Sistema de Aproveitamento de Água da Chuva.

O sistema de aproveitamento de águas pluviais desenvolvido para o projeto da Casa Eficiente consiste na área de contribuição (ou captação), calhas e coletores (verticais e horizontais), dispositivos de descarte de sólidos (como folhas, gravetos e detritos), dispositivos de desvio de água das primeiras chuvas e reservatórios (inferior e superior).
 
Após descarte dos sólidos indesejáveis e desvio da água das primeiras chuvas (com presença de impurezas provenientes da lavagem da atmosfera e das áreas de captação), a água coletada nos telhados é armazenada em uma cisterna, sendo posteriormente bombeada para um reservatório superior. Esta água é destinada ao abastecimento de pontos voltados a atividades não potáveis, devido ao risco de contaminação da água coletada. Esses pontos são os seguintes: descarga do vaso sanitário, tanque, máquina de lavar roupa e torneira externa (para irrigação da horta, lavagem de pisos, veículos, e outros usos não potáveis).
Recomenda-se o descarte da água das primeiras chuvas, devido à concentração de poluentes tóxicos dispersos na atmosfera (ou melhor, da troposfera) de áreas urbanas como o Dióxido de enxofre (SO2) e o Óxido de Nitrogênio (NO), além da poeira e da fuligem acumulada nas superfícies de coberturas e calhas.
 
O descarte de água das primeiras chuvas pode ser feito com o auxílio de dispositivos automáticos, desenvolvidos especialmente para esta finalidade. Para a Casa Eficiente, os pesquisadores do LMBEE executaram dispositivos simples e eficazes utilizando materiais de baixo custo e facilmente encontrados no mercado.

 
Os condutores são em alumínio anodizado branco e antes da entrada da cisterna há um dispositivo, em aço inox, próprio para a separação e descarte de sólidos, como folhas e gravetos.

A água da cisterna é bombeada para o reservatório superior de água pluvial, localizado sobre a cozinha.  A motobomba é controlada por um sistema de bóias magnéticas localizadas na cisterna e no reservatório superior de água pluvial. Junto ao reservatório superior, foi instalada uma bomba dosadora de cloro. Uma vez que há contato manual com a água pluvial que será utilizada para lavagem de roupas, a função da bomba dosadora é realizar a desinfecção desta água.
 
O dispositivo de descarte de sólidos e a motobomba ficam em abrigo localizado sobre a cisterna, podendo ser facilmente acessados para realização de eventuais vistorias ou manutenções.

Um dos componentes mais importantes de um sistema de aproveitamento de água de chuva é o reservatório, que deve ser dimensionado, tendo como base, entre outros, os seguintes critérios: custos totais de implantação, demanda de água, disponibilidade hídrica (regime pluviométrico) e confiabilidade requerida para o sistema. Ressalta-se que a distribuição temporal anual das chuvas é uma importante variável a ser considerada no dimensionamento do reservatório.
 
No caso da ocorrência de um volume de precipitação superior à capacidade de armazenamento do reservatório, a água excedente escoa pelo extravasor da cisterna para a rede pública de esgoto pluvial. Caso não haja água de chuva suficiente na cisterna para suprir o reservatório superior de água pluvial, este é automaticamente alimentado pelo sistema de abastecimento de água potável.
 
Convém salientar que foram adotadas medidas de segurança, para evitar quaisquer riscos de contaminação da água potável da rede durante a realimentação do reservatório de água pluvial: uso de válvula solenóide, válvula de retenção e disposição criteriosa das entradas e saídas de água de ambos os reservatórios.

Além da utilização de estratégias  visando ao conforto e economia de energia, este projeto também conta com medidas de conservação da água, como a utilização de equipamentos economizadores, aproveitamento de água de chuva e reúso de águas.
 
O sistema hidráulico da casa foi desenvolvido com o aproveitamento de água pluvial e utilização de efluentes (de águas cinza provenientes de lavatório, lavagem de roupa e chuveiro) após tratamento biológico por zona de raízes. Na Casa Eficiente também se priorizou a utilização de dispositivos economizadores de água e de instalações aparentes, o que facilita o acesso para futuras reformas e também o uso didático.
 
