Educação é base para salvar o mundo.

A Terra está no seu limite para ter condições de poder se recuperar frente a tantas agressões causadas pelo homem.


É como se estivesse na UTI. Um pouquinho de desatenção dos médicos e enfermeiros, que neste caso é a população humana, e começa a falência do organismo como um todo.


De fato o momento é crítico. O ambiente não tem fronteiras, não tem partido político, não tem raça, cor, ideologia ou economia. Ele pertence a todos, e todos pertencem a ele. Não há desenvolvimento de sociedades, saúde ou até mesmo a existência humana sem a natureza. No entanto, não é o que temos visto diariamente nos noticiários mundiais e regionais.


Talvez a real causa esteja um pouco mais além. Talvez seja um conjunto de fatores que podem ser reunidos numa palavra apenas: educação.


Quando se atinge níveis altos de educação num país, se adquire um nível também alto e uniforme de consciência. Essa consciência extrapola a esfera pessoal e até mesmo do coletivo chegando no ambiente, onde se encontra esse coletivo. Afinal, tudo está interligado. É na conscientização que percebemos que qualquer possibilidade de causarmos um dano ao ambiente, este será para o coletivo e, inevitavelmente, para o próprio ser que causou o dano. Tal qual um bumerangue. Assim, ao atingirmos um nível alto de consciência, não precisaremos ser fiscalizados e muito menos punidos. Para que “agredir-se”, não é?


Por enquanto, ainda estamos longe dessa consciência coletiva com os madeireiros asiáticos devastando paulatinamente nossa floresta amazônica, dos barcos pesqueiros que realizam pesca de arrasto no fundo do mar, do tráfico clandestino de animais e vegetais para fora do país, das indústrias que lançam seus efluentes no ambiente sem qualquer tratamento e permitindo ainda colocarem seus produtos e embalagens no mercado sem ser possível sua fácil reciclagem, como as embalagens longa-vida.


No entanto, um esforço mundial tem sido movido em grande intensidade para tentar amenizar a situação. Novas leis, proposta de certificação de qualidade ambiental (produtos e processos) (ISO 14.000) para as empresas, acordos internacionais de cooperação ambiental e uso de embargo comercial por processos extrativistas pouco ecológicos. Tudo para se poder caminhar na direção do que se fala ultimamente (ECO-92, Agenda 21, etc.) como “desenvolvimento sustentável” das nações.


Ao mesmo tempo, enquanto os governos não entenderem que a Terra está não apenas com “espirros”, mas sim em situação muito delicada e que precisa de ação maciça neste momento da fiscalização de órgãos como o IBAMA, da especial atenção da Procuradoria da República, da ação enérgica dos juízes e também de um investimento muito grande em Educação Ambiental, tanto nas escolas como para a população em geral, encontraremos surpresas a cada dia como desastres ecológicos e disparates judiciais.


Façamos força para o Brasil tornar-se maduro e consciente logo, deixando a expressão “país do futuro” no passado.

Caos e destruição por causa das chuvas têm um só culpado: o poder público. O aquecimento global é "inocente".

“Estamos na época das chuvas. Todo ano isso se repete. Um ano mais intenso, outro menos. Mas não posso falar que isso é mudança climática. Estamos vivendo dias quentes como todo verão, em média 34 graus. 


Como se vê, a situação é caótica e não adianta culpar o aquecimento global. Ambientalistas alertam que os problemas são gerados pela própria postura da população e seus governantes, e não apenas pela intensidade das manifestações naturais. Para os meteorologistas, é necessário que no decorrer do ano haja campanhas para alertar sobre áreas de risco, mudanças na infra-estrutura da cidade, limpeza constante, entre outras medidas. Sem isso, garantem, os desastres irão continuar.
Para evitar as chuvas nada pode ser feito. Mas para evitar os desastres, é necessária a atuação constante das defesas civis municipais. Segundo ele, é dever dessas repartições analisar durante o ano as situações de risco, com o objetivo de orientar e melhorar as condições de vida das pessoas que vivem nessas condições, evitando assim possíveis desastres.



Apesar da resistência de vários setores que buscam justificar o aumento de chuvas ao aquecimento global, os debates sobre o assunto não cessam. Entretanto, grande parte dos especialistas alerta que é precoce afirmar que as chuvas que atingiram o Sul e o Sudeste do País sejam conseqüência do Efeito Estufa.
Conclusões à parte, o fato é que a população está sentindo que as chuvas estão a cada ano mais intensas, seja pela força, pelo volume de água ou mesmo pelo curto período em que as ruas trocam de cara e viram praticamente rios, restando, desta forma, aos municípios se organizarem. Afinal, com ele, fenômenos semelhantes vão acontecer. A chuva, alertam os especialistas, não há como ser detida, mas há, sim, como cobrar do poder público medidas preventivas tanto na estrutura das cidades como na área da Saúde, evitando mortes.
Não culpe a NATUREZA, afinal, quem não sabe escuta-la é você.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que distribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.


Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água.  Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas.  Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

Pense, repense e pense de novo, antes de destruir aquilo que tem tudo a te oferecer do bom e do melhor.

Que fiquemos em paz e que DEUS ajude a todos que estão passando por essa tragédia.

Sistema de Aproveitamento de Água da Chuva.

O sistema de aproveitamento de águas pluviais desenvolvido para o projeto da Casa Eficiente consiste na área de contribuição (ou captação), calhas e coletores (verticais e horizontais), dispositivos de descarte de sólidos (como folhas, gravetos e detritos), dispositivos de desvio de água das primeiras chuvas e reservatórios (inferior e superior).
 
Após descarte dos sólidos indesejáveis e desvio da água das primeiras chuvas (com presença de impurezas provenientes da lavagem da atmosfera e das áreas de captação), a água coletada nos telhados é armazenada em uma cisterna, sendo posteriormente bombeada para um reservatório superior. Esta água é destinada ao abastecimento de pontos voltados a atividades não potáveis, devido ao risco de contaminação da água coletada. Esses pontos são os seguintes: descarga do vaso sanitário, tanque, máquina de lavar roupa e torneira externa (para irrigação da horta, lavagem de pisos, veículos, e outros usos não potáveis).
Recomenda-se o descarte da água das primeiras chuvas, devido à concentração de poluentes tóxicos dispersos na atmosfera (ou melhor, da troposfera) de áreas urbanas como o Dióxido de enxofre (SO2) e o Óxido de Nitrogênio (NO), além da poeira e da fuligem acumulada nas superfícies de coberturas e calhas.
 
O descarte de água das primeiras chuvas pode ser feito com o auxílio de dispositivos automáticos, desenvolvidos especialmente para esta finalidade. Para a Casa Eficiente, os pesquisadores do LMBEE executaram dispositivos simples e eficazes utilizando materiais de baixo custo e facilmente encontrados no mercado.

 
Os condutores são em alumínio anodizado branco e antes da entrada da cisterna há um dispositivo, em aço inox, próprio para a separação e descarte de sólidos, como folhas e gravetos.

A água da cisterna é bombeada para o reservatório superior de água pluvial, localizado sobre a cozinha.  A motobomba é controlada por um sistema de bóias magnéticas localizadas na cisterna e no reservatório superior de água pluvial. Junto ao reservatório superior, foi instalada uma bomba dosadora de cloro. Uma vez que há contato manual com a água pluvial que será utilizada para lavagem de roupas, a função da bomba dosadora é realizar a desinfecção desta água.
 
O dispositivo de descarte de sólidos e a motobomba ficam em abrigo localizado sobre a cisterna, podendo ser facilmente acessados para realização de eventuais vistorias ou manutenções.

Um dos componentes mais importantes de um sistema de aproveitamento de água de chuva é o reservatório, que deve ser dimensionado, tendo como base, entre outros, os seguintes critérios: custos totais de implantação, demanda de água, disponibilidade hídrica (regime pluviométrico) e confiabilidade requerida para o sistema. Ressalta-se que a distribuição temporal anual das chuvas é uma importante variável a ser considerada no dimensionamento do reservatório.
 
No caso da ocorrência de um volume de precipitação superior à capacidade de armazenamento do reservatório, a água excedente escoa pelo extravasor da cisterna para a rede pública de esgoto pluvial. Caso não haja água de chuva suficiente na cisterna para suprir o reservatório superior de água pluvial, este é automaticamente alimentado pelo sistema de abastecimento de água potável.
 
Convém salientar que foram adotadas medidas de segurança, para evitar quaisquer riscos de contaminação da água potável da rede durante a realimentação do reservatório de água pluvial: uso de válvula solenóide, válvula de retenção e disposição criteriosa das entradas e saídas de água de ambos os reservatórios.

Além da utilização de estratégias  visando ao conforto e economia de energia, este projeto também conta com medidas de conservação da água, como a utilização de equipamentos economizadores, aproveitamento de água de chuva e reúso de águas.
 
