
A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.

E se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca bonsais é o pulgão (parecem pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.
Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.
Recriando elementos da naturezaPodemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.

Acontece em Salvador.


O Instituto de Biologia/UFBA, localizado na cidade de Salvador-BA, tradicionalmente presta homenagens aos biólogos no dia 03 de setembro, quando comemora o Dia do Biólogo. Inicialmente, este dia era comemorado com uma atividade de integração entre funcionários e professores, com a realização de um caruru.

A partir de 2002, essa comemoração ganhou um novo caráter, sendo então criada a Semana do Biólogo. Esse evento proporcionou a realização de debates sobre temas atuais, por meio de mini-cursos, palestras, e mesas redondas.

No ano de 2003, a Semana do Biólogo associou-se ao IV Seminário Interno de Biologia. Essa associação ocasionou um aumento significativo no número de apresentações, seja por meio de painéis, quanto em apresentações orais, o que possibilitou também a participação de outros profissionais que atuam no cenário científico.

Devido a essa maior abrangência em relação à participação no evento, no ano de 2005, a semana ganhou um caráter institucional, sendo oficialmente acrescentado ao semestre letivo do Instituto de Biologia e passou a ser chamada de SEMBIO.

Ainda em 2005, a SEMBIO UFBA aproximou-se dos estudantes do ensino básico com a implantação da Semana de Biologia Júnior (I SEMBIO JR), atendendo as propostas de maior integração com a comunidade não acadêmica, em sintonia com as propostas gerais da Universidade, tendo os indivíduos em formação (crianças e adolescentes) como foco.

Hoje, a SEMBIO UFBA vem com uma proposta unificada e amadurecida, para as ciências biológicas e áreas afins.
Comissão Organizadora da V Semana de Biologia da UFBA
+Info:

Porque reciclar?


Reciclagem

A reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora.

Para compreendermos a reciclagem, é importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras, sendo a mais simples separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo seco).

Na natureza nada se perde. Seres vivos chamados decompositores "comem" material sem vida ou em decomposição. Eles dividem a matéria para que ela possa ser reciclada e usada de novo. Esse é o chamado material biodegradável. Quando um animal morre, ele é reciclado pela natureza. Quando um material é dividido em pequenas peças, as bactérias e fungos, os mais importantes decompositores, já podem trabalhar.

A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo.

No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável; a decomposição anaeróbia produz um líquido escuro denominado chorume (líquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático.
Como reciclar?
Procure uma instituição, catador ou se informe sobre o programa de coleta do seu município, separe o lixo, se possível coloque cada um em um latão para facilitar.
O lixo é separado em:
- Papel: jornais, revistas, folhas, caixas...
- Vidro: garrafas, recipientes, copos...
- Metal: papel alumínio, latas de aço ou de alumínio, clipes...
- Plástico: sacolas, copos, garrafas, canos...
Cores da coleta seletiva de lixo:
Vermelho -> Plástico
Verde -> Vidro
Amarelo -> Metal
Azul -> Papel
-Há também um recipiente especial para depósito de baterias e pilhas que normalmente você encontra em escolas, supermercados, entre outros.

A reciclagem traz os seguintes benefícios:

* Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar.

* Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população.

* Prolonga a vida útil de aterros sanitários.

* Melhora a produção de compostos orgânicos.

* Gera empregos para a população não qualificada.

* Gera receita com a comercialização dos recicláveis.

* Estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.

*Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

No Brasil, seria importante que as pequenas e médias empresas recicladoras tivessem apoio financeiro e tecnológico para melhorar suas tecnologias de reciclagem, pois assim estariam contribuindo na geração de empregos, na diminuição de lixo e na produção de produtos de melhor qualidade com tecnologia "limpa".

A grande solução para os resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível o que tenha como destino final os aterros sanitários.

A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. Dessa forma, os recursos naturais ficam menos comprometidos.





Vamos juntos construir.

Promover a paz tornou-se uma condição de sobrevivência. Se continuarmos com essa sociedade de competição, de liberdade só para quem tem poder e dinheiro, de produção de miséria, certamente caminharemos aceleradamente para a destruição mútua e geral.
Será que definitivamente não é possível que nós humanos nos entendamos?
A Paz e a Confraternização Universal merecem uma reflexão!

