Conservação da caatinga

Por Dilosa Carvalho de Alencar Barbosa e Marlene Carvalho de Alencar Barbosa, UFPE

A caatinga é único bioma com limites inteiramente restritos ao território nacional, ou seja, grande parte do seu patrimônio biológico não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo, além do Nordeste do Brasil. Ao se discutir políticas públicas para o estudo e a conservação da biodiversidade desse bioma deve ser levada em consideração essa posição única entre os biomas brasileiros, sendo o último incluído na Avaliação e Ações Prioritárias à Conservação da Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, cujo workshop foi realizado em Petrolina, Pernambuco, em 2000.
Participaram desse evento vários pesquisadores abordando aspectos bióticos (flora, invertebrados, biota aquática, répteis, anfíbios, aves e mamíferos) e não-bióticos (geomorforlogia , solo, clima, pressão antrópica, desenvolvimento regional e uso sustentável da biodiversidade). Desse wokshop foi publicado, em 2004, o livro “Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação”.
Uma outra obra foi lançada em 2003, enriquecendo ainda mais o conhecimento do bioma:
” Ecologia e Conservação da Caatinga”. Por falta de conhecimento científico, muitos mitos foram criados, destacando-se :
1) paisagem homogênea, quando na verdade é extremamente heterogênea, com diferentes tipos de paisagens únicas;
2) muito pobre em espécies e endemismos, foram registradas 932 espécies arbóreas e arbustivas, sendo 318 endêmicas (exclusivas deste ambiente), demonstrando assim uma grande diversidade, comparada com outros biomas no mundo, em condições semelhantes de clima e solo;
3) pouco alterado, está entre os biomas brasileiros mais degradados pelo homem, com extenso processo de alteração e deterioração ambiental proveniente do uso não sustentável dos seus recursos naturais, levando portanto, à rápida perda de espécies únicas, à eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de extensos núcleos de desertificação em vários setores da região.
Leia aqui sobre uso sustentável da caatinga

SACOLAS PLÁSTICAS: UM PROBLEMA AMBIENTAL

É preciso que as autoridades moderem o uso deste item.

A cultura do saco plástico está profundamente enraizada na sociedade brasileira. Mesmo sabendo que estes indesejáveis sacos de supermercado, drogarias e praticamente todo o comécio varejista causam enorme impacto no meio ambiente, o brasileiro segue consumindo números inaceitáveis deste utensílio. A grande maioria das sacolas plásticas disponíveis em supermercados brasileiros são feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor. Nos mares, além de enfeiar a paisagem, podem matar animais como tartarugas, que são vítimas frequentes pois confundem o material com as medusas, sua presa natural.

Leia mais sobre este assunto no artigo Consumo de sacos plásticos, do portal Mundo Quente.

Como fazer Bonsai.


Que planta utilizar?
Na realidade, quase todas as árvores e arbustos podem ser usadas para se fazer um bonsai. Mas as melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Essas características ajudam a criar uma melhor ilusão de escala, tornando a planta mais proporcional.
O formato do tronco e galhos do bonsai pode ser modelado através da aramação (colocação de arames). Os arames são colocados e mantidos por um ano ou mais, ou até que os galhos já tenham se estabilizado no formato.
Dica: Para iniciarmos os tratos em um bonsai verdadeiro, isso pode levar anos. Para que a pessoa possa treinar esses tratos, podemos utilizar plantas de rápido crescimento, como suculentas, em vasos grandes, podando-as e modelando-as com arames.
Como escolher a muda?
Escolha uma muda de tamanho em torno de 15 a 20 cm de atura, com tronco forte e relativamente espesso, verificando sempre a ausência de doenças e ferimentos no tronco da planta.
A espécie e muda a ser utilizada deve ser escolhida de acordo com o tipo e forma do bonsai que você deseja fazer.
Como plantar um bonsai?