Com o objetivo de racionalizar e economizar nas instalações, as áreas molhadas da casa estão concentradas na fachada oeste. Estas áreas, que geralmente apresentam baixa permanência, funcionam também como barreira radiante, protegendo os ambientes de maior permanência (sala e quartos) da incidência direta da insolação.
 
As águas pluviais coletadas e as águas cinza tratadas são utilizadas exclusivamente com finalidades não-potáveis. O sistema hidráulico da Casa Eficiente apresenta três reservatórios superiores (caixas d’água): (1) de água pluvial, (2) de efluentes tratados (de águas cinza provenientes de lavatório, tanque, maquina de lavar roupa e chuveiro) e (3) de água potável da rede de abastecimento. Os sistemas hidráulicos são completamente independentes, conservando a qualidade da água potável.

O processo de converter um objeto em outro material também exige recursos e energia.

Para divulgar os primeiros passos para evitar chegar à reciclagem, apresento um guia com conselhos:

- Evite comprar tudo o que você pode fazer: Com a correria diária, muitas vezes parece impossível encontrar tempo para fazer certas coisas e acabamos comprando tudo em pacotes, deixando de lado a qualidade e desperdiçando. No entanto, se pensarmos por alguns segundos, a compra de alguns produtos se transforma em algo ridículo: dois tomates em um liquidificador fazem um molho em segundos, além de evitar o uso de uma enorme quantidade de matérias-primas e de energia consumidas na fabricação de uma lata ou caixa de molho de tomate. Pense antes de comprar e prefira preparar tudo o que puder fazer em casa.

- Compre em grande quantidade: Quando for fazer compras, prefira os pacotes grandes. Mais produto, menor preço e menos pacotes que acabam no lixo.

- Fora da cozinha também: Pense em tudo que existe ao redor da sua casa e siga a mesma ideia. 

- Evite os descartáveis: Provavelmente essa é a atitude mais importante para quem deseja reduzir nosso impacto no planeta. Sacolas, talheres e pratos de plástico, guardanapos de papel e bebidas engarrafadas, por exemplo, são elementos que devem sumir de nossas vidas. Ou pelo menos ser reduzidos.

- Diminua o “spam”: Tanto pelo correio como por meio de folhetos, catálogos e outros papeis que nos entregam na rua, estamos a cada dia mais cheios de “spam” publicitário que não pedimos nem precisamos, e que acabam indo parar em latões de lixo reciclável. Entre em contato com as empresas que lhe enviam folhetos e catálogos e peça que tirem seu nome das listas. Evite também pegar papeis na rua.

- Digitalize seu acesso à mídia: Talvez um dos conselhos mais expandidos no mundo verde, e nem por isso menos valioso. Cada vez que você opta por ler um jornal ou uma revista na internet, está evitando a produção, o transporte e a disposição de quilos e mais quilos de papel. Pense realmente em quanto tempo guardará o jornal ou a revista antes de comprá-los, e, sempre que possível, leia-os online.

Lembre-se, antes de reciclar é importante cortar o mal pela raiz. O que acha?

Hortas urbanas.

Não é novidade que a produção de hortaliças está voltando às cidades: hortas urbanas no meio das cidades e vários projetos de fazendas verticais em desenvolvimento.
Entretanto, a fusão (ou reaproximação) do campo com a cidade não é tão simples. Da análise sobre o uso do espaço público à quantidade efetiva de alimentos que se pode produzir, há diversas questões sobre as quais é preciso refletir.


-Alguns pontos importantes:


°Nem sempre os espaços públicos disponíveis nas cidades são adequados para o cultivo e nem sempre se pode levar uma comunidade ao campo (em referência a projetos de comunidades rurais) . Certos espaços urbanos são mais úteis para outras atividades, e às vezes, transpor uma comunidade para o campo acaba criando apenas mais um subúrbio.


ºA diferença entre campo e cidade deve continuar existindo: quando se tem espaços metade urbanos e metade campestres, acaba-se criando um grande espaço híbrido que não é é nem um, nem outro.


ºA agricultura em pequena escala desempenha um papel dentro das cidades, mas mantendo a trama urbana intacta e se adaptando aos espaços disponíveis: tetos, ilhas de tráfego, interiores de quadras, pátios e jardins. "Onde há limitações, há inovação".