O sistema hidráulico da casa foi desenvolvido com o aproveitamento de água pluvial e utilização de efluentes (de águas cinza provenientes de lavatório, lavagem de roupa e chuveiro) após tratamento biológico por zona de raízes. Na Casa Eficiente também se priorizou a utilização de dispositivos economizadores de água e de instalações aparentes, o que facilita o acesso para futuras reformas e também o uso didático.
 
Com o objetivo de racionalizar e economizar nas instalações, as áreas molhadas da casa estão concentradas na fachada oeste. Estas áreas, que geralmente apresentam baixa permanência, funcionam também como barreira radiante, protegendo os ambientes de maior permanência (sala e quartos) da incidência direta da insolação.
 
As águas pluviais coletadas e as águas cinza tratadas são utilizadas exclusivamente com finalidades não-potáveis. O sistema hidráulico da Casa Eficiente apresenta três reservatórios superiores (caixas d’água): (1) de água pluvial, (2) de efluentes tratados (de águas cinza provenientes de lavatório, tanque, maquina de lavar roupa e chuveiro) e (3) de água potável da rede de abastecimento. Os sistemas hidráulicos são completamente independentes, conservando a qualidade da água potável.

O processo de converter um objeto em outro material também exige recursos e energia.

Para divulgar os primeiros passos para evitar chegar à reciclagem, apresento um guia com conselhos:

- Evite comprar tudo o que você pode fazer: Com a correria diária, muitas vezes parece impossível encontrar tempo para fazer certas coisas e acabamos comprando tudo em pacotes, deixando de lado a qualidade e desperdiçando. No entanto, se pensarmos por alguns segundos, a compra de alguns produtos se transforma em algo ridículo: dois tomates em um liquidificador fazem um molho em segundos, além de evitar o uso de uma enorme quantidade de matérias-primas e de energia consumidas na fabricação de uma lata ou caixa de molho de tomate. Pense antes de comprar e prefira preparar tudo o que puder fazer em casa.

- Compre em grande quantidade: Quando for fazer compras, prefira os pacotes grandes. Mais produto, menor preço e menos pacotes que acabam no lixo.

- Fora da cozinha também: Pense em tudo que existe ao redor da sua casa e siga a mesma ideia. 

- Evite os descartáveis: Provavelmente essa é a atitude mais importante para quem deseja reduzir nosso impacto no planeta. Sacolas, talheres e pratos de plástico, guardanapos de papel e bebidas engarrafadas, por exemplo, são elementos que devem sumir de nossas vidas. Ou pelo menos ser reduzidos.

- Diminua o “spam”: Tanto pelo correio como por meio de folhetos, catálogos e outros papeis que nos entregam na rua, estamos a cada dia mais cheios de “spam” publicitário que não pedimos nem precisamos, e que acabam indo parar em latões de lixo reciclável. Entre em contato com as empresas que lhe enviam folhetos e catálogos e peça que tirem seu nome das listas. Evite também pegar papeis na rua.

- Digitalize seu acesso à mídia: Talvez um dos conselhos mais expandidos no mundo verde, e nem por isso menos valioso. Cada vez que você opta por ler um jornal ou uma revista na internet, está evitando a produção, o transporte e a disposição de quilos e mais quilos de papel. Pense realmente em quanto tempo guardará o jornal ou a revista antes de comprá-los, e, sempre que possível, leia-os online.

Lembre-se, antes de reciclar é importante cortar o mal pela raiz. O que acha?

Hortas urbanas.

Não é novidade que a produção de hortaliças está voltando às cidades: hortas urbanas no meio das cidades e vários projetos de fazendas verticais em desenvolvimento.
Entretanto, a fusão (ou reaproximação) do campo com a cidade não é tão simples. Da análise sobre o uso do espaço público à quantidade efetiva de alimentos que se pode produzir, há diversas questões sobre as quais é preciso refletir.


-Alguns pontos importantes:


°Nem sempre os espaços públicos disponíveis nas cidades são adequados para o cultivo e nem sempre se pode levar uma comunidade ao campo (em referência a projetos de comunidades rurais) . Certos espaços urbanos são mais úteis para outras atividades, e às vezes, transpor uma comunidade para o campo acaba criando apenas mais um subúrbio.


ºA diferença entre campo e cidade deve continuar existindo: quando se tem espaços metade urbanos e metade campestres, acaba-se criando um grande espaço híbrido que não é é nem um, nem outro.


ºA agricultura em pequena escala desempenha um papel dentro das cidades, mas mantendo a trama urbana intacta e se adaptando aos espaços disponíveis: tetos, ilhas de tráfego, interiores de quadras, pátios e jardins. "Onde há limitações, há inovação".


