Porta-bituca, uma solução?

Lembrando: Fumar é prejudicial a saúde e infelizmente ao meio ambiente também. Logo se você não cuida de você, pelo menos preserve o meio ambiente e não jogue bitucas no chão.

Estudos mostram que transformar bitucas de cigarro em papel não é tarefa complicada. O principal componente necessário para a reação química - a celulose - está presente de diversas formas na estrutura das bitucas: o filtro é composto de acetato de celulose, o fumo contém matéria vegetal (fibras) e a camada externa de papel também é matéria-prima. Carvão e cinzas podem ainda ser usados, embora isso escureça o papel. Esse processo permite que a bituca do cigarro seja inteiramente reciclada.

Os componentes da bitucas são altamente higroscópicos, ou seja, absorvem água, o que facilita a reciclagem. Nesse processo, acrescenta-se à bituca uma substância alcalina (como o carbonato de sódio ou a soda cáustica) e calor, de forma a provocar uma reação de hidrólise do grupo acetato de celulose, que é transformado na celulose necessária para fabricar o papel.

ALTERNATIVAS DE COLETA
O que parece ser mais difícil é a coleta desse material.

Para as praias, pensa-se em pás, tipo peneiras, para que a areia escorra as bitucas fiquem.Nos ambientes pensa-se em "porta-bitucas", um apetrecho de tubo PET, antes de ser soprado e modelado em garrafas.

Eu entendo que a educação e a conscientização ainda continuam sendo a redenção para a POLUIÇÃO, inclusive dos fumantes.
Toda estratégia é válida, uma empresa que desenvolve projetos na área sócio ambiental com sede em S.Paulo, a Recicleiros, desenvolveu o PORTA-BITUCA.


Transcrevo parte da apresentação do produto que li no site da
RECICLEIROS.

"Grande parte das bitucas de cigarros são jogadas no meio ambiente contribuindo para a formação de enchentes e a proliferação de doenças.

Claro que não é somente as bitucas que irão fazer isso, qualquer lixo jogado na rua vai fazer com que isso ocorra. Logo, lembrem-se, lugar de lixo é no LIXO.

A bituca de cigarro é um dos maiores problemas ambientais das praias. Para combater esse problema, criamos o "porta bituca", um coletor prático com vedação 100% garantida que não deixa o cheiro sair e nem a água entrar.

O porta-bituca é perfeito para carregar na bolsa, no carro ou no bolso da calça, além de poder ser fixado na areia da praia funcionando como um cinzeiro".

O artefato é feito de PET e a tampinha é reaproveitável.


FONTE: Clipping UnB, site da Recicleiros.

Achei outra informação importante sobre as bitucas biodegradáveis: greenwashing



Ilhas Ameaçadas.


Pressionados pelo aumento do nível do mar, a morte dos arrecifes de coral e a redução das existências de peixes, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento voltaram a exigir das nações ricas que façam mais por sua sobrevivência.“Estamos vendo a ameaça do colapso da pesca, do turismo e da perda de biodiversidade”, afirmou Rolph Payet, assessor especial da Presidência de Seichelles. “Algumas pessoas acreditam que é questão de deixar de lado e continuar como sempre” emitindo gases de efeito estufa, mas “a informação mostra que devemos nos preocupar e agir. De fato, deveríamos ter agido ontem”, acrescentou.

O especialista fez estes comentários ao participar da 5ª Conferência Mundial sobre Oceanos, Costas e Ilhas, realizada em Paris, na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O encontro reuniu 823 delegados de 80 países. Quando foram discutidas vias para preservar a biodiversidade marinha e melhorar a administração dos oceanos, as pequenas ilhas reiteraram seus apelos feitos no ano passado na 15ª Conferência das Partes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-15) para reduzir as emissões de carbono.

As reduções são necessárias para diminuir ou estabilizar as temperaturas e deter a acidificação dos oceanos, que afetam a vida marinha. Estatísticas da organização Greenpeace mostram que os oceanos absorveram cerca de 70% da “sobrecarga de carbono criada pelos seres humanos” até agora, alterando o equilíbrio químico da água marinha e tornando-a menos alcalina. “A situação me dá arrepios, porque não são poucas as pessoas que conhecem as consequências da acidificação dos oceanos. Afetará os filhos de nossos filhos”, disse Payet.

Segundo o especialista, Seichelles, arquipélago com mais de cem ilhas, está sendo afetado pelo aquecimento dos oceanos e o aumento do nível do mar, o que causará o deslocamento de pessoas e outros problemas sociais.