ºOutra opção é apelar para os chamados "jardins urbanos efêmeros", assim batizados referindo-se ao uso temporário de áreas disponíveis para a instalação de hortas de curta duração.


Finalmente, é possível produzir na cidade toda a comida de que seus habitantes precisam? Provavelmente não, por isso não há problema na concentração de fazendas agrícolas nos arredores das cidades.
Enquanto o assunto continua se desenvolvendo e amadurecendo, estas reflexões são interessantes para entendermos para onde caminham nossas cidades. E você, já tem sua horta urbana?

Hortas urbanas.

Não é novidade que a produção de hortaliças está voltando às cidades: hortas urbanas no meio das cidades e vários projetos de fazendas verticais em desenvolvimento.
Entretanto, a fusão (ou reaproximação) do campo com a cidade não é tão simples. Da análise sobre o uso do espaço público à quantidade efetiva de alimentos que se pode produzir, há diversas questões sobre as quais é preciso refletir.


-Alguns pontos importantes:


°Nem sempre os espaços públicos disponíveis nas cidades são adequados para o cultivo e nem sempre se pode levar uma comunidade ao campo (em referência a projetos de comunidades rurais) . Certos espaços urbanos são mais úteis para outras atividades, e às vezes, transpor uma comunidade para o campo acaba criando apenas mais um subúrbio.


ºA diferença entre campo e cidade deve continuar existindo: quando se tem espaços metade urbanos e metade campestres, acaba-se criando um grande espaço híbrido que não é é nem um, nem outro.


ºA agricultura em pequena escala desempenha um papel dentro das cidades, mas mantendo a trama urbana intacta e se adaptando aos espaços disponíveis: tetos, ilhas de tráfego, interiores de quadras, pátios e jardins. "Onde há limitações, há inovação".


ºOutra opção é apelar para os chamados "jardins urbanos efêmeros", assim batizados referindo-se ao uso temporário de áreas disponíveis para a instalação de hortas de curta duração.


Finalmente, é possível produzir na cidade toda a comida de que seus habitantes precisam? Provavelmente não, por isso não há problema na concentração de fazendas agrícolas nos arredores das cidades.
Enquanto o assunto continua se desenvolvendo e amadurecendo, estas reflexões são interessantes para entendermos para onde caminham nossas cidades. E você, já tem sua horta urbana?

Consumo colaborativo.

Esquema que mostra um sistema produto-serviço ©CollaborativeConsumption.com
Um dos fenômenos mais interessantes que vem ocorrendo dentro do movimento verde, nos últimos anos, é o nascimento e a expansão de diferentes formas de acesso a produtos e serviços, sem a necessidade de compra. Serviços de aluguel de carros, roupas e objetos de todo tipo, trocas de pessoa para pessoa, empréstimos temporários e doação de coisas em desuso por meio de redes como Freecycle, estão apontando para um novo tipo de sociedade colaborativa que se desenvolve por meio da conexão e da tecnologia.
A escritora e consultora Rachel Borsman e o empreendedor Roo Rogers observaram esses fenômenos e escreveram um livro chamando o movimento de Consumo Colaborativo. 

De acordo com a definição apresentada, o Consumo Colaborativo “refere-se à expansão das práticas de compartilhamento, troca, empréstimo, intercâmbio, aluguel e doação, reinventados por meio da tecnologia de rede em uma escala e de uma maneira sem precedentes”.
Se voltarmos no tempo, nas pequenas cidades da Baixa Idade Média europeia, os artesãos e produtores agrícolas trocavam produtos entre si sem a necessidade de dinheiro. Perdidas no tempo após a criação do capitalismo, do dinheiro e do paradigma da acumulação, essas práticas são resgatadas nesse momento e estão ganhando força com as portas abertas pela internet. 
Esquema que mostra o funcionamento dos mercados de redistribuição (como locais de troca). ©CollaborativeConsumption.com    
Alguns exemplos de plataformas de sucesso baseadas na economia de compartilhamento, são: o serviço de aluguel de carros Zipcar, no qual as pessoas alugam seus carros para outras por algumas horas; o site Ecomodo, que oferece a possibilidade de pegar emprestado um objeto de outra pessoa por alguns dias;  sites como o Swap.com, que permitem a troca de um objeto por outro.
Como esses, há milhares de novos exemplos a cada dia. Esse movimento está intimamente ligado às tendências citadas há algumas semanas no post Desapropriar, desmaterializar, desmonetizar: três tendências modificando o comportamento dos jovens, e também à construção da comunidade
Dividir objetos evita a produção de outros novos, o que acaba reduzindo o impacto sobre o meio-ambiente.
Como fazer parte desse interessante movimento?
Quando precisar de alguma coisa, comece sempre pensando em uma maneira de pegar emprestado de alguém ou de alugar, e faça com que seus pertences em desuso circulem. As ferramentas online que são especialmente desenvolvidas para este fim ajudam, mas é mais uma questão de atitude: evitar a compra e buscar novas formas alternativas de ter aquilo que é necessário.
Saiba mais sobre o movimento em www.CollaborativeConsumption.com
Um vídeo explicativo do movimento: 