ºOutra opção é apelar para os chamados "jardins urbanos efêmeros", assim batizados referindo-se ao uso temporário de áreas disponíveis para a instalação de hortas de curta duração.


Finalmente, é possível produzir na cidade toda a comida de que seus habitantes precisam? Provavelmente não, por isso não há problema na concentração de fazendas agrícolas nos arredores das cidades.
Enquanto o assunto continua se desenvolvendo e amadurecendo, estas reflexões são interessantes para entendermos para onde caminham nossas cidades. E você, já tem sua horta urbana?

Hortas urbanas.

Não é novidade que a produção de hortaliças está voltando às cidades: hortas urbanas no meio das cidades e vários projetos de fazendas verticais em desenvolvimento.
Entretanto, a fusão (ou reaproximação) do campo com a cidade não é tão simples. Da análise sobre o uso do espaço público à quantidade efetiva de alimentos que se pode produzir, há diversas questões sobre as quais é preciso refletir.


-Alguns pontos importantes:


°Nem sempre os espaços públicos disponíveis nas cidades são adequados para o cultivo e nem sempre se pode levar uma comunidade ao campo (em referência a projetos de comunidades rurais) . Certos espaços urbanos são mais úteis para outras atividades, e às vezes, transpor uma comunidade para o campo acaba criando apenas mais um subúrbio.


ºA diferença entre campo e cidade deve continuar existindo: quando se tem espaços metade urbanos e metade campestres, acaba-se criando um grande espaço híbrido que não é é nem um, nem outro.


ºA agricultura em pequena escala desempenha um papel dentro das cidades, mas mantendo a trama urbana intacta e se adaptando aos espaços disponíveis: tetos, ilhas de tráfego, interiores de quadras, pátios e jardins. "Onde há limitações, há inovação".


ºOutra opção é apelar para os chamados "jardins urbanos efêmeros", assim batizados referindo-se ao uso temporário de áreas disponíveis para a instalação de hortas de curta duração.


Finalmente, é possível produzir na cidade toda a comida de que seus habitantes precisam? Provavelmente não, por isso não há problema na concentração de fazendas agrícolas nos arredores das cidades.
Enquanto o assunto continua se desenvolvendo e amadurecendo, estas reflexões são interessantes para entendermos para onde caminham nossas cidades. E você, já tem sua horta urbana?

Consumo colaborativo.

Esquema que mostra um sistema produto-serviço ©CollaborativeConsumption.com
Um dos fenômenos mais interessantes que vem ocorrendo dentro do movimento verde, nos últimos anos, é o nascimento e a expansão de diferentes formas de acesso a produtos e serviços, sem a necessidade de compra. Serviços de aluguel de carros, roupas e objetos de todo tipo, trocas de pessoa para pessoa, empréstimos temporários e doação de coisas em desuso por meio de redes como Freecycle, estão apontando para um novo tipo de sociedade colaborativa que se desenvolve por meio da conexão e da tecnologia.
A escritora e consultora Rachel Borsman e o empreendedor Roo Rogers observaram esses fenômenos e escreveram um livro chamando o movimento de Consumo Colaborativo. 

De acordo com a definição apresentada, o Consumo Colaborativo “refere-se à expansão das práticas de compartilhamento, troca, empréstimo, intercâmbio, aluguel e doação, reinventados por meio da tecnologia de rede em uma escala e de uma maneira sem precedentes”.
Se voltarmos no tempo, nas pequenas cidades da Baixa Idade Média europeia, os artesãos e produtores agrícolas trocavam produtos entre si sem a necessidade de dinheiro. Perdidas no tempo após a criação do capitalismo, do dinheiro e do paradigma da acumulação, essas práticas são resgatadas nesse momento e estão ganhando força com as portas abertas pela internet. 
Esquema que mostra o funcionamento dos mercados de redistribuição (como locais de troca). ©CollaborativeConsumption.com    
Alguns exemplos de plataformas de sucesso baseadas na economia de compartilhamento, são: o serviço de aluguel de carros Zipcar, no qual as pessoas alugam seus carros para outras por algumas horas; o site Ecomodo, que oferece a possibilidade de pegar emprestado um objeto de outra pessoa por alguns dias;  sites como o Swap.com, que permitem a troca de um objeto por outro.
Como esses, há milhares de novos exemplos a cada dia. Esse movimento está intimamente ligado às tendências citadas há algumas semanas no post Desapropriar, desmaterializar, desmonetizar: três tendências modificando o comportamento dos jovens, e também à construção da comunidade
Dividir objetos evita a produção de outros novos, o que acaba reduzindo o impacto sobre o meio-ambiente.
Como fazer parte desse interessante movimento?
Quando precisar de alguma coisa, comece sempre pensando em uma maneira de pegar emprestado de alguém ou de alugar, e faça com que seus pertences em desuso circulem. As ferramentas online que são especialmente desenvolvidas para este fim ajudam, mas é mais uma questão de atitude: evitar a compra e buscar novas formas alternativas de ter aquilo que é necessário.
Saiba mais sobre o movimento em www.CollaborativeConsumption.com
Um vídeo explicativo do movimento: 

Lixo eleitoral.