Quando cada dia começar, tome uma decisão no mais profundo do seu ser. Mesmo se uma montanha de ódio e violência cair sobre você, prometa-me, irmão, que lembrará: nenhum ser humano é nosso inimigo. Pode haver uma fera morando no coração de uma pessoa, mas não é pelo ódio que ela poderá ser enfrentada ou vencida (...) Mesmo sozinho, siga o caminho da paz e da reconciliação porque só o amor é imortal e vencerá. E, se você escolher colocar os seus passos na pegada do amor, mesmo no caminho longo e difícil, o sol e a luz brilharão iluminando os seus passos.
(Tich Nhat Ham, monge budista)

Crueldade Atrás do Riso

Brilhos, Luzes, Diversão! Palhaços, Mágicos e muitos Animais em cena. Como será a vida no circo antes e depois do show? Você já parou para pensar no tratamento dado ao elefante tão grande e obediente, aos leões e felinos que obedecem ao se treinador, aos ursos engraçados, aos macacos que fazem a alegria da criançada? Como será o treinamento desses animais? Como eles são transportados de um lugar para outro? Como é a vida dos animais do circo?


Histórias de Circo que não são contadas.

A imagem feliz dos animais de circo é apresentada pelos promotores do circo e perderia todo seu charme se os detalhes horríveis de seu tratamento, treino, confinação e vida sofrida viessem à tona.


Treinando os Animais de Circo


Os famosos ursos dançarinos, por exemplo, são obrigados a pisar em chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música. No picadeiro, os ursos ouvem a música usada durante a tortura e começam a se movimentar, dando a impressão de estar dançando, mas na verdade apenas se lembram das chapas quentes e automaticamente começam a erguer as patas.


O domador de leões acerta o chicote na ponta dos dedos ou no lombo dos animais. Depois de um certo tempo, o estalo de chicote no chão, o animal já se intimida e associa o barulho à chibatada. Além disso são usadas barras de ferro. Os macacos são chutados e apanham com chicote e pauladas na face. Muitos têm seus dentes arrancados. Os elefantes, acorrentados, apanham com cabos de machados e paus com ganchos e são frequentemente agarrados com instrumentos pontiagudos pelas trombas, pernas traseiras e orelhas. Os cavalos são açoitados por detrás das orelhas e no nariz. Além disso todos os animais estão sujeitos à constantes choques elétricos, privação de àgua e comida e chicotadas.Os animais do circo trabalham com medo!

O dia -a - dia dos animais.


Todos os animais de circo são aprisionados até a sua morte. Além de passar fome, os animais ficam confinados sem as mínimas condições de higiene, sujeito à diversas doenças, inclusive doenças contagiosas ao próprio ser humano, como por exemplo a tuberculose. Tigres e leões ficam em jaulas tão pequenas que mal podem virar-se. Os Elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro. A apresentação dos animais é baseada no medo, na tortura e na anulação dos seus próprios instintos.


Uma questão de Comportamento


Você já notou que os elefantes dos circos ficam balançando de um lado para o outro?Esse não é um comportamento normal. É o resultado de viver anos acorrentado, negado à necessidade de se mover livremente de um lugar para o ourtro.Os elefantes são animais sociáveis que vivem livres nas selvas com famílias unidas em grandes manadas. Enquanto livres, os elefantes caminham de 30 a 40 Km por dia coletando àgua e comida.


A vida é cruel para os animais de circos. A falta de comida, a tortura e o confinamento causa um comportamento agressivo nos animais. Você se lembra do incidente do CircoVostok? No circo Vostok um garotinho de apenas 6 anos foi morto por leões que estavam a 2 dias sem comer. Por serem mantidos em cativeiro, os animais ficam estressados e adquirim hábitos como andar em círculos, morder grades, mastigar correntes ou dormir demais. Muitos animais entram em depressão.


O Transporte


Os animais viajam constantemente por muitos quilômetros, de cidade em cidade , dentro de carrocerias escuras e sem ventilação.As carrocerias que transportam animais não possuem o controle de temperatura e os animais sofrem muito por causa disso. Os elefantes ficam em pé, acorrentados no mesmo lugar por horas a fio. Durante a viagem não há agua ou alimentos frescos para os animais.