“Precisamos de uma ação de mitigação agressiva”, disse Leon Charles, representante de Granada e chefe-negociador da Aosis. “Precisamos redobrar as campanhas e usar o poder da opinião pública”, acrescentou. Mesmo considerando as atuais promessas de redução das emissões, a ciência “não pode descartar” um aumento de dois metros no nível do mar no próximo século, disse William Hare, do Instituto para Pesquisa do Impacto da Mudança Climática, com sede na cidade alemã de Potsdam.

"As preocupações e perspectivas das ilhas devem ser mais levadas em consideração”, disse à IPS Donna Spencer, porta-voz do Projeto Integrado de Gestão de Bacias Hidrográficas e Áreas Costeiras em Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, financiado pela ONU.“Somos muito vulneráveis à mudança climática, e tudo o que afeta os oceanos nos afeta”, ressaltou.

Outra ameaça é a crescente escassez de água doce. Desde o final do ano passado, vários países caribenhos sofrem severas secas, o que afeta o saneamento, a agricultura e o turismo, disse Spencer. Os estoques de água subterrânea se esgotam, enquanto os aquíferos são invadidos pela água salgada. É por isto que vários especialistas exigiram que o problema da água doce também fosse tratado na reunião de Paris.

A especialista afirmou que aproximadamente um bilhão de pessoas sofre escassez de água potável, e os pequenos Estados insulares passarão a figurar entre os mais afetados. Apesar disso, “as pessoas têm uma assombrosa capacidade de adaptação, e é possível conseguir maravilhas se existe vontade política”, disse, esperançosa, Grobicki.

Fonte: Greenpeace.


Aterro Sanitário, solução!

A tempos venho repetindo sobre algum assunto relacionado a "LIXO".

Vou citar alguns aqui, para vocês se atualizem:

Não devolva para a natureza o que ela não criou

A história das coisas

A culpa não é somente da chuva

Jogar lixo em qualquer lugar é muito ruim, porque com as chuvas, aquele pequeno pedaço de papel que foi jogado pela janela de um veículo entra nas tubulações e redes de esgoto, entupindo bueiros e diminuindo a eficiência de drenagem da água. Mas e o lixo de casa, aquele que acumulamos durante o dia todo? Para onde ele vai?

O lixo que colocamos na porta de casa ou do trabalho, geralmente contém desde restos alimentares, plásticos, papéis, pilhas, baterias, enfim, o que não desejamos mais utilizar ou o que não possui outra utilidade. E quando não separamos o lixo, o que acontece?

O lixo ou é separado pelos moradores dentro de casa, ou é selecionado pelos catadores de lixo, pessoas que buscam no lixo sua sobrevivência e sustento através da venda de alumínio, papel ou algum outro objeto reciclável ou reutilizável, ou melhor, que possa ser vendido. Caso isso não ocorra, o material é levado a um aterro sanitário, dependendo da cidade, porque em muitas ainda não existe aterro e sim um local onde são depositados tais resíduos, locais estes conhecidos como lixões. Caso o lixo não sofra coleta seletiva, é ainda mais provável a presença de materiais contaminantes em seu meio, o que agride o meio ambiente e consequentemente todas as pessoas e outros seres, direta ou indiretamente, agora ou futuramente.

Os lixões são áreas onde são colocados os resíduos sólidos sem que haja preparação inicial do solo, o lixo fica exposto e não há tratamento do chorume, líquido proveniente da decomposição do lixo unido à água das chuvas.

Já o aterro sanitário é um local selecionado e previamente preparado com cobertura do solo que evita a contaminação do mesmo e, consequentemente, a contaminação dos lençóis freáticos, há tratamento do chorume, além da captação e queima do gás liberado. Há também uma cobertura diária posta sobre o lixo descarregado, utilizada para que não haja animais ou insetos transmissores de doenças.

Esses aterros sanitários são muito importantes tanto para a saúde quanto para a conservação do meio ambiente e dos seres que nele vivem. Sem eles, a contaminação do solo é certa e os recursos hídricos são ameaçados.

Pense, repense e haja corretamente!

Um dos problemas ligados à biodiversidade e que se expande no Brasil é a biopirataria, que, em resumo, significa a pirataria ou roubo de recursos genéticos ou biológicos.

A maior biodiversidade está nas áreas tropicais do planeta, onde predominam os países pobres. A biopirataria é praticada por grandes conglomerados transnacionais das nações ricas.

A biopirataria é o envio ilegal de elementos da fauna e da flora de um determinado país para o estrangeiro com fins industriais ou medicinais (cosméticos e remédios).