Lixo eleitoral se acumula nas ruas perto do Colégio Luis Viana, em Brotas, Salvador, na tarde de domingo.


Durante as eleições, o número de lixo eleitoral tomou conta de diversas ruas, chegando a ser absurda a quantidade de propaganda simplesmente sendo joga no CHÃO!

Deveria ter uma lei que multasse os candidatos que após as eleições deixassem nossa cidade assim, igual a eles, um LIXO. São panfletos, santinhos, folders e outros materiais de campanha eleitoral espalhado por diversos locais da cidade.

O que eu mais acho engraçado, é que esse políticos, pagam as pessoas para pinta seu muro, com sua marca, mas infelizmente, eles não pagam para pintar o muro novamente para tirar a campanha.

“Este ano, as pessoas que despejaram este material na rua não se limitaram apenas às paradas de ônibus, proximidades de escolas e áreas eleitorais, espalharam esse lixo EM TODA CIDADE."


Como o lixo deveria ser retirado de imediato das ruas, por conta da movimentação dos carros, o material não pôde ser separado para reciclagem, sendo enviado diretamente para o aterro sanitário.   


Realmente a política anda tão terrível, que talvez precisemos de tanta propaganda eleitoral  à altura da nossa alienação.


PIOR NÃO FICA. ( assim espero, viu, Tiririca? )






Clean up day ( Dia mundial de limpeza das praias. )

Durante todo o evento serão realizadas coletas de lixo na areia da praia e dentro d’água, triagem e destinação dos itens coletados, abordagens de sensibilização com os banhistas e transeuntes, além de dinâmicas e brincadeiras com as crianças, tendo sempre como temática o lixo marinho e a conservação dos ambientes aquáticos em prol da melhoria da qualidade de vida.

Japonês desenvolve técnica que transforma plástico em combustível.

Akinori Ito é o diretor executivo da empresa japonesa Blest e, mais do que isso, é o inventor de uma máquina que promete transformar plástico em petróleo. A ideia surgiu por causa de sua preocupação com o futuro do planeta.

Através de uma técnica japonesa, Ito desenvolveu uma máquina que pode ser capaz de revolucionar o descarte de resíduos e a produção de combustíveis. O equipamento funciona de maneira simples e rápida e pode solucionar alguns problemas constantes em países pobres.

O descarte e a destinação adequada dos resíduos sólidos são coisas que demandam muitos gastos financeiros. Quando não é possível ter uma estrutura adequada, o lixo fica poluindo o solo por centena de anos. Foi, justamente, para acabar com esse problema que Ito desenvolveu a máquina.

O equipamento funciona de forma simples, necessitando apenas de bastante plástico e água da torneira. Os resíduos são introduzidos na máquina e passam por um processo de aquecimento, que o derrete e absorve o gás da reação. Feito isso, um cano carrega esse gás e o transporta a um recipiente cheio de água, para que seja resfriado. O resultado final é um óleo, que pode ser usado para a fabricação de gasolina, diesel ou querosene e serve para movimentar carros, motos, aquecedores, entre outras coisas.

Para criar essa máquina, o inventor tinha em mente que fazer o processo inverso do plástico não poderia ser algo muito difícil. Realmente, após o resultado é possível comprovar que a técnica foi bastante simples, mas pode se tornar muito útil.

Ito estuda a criação de máquinas de diferentes tamanhos, que sirvam para o uso doméstico e também industrial. Ele já levou a máquina a países da África, Filipinas e para as Ilhas Marshall. O trabalho realizado nesses lugares é de conscientização, para que as pessoas passem a enxergar o lixo como fonte de renda, e não como problema.

O inventor lembra que o processo tradicional de retirada do petróleo e o caminho que ele percorre até chegar aos postos de gasolina deixam rastros enormes de CO2. A utilização da máquina é uma maneira de diminuir esses impactos negativos que o petróleo e o lixo causam à natureza.

Assista o vídeo [link]