Lixo eleitoral.

Lixo eleitoral se acumula nas ruas perto do Colégio Luis Viana, em Brotas, Salvador, na tarde de domingo.


Durante as eleições, o número de lixo eleitoral tomou conta de diversas ruas, chegando a ser absurda a quantidade de propaganda simplesmente sendo joga no CHÃO!

Deveria ter uma lei que multasse os candidatos que após as eleições deixassem nossa cidade assim, igual a eles, um LIXO. São panfletos, santinhos, folders e outros materiais de campanha eleitoral espalhado por diversos locais da cidade.

O que eu mais acho engraçado, é que esse políticos, pagam as pessoas para pinta seu muro, com sua marca, mas infelizmente, eles não pagam para pintar o muro novamente para tirar a campanha.

“Este ano, as pessoas que despejaram este material na rua não se limitaram apenas às paradas de ônibus, proximidades de escolas e áreas eleitorais, espalharam esse lixo EM TODA CIDADE."


Como o lixo deveria ser retirado de imediato das ruas, por conta da movimentação dos carros, o material não pôde ser separado para reciclagem, sendo enviado diretamente para o aterro sanitário.   


Realmente a política anda tão terrível, que talvez precisemos de tanta propaganda eleitoral  à altura da nossa alienação.


PIOR NÃO FICA. ( assim espero, viu, Tiririca? )






Clean up day ( Dia mundial de limpeza das praias. )

Durante todo o evento serão realizadas coletas de lixo na areia da praia e dentro d’água, triagem e destinação dos itens coletados, abordagens de sensibilização com os banhistas e transeuntes, além de dinâmicas e brincadeiras com as crianças, tendo sempre como temática o lixo marinho e a conservação dos ambientes aquáticos em prol da melhoria da qualidade de vida.

Japonês desenvolve técnica que transforma plástico em combustível.

Akinori Ito é o diretor executivo da empresa japonesa Blest e, mais do que isso, é o inventor de uma máquina que promete transformar plástico em petróleo. A ideia surgiu por causa de sua preocupação com o futuro do planeta.

Através de uma técnica japonesa, Ito desenvolveu uma máquina que pode ser capaz de revolucionar o descarte de resíduos e a produção de combustíveis. O equipamento funciona de maneira simples e rápida e pode solucionar alguns problemas constantes em países pobres.

O descarte e a destinação adequada dos resíduos sólidos são coisas que demandam muitos gastos financeiros. Quando não é possível ter uma estrutura adequada, o lixo fica poluindo o solo por centena de anos. Foi, justamente, para acabar com esse problema que Ito desenvolveu a máquina.

O equipamento funciona de forma simples, necessitando apenas de bastante plástico e água da torneira. Os resíduos são introduzidos na máquina e passam por um processo de aquecimento, que o derrete e absorve o gás da reação. Feito isso, um cano carrega esse gás e o transporta a um recipiente cheio de água, para que seja resfriado. O resultado final é um óleo, que pode ser usado para a fabricação de gasolina, diesel ou querosene e serve para movimentar carros, motos, aquecedores, entre outras coisas.

Para criar essa máquina, o inventor tinha em mente que fazer o processo inverso do plástico não poderia ser algo muito difícil. Realmente, após o resultado é possível comprovar que a técnica foi bastante simples, mas pode se tornar muito útil.