Calcula-se que esse comércio ilegal movimente cerca de 10 bilhões de dólares por ano. O Brasil, pela grande biodiversidade que apresenta, responde por 10% desse tráfico, principalmente de animais silvestres.

Os pesquisadores também entrevistam pajés ou sábios indígenas, que ingenuamente falam sobre o valor de cada planta e depois usam o saber tradicional desses povos para produzir novos remédios ou algum produto que poderá render lucro a eles, nunca aos indígenas.

Saiba ainda mais sobre a Biopirataria na Amazônia, clique AQUI


Reciclagem começa em casa!

Como mater uma casa organizada?

Para separar as embalagens e outros desperdícios não é necessário possuir recipientes próprios nem ter um para cada tipo lixo.
Uma das opções ao dispor da família é, de facto, ter três ou mesmo quatro cestos para as principais matérias: papel, plásticos, vidro e lixo orgânico. Porém, muitas vezes revela-se mais prático distinguir apenas as embalagens recicláveis do restante lixo e separar os pacotes à boca do ecoponto.
Cabe, contudo, à família decidir a situação que mais se adapta à sua casa.

Não importa a forma de separação utilizada, há alguns procedimentos que devem ser tidos em consideração:

*As embalagens têm de ir para os ecopontos vazias.
*De preferência, os pacotes devem ser espalmados para ocuparem menos espaço, evitando, por um lado, deslocações desnecessárias ao ecoponto e, por outro, reduzindo os custos e a poluição provocada pelo transporte ou armazenamento dos materiais;
*Tirar as tampas, rolhas e rótulos das embalagens porque normalmente são feitos de outras matérias; *Algumas embalagens devem ser passadas por água antes de serem colocadas no ecoponto, com o objectivo de afastar os maus cheiros;
*Não introduzir os resíduos recicláveis em sacos fechados para facilitar a separação que se efectua de seguida nas Estações de Triagem;
*É importante não esquecer que se pode utilizar sempre o mesmo saco de plástico para transportar as embalagens até ao ecoponto, da mesma forma que é possível depositá-lo no contentor amarelo quando estiver estragado.


Reclice, Reutilize e Reduza.

Não devolva para a natureza o que ela não criou.


Atualmente, vivemos em um ambiente onde a natureza é profundamente agredida. Toneladas de matérias-prima, de diferentes lugares do planeta.

Seria isto lixo mesmo?
Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas. É importante lembrar que o lixo gerado pelo homem é apenas uma pequena parte da montanha gerada todos os dias, composta pelos resíduos de outros setores. Os diferentes tipos de lixo se classificam de acordo com sua origem:

-Espaços públicos: como ruas e praças, o chamado 'lixo de varrição', com folhas, terras, entulhos.
- Estabelecimentos comerciais: com restos de comida, embalagens, vidros, latas, papéis.
- Casas: com papéis, embalagens plásticas, vidros, latas, restos de alimentos, rejeitos.
- Fábricas: com rejeitos sólidos e líquidos. É de composição variada, que depende dos materiais e processos usados.
- Hospitais, farmácias e casas de saúde: um tipo especial de lixo, contendo agulhas, seringas, curativos; o chamado "lixo patogênico", o que produz inúmeras doenças.

Como se percebe, em todo o lugar sai lixo. E se a este for dado um destino final inadequado?

Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.

REDUZIR - Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível.

REUTILIZAR
- O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.

RECICLAR - É o termo usado quando é re-feito, por industrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vem sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis.

Como afirmou Lavoisier (1743-1794), “Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma”.
A produção de resíduos é inerente à condição humana.

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA!

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. Como?
Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.

Um dever básico do cidadão é não jogar lixo nas ruas. No entanto, pessoas de variadas classes sociais jogam lixo em qualquer lugar como : parques, praias, córregos, rios, lagos e outros locais públicos, afetando a qualidade da água e o meio ambiente.

Jogar lixo nas ruas pode entupir bueiros e "causar enchentes". Demonstra falta de educação. Jogar lixo no chão é ruim para a imagem de qualquer pessoa. É uma vergonha.

O acúmulo de lixo estimula a proliferação de baratas, de ratos e de doenças.


Cidadãos conscientes fazem a sua parte para que a cidade fique limpa e bonita. Antigamente o lixo era composto principalmente por materiais orgânicos, como restos de alimentos, que são degradáveis pela ação da natureza. O lixo do homem moderno é composto por montanhas de embalagens e outros detritos.

Seja consciente!

Um computador consome 1.800 quilos de materiais.