Para plantar seu bonsai, devemos fazer algumas escolhas, como que vaso e substrato iremos utilizar. Se possível, visite uma loja especializada e veja os materiais disponíveis.
Como escolher o vaso?
Os vasos de bonsai são normalmente rasos, largos, e sempre possuem buracos de drenagem. Há uma grande diversidade de vasos disponíveis, de diferentes formas, cores e materiais, mas devemos escolher aquele que combina mais com a planta e estilo que você pretende criar.
Devemos lembrar que o bonsai irá provavelmente ser mudado diversas vezes de vaso até seu estado final. Quem limita o tamanho do bonsai é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
Que substrato (meio) utilizar?
Em algumas regiões podemos encontrar misturas específicas para tal. Mas caso você queira fazer sua própria mistura, normalmente os substratos são feitos pela mistura composta por partes iguais de areia, argila e húmus. Mas algumas adaptações podem ser feitas de acordo com a espécie usada.

Como plantar o bonsai no vaso?
Antes de iniciar o plantio do bonsai, certifique-se de que a planta está bem hidratada, suportando melhor o stress do transplante.
a) Passe um arame pelo buraco de drenagem do vaso fixando-o lá. Ele será usado para sustentar a planta no vaso enquanto ela ainda não se encontra suficientemente fixada.
b) Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos de drenagem.
c) Retire a planta do vaso antigo, descartando o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas.
d) Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa. Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de um bonsai.
e) Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo, fixando o tronco com o auxílio do arame de sustentação preso ao dreno.*
f) Complete o vaso com o substrato (meio) desejado. Dê tapas no vaso para acomodar o solo, mas não aperte muito o substrato para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo.
* Nota: Prenda o tronco no arame de forma simples, pois você terá de retirá-lo quando a planta já estiver fixa, após algumas semanas.
Ao término do processo, regue o vaso lentamente, sem inundar o vaso. Se desejar, coloque algum adubo orgânico na superfície do vaso, em um dos cantos. Nas fases iniciais, as regas devem ser mais freqüentes, já que há poucas raízes e solo no vaso.
Mantenha o novo bonsai por uma semana em um local com pouca luz, para que haja uma boa adaptação ao novo meio. Após esse período, vá levando-o gradualmente a locais com sol da manhã, até o local definitivo.
Com o passar do tempo, cuidando-se bem do bonsai, ele irá adaptar-se às novas condições. Para que dar boas condições ao seu desenvolvimento, siga as orientações do tópico a seguir.
Como cuidar de um bonsai?
Muitas pessoas compram ou ganham um bonsai e os deixam no meio da sala, ou do lado do computador, sem qualquer cuidado na rega ou adubação, e vêem suas folhas caírem e a planta morrer. Mas apesar do bonsai não ser uma planta trabalhosa, ele exige alguns cuidados.
Os três pontos principais no cuidado com os bonsais são: água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem um bonsai saudável e com bom desenvolvimento.

Como e quando regar o bonsai?
O número de regas varia de acordo com o clima da época. Em dias normais, 1 rega por dia ou até menos é o suficiente, devendo-se fazer preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, a podemos precisar de até 2 regas no mesmo dia.
Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de oxigênio e apodrecimento por fungos.
As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas, sem qualquer problema, exceto quando há infestação por fungos.
Não utilize os pratos de plantas abaixo dos vasos, pois eles favorecem a inundação do solo, favorecendo o apodrecimento das raízes.

Onde deixar o bonsai?
A luminosidade ideal é fator essencial ao bom desenvolvimento de um bonsai. Sua produção de alimento é obtida através do processo fotossintético, que ocorre da melhor forma quando não há luz nem excessiva, nem em falta.
Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.
Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.

Devo adubar meu bonsai?
Sim. Para o crescimento das plantas, os nutrientes são essenciais, mas o pouco substrato contido no vaso normalmente não supre completamente a necessidade do bonsai.
Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Inicie com os orgânicos em pó e vá adaptando gradualmente os demais.

Como e quando trocar o bonsai de vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar o bonsai quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando o bonsai está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que os bonsais são inicialmente transplantados de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar.
A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.

E se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca bonsais é o pulgão (parecem pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.
Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.
Recriando elementos da naturezaPodemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.

Acontece em Salvador.


O Instituto de Biologia/UFBA, localizado na cidade de Salvador-BA, tradicionalmente presta homenagens aos biólogos no dia 03 de setembro, quando comemora o Dia do Biólogo. Inicialmente, este dia era comemorado com uma atividade de integração entre funcionários e professores, com a realização de um caruru.

A partir de 2002, essa comemoração ganhou um novo caráter, sendo então criada a Semana do Biólogo. Esse evento proporcionou a realização de debates sobre temas atuais, por meio de mini-cursos, palestras, e mesas redondas.