Ito estuda a criação de máquinas de diferentes tamanhos, que sirvam para o uso doméstico e também industrial. Ele já levou a máquina a países da África, Filipinas e para as Ilhas Marshall. O trabalho realizado nesses lugares é de conscientização, para que as pessoas passem a enxergar o lixo como fonte de renda, e não como problema.

O inventor lembra que o processo tradicional de retirada do petróleo e o caminho que ele percorre até chegar aos postos de gasolina deixam rastros enormes de CO2. A utilização da máquina é uma maneira de diminuir esses impactos negativos que o petróleo e o lixo causam à natureza.

Assista o vídeo [link]

Como fazer papel reciclado.


O QUE VOCÊ PRECISA:

· papel e água
· bacias: rasa e funda
· balde
· moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
· moldura de madeira vazada (sem tela)
· liquidificador
. jornal ou feltro
· pano (ex.: morim)
· esponjas ou trapos
· varal e pregadores
· prensa ou duas tábuas de madeira
· peneira côncava (com "barriga")
· mesa

ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:
1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.
2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.
3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.
4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
5. Tire o excesso de água com uma esponja.
6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

C - Prensando as folhas
Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

· Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel. Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.
· Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.
· Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.


Efeitos decorativos:

Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.
Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho.
Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.

Dicas importantes:

A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.
Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador
Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.
Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).
A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.


Prefira sempre material reciclado, a natureza agradece.

Tráfico de Animais Silvestres.





Procedimentos e conseqüências do Tráfico


Quais os problemas para fauna?


Para o ecossistema:
Quando se retira um animal da natureza, é como se quebrássemos ou, ao menos, enfraquecêssemos o elo de uma corrente. Lógico que somente um animal não faria falta mas, não apenas um e sim, centenas, milhares de animais são retirados por ano de nossas matas. Para se ter uma idéia, um caminhão rotineiramente utilizado no tráfico de animais transporta cerca de 1.000 espécimes (alguns chegam a transportar 3.000 animais). Basta, então, se perguntar: quantos caminhões estão rodando pelo país e quantos destes poderiam estar transportando animais silvestres em meio a sua carga?
A população humana cresceu muito, em 2010 já somos mais de 6 bilhões de habitantes e, no Brasil, mais de 160 milhões que exercem uma imensa pressão sobre os habitats naturais e, também, diretamente sobre a fauna. Calcula-se que o tráfico de animais silvestres retire, anualmente, cerca de 12 milhões de animais de nossas matas; outras estatísticas estimam que o número real esteja em torno de 38 milhões. Todas estas estimativas, embora pareçam alarmismo e exagero, tomam outra dimensão quando consideramos o seguinte:


1. Quantas pessoas você conhece que possui ou já possuiu um animal silvestre (o papagaio da vovó, o pássaro preto do vizinho, o canário do amigo, o coleirinho na gaiola da venda etc);

2. As estimativas se baseiam, basicamente, no que é apreendido o que, infelizmente é ínfimo frente ao traficado;

3. Devido as condições em que são capturados e transportados, a taxa de
mortalidade é altíssima;

4. Finalmente quanto maior for a população, caso não mudemos nossos conceitos maior será a pressão sobre os animais.

Ressalta-se que não somente o indivíduo capturado fará falta ao ambiente mas, também, os descendentes que ele deixará de ter. Assim, pode-se perceber o tamanho do impacto que a retirada de animais causa ao meio ambiente. Outro detalhe, muitas vezes esquecido, é que o impacto não se restringe à
extinção da espécie capturada. Na natureza as espécies estão interligadas no que chamamos de teia alimentar, ou seja, os animais comem e são comidos por outros animais além de, também, se alimentarem de plantas, realizarem a polinização das mesmas e, muitas vezes, dispersarem suas sementes.


Se eu retiro do ambiente uma espécie que dispersa a semente de determinada árvore pode ser que esta árvore não mais conseguirá se reproduzir e, se suas folhas servem de alimento para determinado tipo de inseto, dentro de alguns anos este também poderá se extinguir. Este inseto podia ser o principal alimento de determinado pássaro que agora também será afetado pela retirada daquela primeira espécie que não possuía uma relação direta com ele. Estas são as implicações do tráfico na teia ecológica e muitas vezes pode afetar espécies que, a princípio se imaginaria não ter nenhuma relação com a espécie traficada.