Você sabe quanto pesa o seu computador?
Embora possa não ter o dado preciso, você poderia fazer uma boa estimava, com uma grande possibilidade de não errar muito.
Mas e quanto pesa todo o material gasto no processo produtivo que transformou todas as matérias-primas, até fazê-las tomar a forma de computador?
O dado é impressionante e acaba de ser divulgado pela Universidade das Nações Unidas. Em um estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que nada menos de 1,8 tonelada de materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um único computador.
O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.
São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema é que a fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da produção de um circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador propriamente dito, exige lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo, obviamente.
O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material. A fabricação de eletrodomésticos da linha branca, como refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de automóveis. Esses produtos exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis.
Reciclagem de computadores:
A primeira preocupação é facilmente perceptível. O simples descarte dos equipamentos eletrônicos tecnicamente obsoletos representa um desperdício enorme de recursos. "Há mais do que ouro nessas montanhas de sucata de alta tecnologia." E não é força de expressão: o ouro está mesmo presente nos contatos dos microprocessadores, das memórias e da maioria dos circuitos integrados.
Mas esta não é a única razão pela qual os pesquisadores estão preocupados com a reciclagem de computadores e de todo tipo de equipamento eletrônico. Além do desperdício e do seu grande potencial poluidor e até mesmo tóxico, o chamado de lixo, ou lixo eletrônico, está fazendo um estrago nas cotações dos metais utilizados na fabricação de componentes e circuitos eletrônicos.
Metais preciosos nos computadores:
Além do ouro, da prata e do paládio, os computadores contêm cobre, estanho, gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e, portanto, de altíssimo valor.
O índio, um subproduto da mineração do zinco, por exemplo, é essencial na fabricação dos monitores de tela plana, ou LCD, e de telefones celulares. Ele está presente em mais de 1 bilhão de equipamentos fabricados todos os anos.
Nos últimos cinco anos, o preço do índio aumentou seis vezes, tornando-o hoje mais caro do que a prata. E como sua produção depende da mineração do zinco, não é possível simplesmente produzir mais, porque não há produção suficiente de zinco. Além do que as reservas minerais são limitadas.
Graças a isso, alguns esforços de reciclagem do índio já estão sendo feitos na Bélgica, no Japão e nos Estados Unidos, com excelentes resultados. O Japão já consegue retirar metade de suas necessidades anuais do elemento a partir da reciclagem.
E o índio não é o único exemplo. O preço de mercado de outros metais necessários à indústria eletrônica, mesmo que em pequenas quantidades, também disparou. Embora o preço do bismuto, utilizado em soldas sem chumbo, tenha apenas dobrado nos últimos dois anos, o preço do rutênio, utilizado em resistores e em discos rígidos, foi multiplicado por sete.
Ciclo de reciclagem:
"Os grandes picos de preços de todos esses elemento especiais que dependem da produção de metais como zinco, cobre, chumbo ou platina, ressaltam que a manutenção da oferta a preços competitivos não poderá ser garantida indefinidamente a menos que sejam estabelecidos ciclos eficientes de reciclagem para recuperá-los a partir dos produtos obsoletos."
Só que, da mesma maneira que esses elementos são geralmente sub-produtos, aparecendo em quantidades-traço em relação aos metais principais que a mineração está explorando, eles também aparecem em quantidades-traço na sucata. E reciclá- los é também uma questão de alta tecnologia, que exigirá processos de alta tecnologia.
Mas é essencial fazê-lo, diz o relatório da Universidade das Nações Unidas. O setor de telecomunicações e tecnologia da informação já responde por 7,7% do produto mundial, segundo dados da OCDE. Só os equipamentos são responsáveis por algo entre 4% (Estados Unidos) e 7% (Alemanha), variando conforme a região e o país. É impensável continuar a desperdiçar recursos dessa magnitude, simplesmente descartando esses bens obsoletos ou queimando-os e lançando seus gases tóxicos na atmosfera.
Doação de computadores:
Os pesquisadores da ONU também detectaram um problema inédito: uma espécie de "caridade do amigo-da-onça". Algumas empresas de má fé, situadas nos países centrais, estão enviando computadores para os países mais pobres não porque estejam preocupados com a inclusão digital ou com a melhoria da educação nesses países: elas estão simplesmente se livrando de forma desonesta e ilegal de equipamentos cujo descarte seria problemática em seus países e cuja reciclagem é ainda técnica e economicamente pouco interessante.
Essas empresas inescrupulosas contam com a própria incapacidade dos países pobre e em desenvolvimento em viabilizarem o uso imediato dos equipamentos, que acabarão ficando encostados sem que ninguém verifique sequer se eles realmente funcionam. E os que ainda têm condições de funcionar, logo deixarão de ter utilidade, graças ao ritmo alucinante da obsolescência técnica.
Projeto STEP:
Para ajudar a organizar esforços mundiais no sentido de se viabilizar a reciclagem de produtos eletrônicos em larga escala e em nível mundial, as Nações Unidas lançaram o programa StEP ("Solving the E-Waste Problem") - resolvendo o problema do e-lixo (lixo eletrônico).
O projeto STEP já conta com o apoio das maiores empresas fabricantes de equipamentos de informática e telecomunicações do mundo. Esse esforço conjunto almeja criar padrões mundiais de processos de reciclagem de sucata eletrônica, aumentar a vida útil dos produtos eletrônicos e desenvolver mercados para sua reutilização.
As Nações Unidos pretendem ainda dar aos países elementos que permitam a harmonização das legislações nacionais quanto ao tratamento das sucatas eletrônicas e a coordenação de esforços públicos e privados no sentido de re-transformar o lixo eletrônico em riqueza.