No ano de 2003, a Semana do Biólogo associou-se ao IV Seminário Interno de Biologia. Essa associação ocasionou um aumento significativo no número de apresentações, seja por meio de painéis, quanto em apresentações orais, o que possibilitou também a participação de outros profissionais que atuam no cenário científico.

Devido a essa maior abrangência em relação à participação no evento, no ano de 2005, a semana ganhou um caráter institucional, sendo oficialmente acrescentado ao semestre letivo do Instituto de Biologia e passou a ser chamada de SEMBIO.

Ainda em 2005, a SEMBIO UFBA aproximou-se dos estudantes do ensino básico com a implantação da Semana de Biologia Júnior (I SEMBIO JR), atendendo as propostas de maior integração com a comunidade não acadêmica, em sintonia com as propostas gerais da Universidade, tendo os indivíduos em formação (crianças e adolescentes) como foco.

Hoje, a SEMBIO UFBA vem com uma proposta unificada e amadurecida, para as ciências biológicas e áreas afins.
Comissão Organizadora da V Semana de Biologia da UFBA
+Info:

Porque reciclar?


Reciclagem

A reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora.

Para compreendermos a reciclagem, é importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras, sendo a mais simples separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo seco).

Na natureza nada se perde. Seres vivos chamados decompositores "comem" material sem vida ou em decomposição. Eles dividem a matéria para que ela possa ser reciclada e usada de novo. Esse é o chamado material biodegradável. Quando um animal morre, ele é reciclado pela natureza. Quando um material é dividido em pequenas peças, as bactérias e fungos, os mais importantes decompositores, já podem trabalhar.

A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo.

No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável; a decomposição anaeróbia produz um líquido escuro denominado chorume (líquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático.
Como reciclar?
Procure uma instituição, catador ou se informe sobre o programa de coleta do seu município, separe o lixo, se possível coloque cada um em um latão para facilitar.
O lixo é separado em:
- Papel: jornais, revistas, folhas, caixas...
- Vidro: garrafas, recipientes, copos...
- Metal: papel alumínio, latas de aço ou de alumínio, clipes...
- Plástico: sacolas, copos, garrafas, canos...
Cores da coleta seletiva de lixo:
Vermelho -> Plástico
Verde -> Vidro
Amarelo -> Metal
Azul -> Papel
-Há também um recipiente especial para depósito de baterias e pilhas que normalmente você encontra em escolas, supermercados, entre outros.

A reciclagem traz os seguintes benefícios:

* Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar.

* Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população.

* Prolonga a vida útil de aterros sanitários.

* Melhora a produção de compostos orgânicos.

* Gera empregos para a população não qualificada.

* Gera receita com a comercialização dos recicláveis.

* Estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.

*Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

No Brasil, seria importante que as pequenas e médias empresas recicladoras tivessem apoio financeiro e tecnológico para melhorar suas tecnologias de reciclagem, pois assim estariam contribuindo na geração de empregos, na diminuição de lixo e na produção de produtos de melhor qualidade com tecnologia "limpa".

A grande solução para os resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível o que tenha como destino final os aterros sanitários.

A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. Dessa forma, os recursos naturais ficam menos comprometidos.





Vamos juntos construir.

Promover a paz tornou-se uma condição de sobrevivência. Se continuarmos com essa sociedade de competição, de liberdade só para quem tem poder e dinheiro, de produção de miséria, certamente caminharemos aceleradamente para a destruição mútua e geral.
Será que definitivamente não é possível que nós humanos nos entendamos?
A Paz e a Confraternização Universal merecem uma reflexão!

Quando cada dia começar, tome uma decisão no mais profundo do seu ser. Mesmo se uma montanha de ódio e violência cair sobre você, prometa-me, irmão, que lembrará: nenhum ser humano é nosso inimigo. Pode haver uma fera morando no coração de uma pessoa, mas não é pelo ódio que ela poderá ser enfrentada ou vencida (...) Mesmo sozinho, siga o caminho da paz e da reconciliação porque só o amor é imortal e vencerá. E, se você escolher colocar os seus passos na pegada do amor, mesmo no caminho longo e difícil, o sol e a luz brilharão iluminando os seus passos.
(Tich Nhat Ham, monge budista)

Crueldade Atrás do Riso

Brilhos, Luzes, Diversão! Palhaços, Mágicos e muitos Animais em cena. Como será a vida no circo antes e depois do show? Você já parou para pensar no tratamento dado ao elefante tão grande e obediente, aos leões e felinos que obedecem ao se treinador, aos ursos engraçados, aos macacos que fazem a alegria da criançada? Como será o treinamento desses animais? Como eles são transportados de um lugar para outro? Como é a vida dos animais do circo?