Considere este "pitoresco" e trágico exemplo de como as espécies podem ser afetadas pelas formas mais improváveis: A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu um programa de pulverização com DDT (um potente e hoje proibido inseticida) a fim de se eliminar mosquitos na ilha de Bornéu. Entretanto, a pulverização também destruiu as vespas que se alimentavam de lagartas que comiam a armação dos tetos das casas. Como as lagartas não foram eliminadas, agora sem predadores, os tetos das choupanas começaram a desabar resultado de um programa aparentemente benéfico de eliminação de mosquitos. Neste ínterim se iniciou um segundo programa de eliminação das moscas caseiras. Até então, as moscas eram controladas por lagartixas que habitavam as residências. Com o envenenamento das moscas pelo DDT as lagartixas que as comiam também eram envenenadas. Intoxicadas, as lagartixas caíam dos tetos e eram comidas pelos gatos domésticos que, também, começaram a morrer. Como conseqüência direta da morte dos gatos ocorreu uma superpopulação de ratos que, até então, eram controlados pelos mesmos. Os ratos passaram a invadir as casas, consumir alimentos e a transmitir doenças aos humanos. Finalmente, buscando restaurar o equilíbrio, instituiu-se um programa de atirar gatos (de pára-quedas) nos remotos vilarejos de Bornéu. Observe como as conseqüências de determinada ação pode se estender além da espécie alvo.

Para o animal

Seu cachorro não pode ser solto. Não existe mais lugar para o Canis familiaris (espécie do cão) no mundo natural. Mas os animais do tráfico ainda possuem populações que vivem em liberdade e, ainda possuem ambientes nos quais podem viver. Para que sujeitá-los a uma vida em cativeiro?


Qualquer pessoa que possua um cão sabe da alegria que o mesmo expressa ao saber que vai sair para passear. Um animal com milhares de anos de domesticação ainda se sente mais contente livre que dentro de um apartamento ou em uma casa. E um pássaro? Que embora possa voar, será condenado a passar toda sua vida em uma gaiola? Papagaios acorrentados e araras com as asas cortadas, será esta a melhor vida para eles?

Entretanto, o cativeiro não é a única tortura a que são submetidos os animais do tráfico, é simplesmente a última e perpétua pena. Durante a captura os mesmos são feridos, mutilados, além e transportados sem espaço, água ou comida o que culmina na morte de muitos durante o caminho.

A sua simples captura também pode resultar em muito sofrimento. O alçapão armado, a captura, o animal de debate, se joga contra as grades da gaiola, em vão. Ele não mais escapará, não mais será livre. Doravante, a prisão... a gaiola será sua moradia. O vôo será trocado por monótonos pulos de um poleiro a outro, dia a dia - toda a vida. Entretanto, não somente o animal capturado sofrerá; seu filhote continuará no ninho, piando... chamando... esperando, pelo pai, pela mãe, pelo alimento que não mais virá.





Pense e repense milhões de vezes antes de comprar um animal silvestre, principalmente aqueles que não são cadastrado pelo IBAMA. 



Janela de carro não é lixeira.




Irei fala um pouco sobre esse tema, pois ultimamente ele vem ocorrendo com muita freqüência ao meu ver.
-Hoje mesmo estava indo para o estágio, quando de repente  no carro da frente foi atirada uma sacola plástica (aquela que é um dos principais problemas ambientais). Logo em seguida, mais uma sacolinha.
Acho aque  é meio estranho como as pessoas desrespeitam o mundo onde vivem.

Eu me pergunto, será que esse cara que jogou essas duas sacolas, também joga no quintal de casa, ou então no próprio chão?

Inúmeras pessoas, ainda não sabem que ao jogar o lixo pela janela do carro, compromete a limpeza das vias públicas, causa enchentes, polui a cidade e põem em risco pessoas que podem ser atingidas pelos objetos atirados, é um ato mal-educado.

Alem de causar diversas complicações a cidade, esse ato é uma infração, sujeita à multa de 80 reais. Os Brasileiros ainda não se conscientizarão, pois apenas quinze motoristas são atuados mensalmente e como sempre, os brasileiros só obedecem a uma lei, quando pesa no próprio bolso.
( Juro que até hoje eu não sabia disso. )

Em qualquer lugar que você lave o carro, eles entregam as sacolinhas para que seja jogado o lixo consumido dentro do carro e não serem despejados nas ruas. E ao chegar a casa, você pode jogar esse lixo, esvaziando a sacolinha. 