Lembre-se


A única lição que as crianças aprendem ao assistirem as apresentações dos circos, é que o homem é incapaz de respeitar os animais os forçando a realizar truques que não são de sua natureza. As torturas a que esses animais são submetidos torna os circos um ambiente inseguro para você e sua família. Somente quando as pessoas souberem que o o uso de chicotes, ganchos pontiagudos, choques elétricos, privação de àgua e comida e até mesmo o uso de drogas são alguns métodos usados para forçar a atuação dos animais, será o fim dessa tradição cruel e infeliz.


Como Ajudar


Para Ajudar, o principal que você poderá fazer é não ir à Circos que usem animais em suas apresentações. Pois os circos só existem por causa de seu público. Talvez sem o público, os responsáveis pelos circos se conscientizem de que as pessoas não estão interessadas em apresentações feitas à base de sofrimento e comecem a pensar em outros tipos de atrações.



A Bromélia não é um mau Exemplo.


Esclarecimento à População:
A Sociedade Brasileira de Bromélias - SBBr - é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que reúne estudiosos, cientistas, admiradores, colecionadores e produtores de bromélias do Brasil e de outros países. Essas plantas, face o avanço da epidemia de dengue, se tornaram alvo de suspeitas como possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da moléstia. A presente nota visa esclarecer de vez a população sobre a veracidade das informações veiculadas na mídia.




A SBBr sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.

Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ninguém deve correr riscos. Preconiza-se hoje o sexo seguro, sempre com a camisinha, para se evitar a escalada da AIDS, mas não se condena o amor. Pois com as plantas é da mesma forma: vamos continuar tendo nossas bromélias, como é de direito de todos, mas sempre com a máxima responsabilidade.

A SBBr respeita a vida, por isto firmou em 2001 um termo de cooperação técnica com a Comlurb para pesquisar produtos capazes de eliminar as larvas de mosquitos e outros insetos nos tanques das bromélias. O fruto desta parceria foi a descoberta de soluções simples e eficientes que hoje beneficiam toda a população.

Veja abaixo como cuidar das bromélias:

Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:


Deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;


Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;

Também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;
Se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total.

Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios:

Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 - testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. Não há perigo para animais domésticos ou para o homem. Outras alternativas são os inseticidas comerciais, comercializados com recomendação agronômica, uma vez por semana. A SBBr recomenda o serviço realizado por empresas de manutenção profissional que tenham agrônomo responsável.

Os colecionadores e produtores de bromélias já realizam combate sistemático a pragas e, com isso, aplicam inseticidas com freqüência. Não há notificação de focos em qualquer desses estabelecimentos.

IMPORTANTE: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.

A manutenção dos jardins e espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância nos ecossistemas. É crime ambiental, inafiançável, extrair ou destruir bromélias dos ambientes naturais!

Ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.

Cultivando Idéias.

PROJETO TUDO ENCAIXA

Em Cumbe, município a 96 km de Aracaju, surgiu em 1998 uma iniciativa para geração de renda e resgate social, movida pela organização não-governamental Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo S. Francisco - Canoa de Tolda, entidade sem fins lucrativos.
A idéia foi posta em prática através do Programa Pró-Sertão, do Nutrac (Núcleo de Trabalho Comunitário de Sergipe) da Secretaria de Estado da Agricultura, do FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola), com o apoio da Prefeitura Municipal de Cumbe.
O projeto tem como objetivo oferecer às comunidades do interior a possibilidade de uma renda alternativa, aproveitando a mão-de-obra juvenil ociosa e desqualificada. Baseia-se numa proposta de educação ambiental, em que conceitos sobre a importância da reciclagem são transmitidos à comunidade, através da sensibilização, treinamento e comercialização dos produtos.
O projeto nasceu da necessidade de obter embalagens, em especial algum tipo de caixa ou sacola, que valorizassem o artesanato confeccionado pelos grupos de produção que participam dos projetos do PRÓ-SERTÃO (Programa de Apoio às Famílias de Baixa Renda da Região Semi-Árida de Sergipe). Nesse sentido foi criado o Grupo de Produção de Papel Reciclado, formado atualmente por 13 adolescentes (entre 16 e 19 anos de idade) da própria comunidade, tendo como pré-requisito estarem matriculados numa das escolas do município.
O grupo está organizado como associação, trabalhando diariamente em horários variados, de acordo com a disponibilidade de cada um e com cargos e funções definidas.
O trabalho consiste na criação de objetos utilitários e de decoração para instituições públicas, privadas, comércio e até casas e condomínios. Hoje são produzidos cestos para lixo, cestos para roupa, porta-revistas, bolsas, chapéus, etc., com boa aceitabilidade no mercado nacional e internacional.