Ambientes totalmente sustentáveis.

















O que é permacultura? Você ja ouviu falar nessa expressão?

Criada pelos ecólogos australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970, a Permacultura significa cultura permanente, ou seja, a sustentabilidade ecológica, estendendo-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.


Veja abaixo as definições de Permacultura:

-Síntese de práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Une conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando por exemplo, o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.

-Utilização de pensamento sistêmico para a concepção de princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.

-Sistema de desenho para a criação de ambientes humanos sustentáveis, economicamente viáveis e ecologicamente corretos. A idéia é produzir um sistema de apoio à vida para a cidade ou a zona rural, aplicando qualidades inerentes das plantas e animais combinadas com características naturais dos terrenos ou edificações, utilizando a menor área possível.


Um dos princípios fundamentais da permacultura é o respeito pela sabedoria da natureza, que desenvolveu um sistema perfeito para cada lugar. Do princípio vem a estratégia (observar e copiar a Natureza), da qual surgirão as inúmeras técnicas , que podem ser copiadas de situações similares ou criadas no local, para planejar a sustentabilidade de quintais, sítios, fazendas ou comunidades (novas ou já existentes), como ecovilas, bairros e assentamentos.


No planejamento destas comunidades, além do ambiente físico, é preciso considerar os aspectos: social, econômico, cultural e espiritual como parte imprescindível dos projetos porque, no novo paradigma, reconhece-se que a felicidade não se resume ao materialismo.


Lendo as definições acima, talvez você não consiga visualizar a Permacultura no dia-a dia. Sendo assim sugiro a vocês assistirem os videos abaixo:


* Canteiros Biosépticos
* Sistema de captação de águas de chuva
* Sanitário Seco
* Instituto de Permacultura (globo repórter)

Permacultura, tem tudo a ver com tecnologias sociais sustentáveis. Essas tecnologias podem ser utilizadas na sua escola para melhorar a qualidade de vida de sua comunidade

Permacultura segue os padrões da natureza onde tudo é interligado e tudo que é criado num sistema permacultural deve obrigatoriamente ter mais de uma função.

Por exemplo: hortas mandalas, além de fornecer alimentos, contribuem para estética do ambiente; jardins: ao invés de somente contribuir para a estética do ambiente ele também deve fornecer alimento, ou seja, deve ser um jardim comestível.

Saiba mais de Permacultura aqui.

IBAMA é impedido de trabalhar.

Prefeitura de Salvador quer impedir que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fiscalize as obras de empreendimentos na área de MATA ATLÂNTICA das avenidas Paralela e Octávio Mangabeira. Para tanto, o Executivo municipal entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2009, o Ibama embargou dez empreendimentos e emitiu mais de R$ 10,5 milhões em multas, após fiscalizar os canteiros de obras e as licenças ambientais de 35 construções. A prefeitura também deve R$ 4 milhões em multas por duas obras executadas na região que, segundo o Ibama, estavam sem licença ambiental e aterraram Area de Proteção Permanente (APP). “Há obras licenciadas pelo município que o Ibama estava embargando. O poder de fiscalizar é de quem deu a licença. A competência do município é constitucional”, reclama o procurador-geral de Salvador, Pedro Guerra. Em sua resposta, o instituto argumenta que, constitucionalmente, a sua função é fiscalizar. “O Ibama tem a atribuição de fiscalizar crimes ambientais em todo o território nacional”,nas obras autuadas, foram encontrados crimes ambientais como a ausência de licenciamento, desmatamento sem autorização e aterro de APPs.

Fonte: Bahia notícias