Histórias de Circo que não são contadas.

A imagem feliz dos animais de circo é apresentada pelos promotores do circo e perderia todo seu charme se os detalhes horríveis de seu tratamento, treino, confinação e vida sofrida viessem à tona.


Treinando os Animais de Circo


Os famosos ursos dançarinos, por exemplo, são obrigados a pisar em chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música. No picadeiro, os ursos ouvem a música usada durante a tortura e começam a se movimentar, dando a impressão de estar dançando, mas na verdade apenas se lembram das chapas quentes e automaticamente começam a erguer as patas.


O domador de leões acerta o chicote na ponta dos dedos ou no lombo dos animais. Depois de um certo tempo, o estalo de chicote no chão, o animal já se intimida e associa o barulho à chibatada. Além disso são usadas barras de ferro. Os macacos são chutados e apanham com chicote e pauladas na face. Muitos têm seus dentes arrancados. Os elefantes, acorrentados, apanham com cabos de machados e paus com ganchos e são frequentemente agarrados com instrumentos pontiagudos pelas trombas, pernas traseiras e orelhas. Os cavalos são açoitados por detrás das orelhas e no nariz. Além disso todos os animais estão sujeitos à constantes choques elétricos, privação de àgua e comida e chicotadas.Os animais do circo trabalham com medo!

O dia -a - dia dos animais.


Todos os animais de circo são aprisionados até a sua morte. Além de passar fome, os animais ficam confinados sem as mínimas condições de higiene, sujeito à diversas doenças, inclusive doenças contagiosas ao próprio ser humano, como por exemplo a tuberculose. Tigres e leões ficam em jaulas tão pequenas que mal podem virar-se. Os Elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro. A apresentação dos animais é baseada no medo, na tortura e na anulação dos seus próprios instintos.


Uma questão de Comportamento


Você já notou que os elefantes dos circos ficam balançando de um lado para o outro?Esse não é um comportamento normal. É o resultado de viver anos acorrentado, negado à necessidade de se mover livremente de um lugar para o ourtro.Os elefantes são animais sociáveis que vivem livres nas selvas com famílias unidas em grandes manadas. Enquanto livres, os elefantes caminham de 30 a 40 Km por dia coletando àgua e comida.


A vida é cruel para os animais de circos. A falta de comida, a tortura e o confinamento causa um comportamento agressivo nos animais. Você se lembra do incidente do CircoVostok? No circo Vostok um garotinho de apenas 6 anos foi morto por leões que estavam a 2 dias sem comer. Por serem mantidos em cativeiro, os animais ficam estressados e adquirim hábitos como andar em círculos, morder grades, mastigar correntes ou dormir demais. Muitos animais entram em depressão.


O Transporte


Os animais viajam constantemente por muitos quilômetros, de cidade em cidade , dentro de carrocerias escuras e sem ventilação.As carrocerias que transportam animais não possuem o controle de temperatura e os animais sofrem muito por causa disso. Os elefantes ficam em pé, acorrentados no mesmo lugar por horas a fio. Durante a viagem não há agua ou alimentos frescos para os animais.


Lembre-se


A única lição que as crianças aprendem ao assistirem as apresentações dos circos, é que o homem é incapaz de respeitar os animais os forçando a realizar truques que não são de sua natureza. As torturas a que esses animais são submetidos torna os circos um ambiente inseguro para você e sua família. Somente quando as pessoas souberem que o o uso de chicotes, ganchos pontiagudos, choques elétricos, privação de àgua e comida e até mesmo o uso de drogas são alguns métodos usados para forçar a atuação dos animais, será o fim dessa tradição cruel e infeliz.


Como Ajudar


Para Ajudar, o principal que você poderá fazer é não ir à Circos que usem animais em suas apresentações. Pois os circos só existem por causa de seu público. Talvez sem o público, os responsáveis pelos circos se conscientizem de que as pessoas não estão interessadas em apresentações feitas à base de sofrimento e comecem a pensar em outros tipos de atrações.