CONTATO:
Ashton Vital Brazil - Canoa de ToldaRodovia Ver. João Alves Bezerra, 555 - Povoado de Areia BrancaCEP 49099-400 - Aracaju (SE) - Tel: (79) 9887526 ; Fax: 2241327
e-mail: claudia_ashton@zipmail.com.brhttp://www.geocities.com/Eureka/Promenade/5400

Salvador, nosso futuro litoral de cimento.

O brilho de Salvador, primeira capital do país, em cor, som e luz, faz a cidade famosa em vários cantos do mundo. Mas, longe do Centro Histórico, vive a atual e cotidiana Salvador desconhecida pelos turistas. A instalação de empreendimentos imobiliários, principal causa do desmatamento da Mata Atlântica na cidade, tem aumentado nos últimos anos. A Av. Paralela, uma das principais vias, é a que mais tem sofrido esse mal: são condomínios de luxo e shopping a cada novo ano.
O Parque de Pituaçu, meu preferido, já perdeu quase metade dos seus 665 hectares originais. Em sua trilha, de 15 km, é possível ter um contato real com a natureza. Porém, ela corre risco, uma vez que não se respeita os limites impostos nos licenciamentos ambientais ou mesmo as restrições das APAs. Salvador possui 2 reservas ecológicas e 4 áreas de proteção ambientais, além de parques, como o Zoobotânico e o Jardim Botânico, somando milhares de hectares de Mata Atlântica. O pior de tudo é que com as deficientes legislações o risco de perdermos essas unidades de conservação é cada vez maior. Mesmo com a aprovação da Lei da Mata Atlântica, isso continua a ocorrer. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU, que deveria abranger a proteção do pouco que sobrou de Mata Atlântica, mostrou-se ineficiente à questão ambiental. Hoje, cada vez mais, é preciso que percebamos a posição dessa floresta, tão devastada ao longo de nossa história, o rico ecossistema que ela abriga e, principalmente, a importância de sua preservação.


PAZ!



Clean up Day ( Dia mundial da limpeza das praias )


Qualquer pessoa que quiser partcipar do evento basta chegar no Porto ds Barra, Praia Do Hotel Catussaba ou Sereia de itapuã dia 19 de setembro de 2009 e participar conosco na limpeza da praia, seja coletando lixo na areia, na água, participando das oficinas, etc.


Objetivos:


1. Objetivo Geral- Sensibilizar banhistas, pescadores, estudantes, mergulhadores eturistas da Praia do Porto da Barra e região para a realidade dapoluição no mar, sua origem e prevenção.

2. Objetivos Específicos

- Promover mergulho para a coleta do “Lixo” submerso como atividade desensibilização;

- Promover palestras com enfoque na temática “Lixo” como atividade desensibilização;

- Promover oficinas para a capacitação de populares quanto areutilização e formas adequadas de descarte e destinação do lixodoméstico como atividade de sensibilização;

- Fortalecer a parceria com a comunidade freqüentadora através de umaatividade interativa;- Fortalecer a parceira com os comerciantes e pescadores do local;

- Desenvolver atividades de sensibilização utilizando o mergulho comoferramenta;

- Desenvolver atividades com crianças e jovens locais;

- Coletar informação valiosa sobre a quantidade e qualidade de lixo napraia do Porto da Barra;

- Usar as informações obtidas para promover mudanças positivas visandoa redução da poluição e a conservação do ambiente marinho;

- Destinar o lixo coletado para instituições de reciclagem e reutilização.



PAZ!