Clean up day ( Dia mundial de limpeza das praias. )

Durante todo o evento serão realizadas coletas de lixo na areia da praia e dentro d’água, triagem e destinação dos itens coletados, abordagens de sensibilização com os banhistas e transeuntes, além de dinâmicas e brincadeiras com as crianças, tendo sempre como temática o lixo marinho e a conservação dos ambientes aquáticos em prol da melhoria da qualidade de vida.

Japonês desenvolve técnica que transforma plástico em combustível.

Akinori Ito é o diretor executivo da empresa japonesa Blest e, mais do que isso, é o inventor de uma máquina que promete transformar plástico em petróleo. A ideia surgiu por causa de sua preocupação com o futuro do planeta.

Através de uma técnica japonesa, Ito desenvolveu uma máquina que pode ser capaz de revolucionar o descarte de resíduos e a produção de combustíveis. O equipamento funciona de maneira simples e rápida e pode solucionar alguns problemas constantes em países pobres.

O descarte e a destinação adequada dos resíduos sólidos são coisas que demandam muitos gastos financeiros. Quando não é possível ter uma estrutura adequada, o lixo fica poluindo o solo por centena de anos. Foi, justamente, para acabar com esse problema que Ito desenvolveu a máquina.

O equipamento funciona de forma simples, necessitando apenas de bastante plástico e água da torneira. Os resíduos são introduzidos na máquina e passam por um processo de aquecimento, que o derrete e absorve o gás da reação. Feito isso, um cano carrega esse gás e o transporta a um recipiente cheio de água, para que seja resfriado. O resultado final é um óleo, que pode ser usado para a fabricação de gasolina, diesel ou querosene e serve para movimentar carros, motos, aquecedores, entre outras coisas.

Para criar essa máquina, o inventor tinha em mente que fazer o processo inverso do plástico não poderia ser algo muito difícil. Realmente, após o resultado é possível comprovar que a técnica foi bastante simples, mas pode se tornar muito útil.

Ito estuda a criação de máquinas de diferentes tamanhos, que sirvam para o uso doméstico e também industrial. Ele já levou a máquina a países da África, Filipinas e para as Ilhas Marshall. O trabalho realizado nesses lugares é de conscientização, para que as pessoas passem a enxergar o lixo como fonte de renda, e não como problema.

O inventor lembra que o processo tradicional de retirada do petróleo e o caminho que ele percorre até chegar aos postos de gasolina deixam rastros enormes de CO2. A utilização da máquina é uma maneira de diminuir esses impactos negativos que o petróleo e o lixo causam à natureza.

Assista o vídeo [link]

Como fazer papel reciclado.


O QUE VOCÊ PRECISA:

· papel e água
· bacias: rasa e funda
· balde
· moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
· moldura de madeira vazada (sem tela)
· liquidificador
. jornal ou feltro
· pano (ex.: morim)
· esponjas ou trapos
· varal e pregadores
· prensa ou duas tábuas de madeira
· peneira côncava (com "barriga")
· mesa

ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:
1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.
2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.
3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.
4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
5. Tire o excesso de água com uma esponja.
6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

C - Prensando as folhas
Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

· Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel. Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.
· Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.
· Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.


Efeitos decorativos:

Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.
Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho.
Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.

Dicas importantes:

A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.
Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador
Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.
Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).
A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.


Prefira sempre material reciclado, a natureza agradece.

Tráfico de Animais Silvestres.





Procedimentos e conseqüências do Tráfico


Quais os problemas para fauna?


Para o ecossistema:
Quando se retira um animal da natureza, é como se quebrássemos ou, ao menos, enfraquecêssemos o elo de uma corrente. Lógico que somente um animal não faria falta mas, não apenas um e sim, centenas, milhares de animais são retirados por ano de nossas matas. Para se ter uma idéia, um caminhão rotineiramente utilizado no tráfico de animais transporta cerca de 1.000 espécimes (alguns chegam a transportar 3.000 animais). Basta, então, se perguntar: quantos caminhões estão rodando pelo país e quantos destes poderiam estar transportando animais silvestres em meio a sua carga?
A população humana cresceu muito, em 2010 já somos mais de 6 bilhões de habitantes e, no Brasil, mais de 160 milhões que exercem uma imensa pressão sobre os habitats naturais e, também, diretamente sobre a fauna. Calcula-se que o tráfico de animais silvestres retire, anualmente, cerca de 12 milhões de animais de nossas matas; outras estatísticas estimam que o número real esteja em torno de 38 milhões. Todas estas estimativas, embora pareçam alarmismo e exagero, tomam outra dimensão quando consideramos o seguinte:


1. Quantas pessoas você conhece que possui ou já possuiu um animal silvestre (o papagaio da vovó, o pássaro preto do vizinho, o canário do amigo, o coleirinho na gaiola da venda etc);

2. As estimativas se baseiam, basicamente, no que é apreendido o que, infelizmente é ínfimo frente ao traficado;

3. Devido as condições em que são capturados e transportados, a taxa de
mortalidade é altíssima;

4. Finalmente quanto maior for a população, caso não mudemos nossos conceitos maior será a pressão sobre os animais.

Ressalta-se que não somente o indivíduo capturado fará falta ao ambiente mas, também, os descendentes que ele deixará de ter. Assim, pode-se perceber o tamanho do impacto que a retirada de animais causa ao meio ambiente. Outro detalhe, muitas vezes esquecido, é que o impacto não se restringe à
extinção da espécie capturada. Na natureza as espécies estão interligadas no que chamamos de teia alimentar, ou seja, os animais comem e são comidos por outros animais além de, também, se alimentarem de plantas, realizarem a polinização das mesmas e, muitas vezes, dispersarem suas sementes.


Se eu retiro do ambiente uma espécie que dispersa a semente de determinada árvore pode ser que esta árvore não mais conseguirá se reproduzir e, se suas folhas servem de alimento para determinado tipo de inseto, dentro de alguns anos este também poderá se extinguir. Este inseto podia ser o principal alimento de determinado pássaro que agora também será afetado pela retirada daquela primeira espécie que não possuía uma relação direta com ele. Estas são as implicações do tráfico na teia ecológica e muitas vezes pode afetar espécies que, a princípio se imaginaria não ter nenhuma relação com a espécie traficada.


Considere este "pitoresco" e trágico exemplo de como as espécies podem ser afetadas pelas formas mais improváveis: A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu um programa de pulverização com DDT (um potente e hoje proibido inseticida) a fim de se eliminar mosquitos na ilha de Bornéu. Entretanto, a pulverização também destruiu as vespas que se alimentavam de lagartas que comiam a armação dos tetos das casas. Como as lagartas não foram eliminadas, agora sem predadores, os tetos das choupanas começaram a desabar resultado de um programa aparentemente benéfico de eliminação de mosquitos. Neste ínterim se iniciou um segundo programa de eliminação das moscas caseiras. Até então, as moscas eram controladas por lagartixas que habitavam as residências. Com o envenenamento das moscas pelo DDT as lagartixas que as comiam também eram envenenadas. Intoxicadas, as lagartixas caíam dos tetos e eram comidas pelos gatos domésticos que, também, começaram a morrer. Como conseqüência direta da morte dos gatos ocorreu uma superpopulação de ratos que, até então, eram controlados pelos mesmos. Os ratos passaram a invadir as casas, consumir alimentos e a transmitir doenças aos humanos. Finalmente, buscando restaurar o equilíbrio, instituiu-se um programa de atirar gatos (de pára-quedas) nos remotos vilarejos de Bornéu. Observe como as conseqüências de determinada ação pode se estender além da espécie alvo.

Para o animal

Seu cachorro não pode ser solto. Não existe mais lugar para o Canis familiaris (espécie do cão) no mundo natural. Mas os animais do tráfico ainda possuem populações que vivem em liberdade e, ainda possuem ambientes nos quais podem viver. Para que sujeitá-los a uma vida em cativeiro?


Qualquer pessoa que possua um cão sabe da alegria que o mesmo expressa ao saber que vai sair para passear. Um animal com milhares de anos de domesticação ainda se sente mais contente livre que dentro de um apartamento ou em uma casa. E um pássaro? Que embora possa voar, será condenado a passar toda sua vida em uma gaiola? Papagaios acorrentados e araras com as asas cortadas, será esta a melhor vida para eles?

Entretanto, o cativeiro não é a única tortura a que são submetidos os animais do tráfico, é simplesmente a última e perpétua pena. Durante a captura os mesmos são feridos, mutilados, além e transportados sem espaço, água ou comida o que culmina na morte de muitos durante o caminho.

A sua simples captura também pode resultar em muito sofrimento. O alçapão armado, a captura, o animal de debate, se joga contra as grades da gaiola, em vão. Ele não mais escapará, não mais será livre. Doravante, a prisão... a gaiola será sua moradia. O vôo será trocado por monótonos pulos de um poleiro a outro, dia a dia - toda a vida. Entretanto, não somente o animal capturado sofrerá; seu filhote continuará no ninho, piando... chamando... esperando, pelo pai, pela mãe, pelo alimento que não mais virá.





Pense e repense milhões de vezes antes de comprar um animal silvestre, principalmente aqueles que não são cadastrado pelo IBAMA.