Vamos criar essa conscientização, e sempre quando verem alguém jogando lixo na rua, chame a atenção, não tenha receio ou vergonha, pois quem deveria se sentir mal é o poluidor.

Dúvidas sobre reciclagem.

Foto: Marcela Pimenta (flickr)


1. O lixo reciclável deve sempre estar seco e limpo

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas,
pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

2. E o isopor?

Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.

3. Como separar o lixo doméstico?

Primeiro de tudo: não misture o lixo reciclável com material orgânico, como sobras de alimentos e cascas de frutas e legumes. Coloque o lixo em sacos separados para plásticos, vidros, metais e papéis. ATENÇÃO: lave bem as embalagens, como latas, garrafas e frascos de vidro. Deixe tudo bem sequinho antes de embalar.

Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.

4. Como implantar a coleta seletiva no seu prédio?

As ONG ‘s ensinam  que você deve fazer:

- Primeiro de tudo, peça ajuda a voluntários e monte uma equipe. Vocês devem procurar informações sobre a reciclagem, tipos de depósitos, o treinamento dos funcionários, a melhor forma de divulgação com os moradores etc.
De acordo com a aceitação dos outros condôminos, a equipe deve decidir se cada morador levará seu lixo até as lixeiras ou haverá coleta interna em cada apartamento. Depois, é preciso decidir um lugar para armazenar o lixo enquanto espera pela coleta da prefeitura ou dos catadores.

Curiosidades

- A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.

- Mais de 160 mil pessoas vivem no Brasil exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média 2 salários mínimos por mês, segundo a Associação Brasileira de Alumínio.

- O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.

- Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil kW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.

- Cada 100 toneladas de plástico economizam 1 tonelada de petróleo.

- O vidro pode ser infinitamente reciclado.

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.
Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo por ano. Aí se incluem materiais que são tirados da natureza, como papéis, plástico, vidro e alumínio, e podem muito bem ser reaproveitados - em vez de serem simplesmente jogados em aterros sanitários e se transformar em poluição.

Há três coisas que podemos fazer para limitar o impacto do lixo sobre o meio ambiente:Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Filtro de água feito de tampinhas de garrafa pet em Zoo.

Fiquei sabendo do projeto CataZoo, uma campanha a qual achei muito interessante, idealizada por cinco alunos de Relações Públicas da UNEB, que conta ainda com a parceria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e visa arrecadar 2 milhões de tampinhas plásticas para o Zoologico de Salvador.

O que o Zoo vai fazer com 2 milhões de tampinhas?

Construir um filtro para reduzir o consumo e garantir a qualidade da água para os animais do Jardim Zoológico de Salvador, através de um sistema barato e alternativo. Esse número de tampinhas é suficiente para encher e limpar os cinco tanques, responsáveis pelo sistema de filtragem dos hipopótamos, macacos pregos, antas, aves de rapina entre outros animais.

Como  as tampinhas funcionam como filtro?

Segundo o coordenador do Zoo, Gerson Norberto, construção dos filtros poderia ser feita através de um material plástico importado, que custa U$ 1,50 a unidade. “Através das tampinhas se obtém um resultado muito bom e gratuito. A matéria orgânica presente na água de maior granulação será filtrada mecanicamente em filtros de tela plástica, e a de menor granulação será digerida por bactérias anaeróbicas que se alojam nas tampinhas”

Alternativa ecologicamente viável

O filtro feito com as tampinhas é de baixo custo e reutilizável em outras áreas, podendo ser transferido a qualquer momento, permitindo a reciclagem de uma grande quantidade de tampinhas, estimula a população a fazer coleta seletiva de lixo, alerta para a necessidade de reutilizar materiais e ajuda os animais do Zoo de Salvador a ter uma água de melhor qualidade.
Eu achei a idéia fantástica, e dependendo da qualidade do filtro feito com as tampinhas,  ele poderia ser utilizado em outras áreas ou até melhorado para isso, tendo em vista os NMP – NÚMERO MAIS PROVÁVEL de coliformes reduzidos no processo.
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