A Bromélia não é um mau Exemplo.


Esclarecimento à População:
A Sociedade Brasileira de Bromélias - SBBr - é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que reúne estudiosos, cientistas, admiradores, colecionadores e produtores de bromélias do Brasil e de outros países. Essas plantas, face o avanço da epidemia de dengue, se tornaram alvo de suspeitas como possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da moléstia. A presente nota visa esclarecer de vez a população sobre a veracidade das informações veiculadas na mídia.




A SBBr sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.

Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ninguém deve correr riscos. Preconiza-se hoje o sexo seguro, sempre com a camisinha, para se evitar a escalada da AIDS, mas não se condena o amor. Pois com as plantas é da mesma forma: vamos continuar tendo nossas bromélias, como é de direito de todos, mas sempre com a máxima responsabilidade.

A SBBr respeita a vida, por isto firmou em 2001 um termo de cooperação técnica com a Comlurb para pesquisar produtos capazes de eliminar as larvas de mosquitos e outros insetos nos tanques das bromélias. O fruto desta parceria foi a descoberta de soluções simples e eficientes que hoje beneficiam toda a população.

Veja abaixo como cuidar das bromélias:

Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:


Deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;


Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;

Também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;
Se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total.

Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios:

Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 - testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. Não há perigo para animais domésticos ou para o homem. Outras alternativas são os inseticidas comerciais, comercializados com recomendação agronômica, uma vez por semana. A SBBr recomenda o serviço realizado por empresas de manutenção profissional que tenham agrônomo responsável.

Os colecionadores e produtores de bromélias já realizam combate sistemático a pragas e, com isso, aplicam inseticidas com freqüência. Não há notificação de focos em qualquer desses estabelecimentos.

IMPORTANTE: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.

A manutenção dos jardins e espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância nos ecossistemas. É crime ambiental, inafiançável, extrair ou destruir bromélias dos ambientes naturais!

Ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.

Cultivando Idéias.

PROJETO TUDO ENCAIXA

Em Cumbe, município a 96 km de Aracaju, surgiu em 1998 uma iniciativa para geração de renda e resgate social, movida pela organização não-governamental Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo S. Francisco - Canoa de Tolda, entidade sem fins lucrativos.
A idéia foi posta em prática através do Programa Pró-Sertão, do Nutrac (Núcleo de Trabalho Comunitário de Sergipe) da Secretaria de Estado da Agricultura, do FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola), com o apoio da Prefeitura Municipal de Cumbe.
O projeto tem como objetivo oferecer às comunidades do interior a possibilidade de uma renda alternativa, aproveitando a mão-de-obra juvenil ociosa e desqualificada. Baseia-se numa proposta de educação ambiental, em que conceitos sobre a importância da reciclagem são transmitidos à comunidade, através da sensibilização, treinamento e comercialização dos produtos.
O projeto nasceu da necessidade de obter embalagens, em especial algum tipo de caixa ou sacola, que valorizassem o artesanato confeccionado pelos grupos de produção que participam dos projetos do PRÓ-SERTÃO (Programa de Apoio às Famílias de Baixa Renda da Região Semi-Árida de Sergipe). Nesse sentido foi criado o Grupo de Produção de Papel Reciclado, formado atualmente por 13 adolescentes (entre 16 e 19 anos de idade) da própria comunidade, tendo como pré-requisito estarem matriculados numa das escolas do município.
O grupo está organizado como associação, trabalhando diariamente em horários variados, de acordo com a disponibilidade de cada um e com cargos e funções definidas.
O trabalho consiste na criação de objetos utilitários e de decoração para instituições públicas, privadas, comércio e até casas e condomínios. Hoje são produzidos cestos para lixo, cestos para roupa, porta-revistas, bolsas, chapéus, etc., com boa aceitabilidade no mercado nacional e internacional.

CONTATO:
Ashton Vital Brazil - Canoa de ToldaRodovia Ver. João Alves Bezerra, 555 - Povoado de Areia BrancaCEP 49099-400 - Aracaju (SE) - Tel: (79) 9887526 ; Fax: 2241327
e-mail: claudia_ashton@zipmail.com.brhttp://www.geocities.com/Eureka/Promenade/5400

Salvador, nosso futuro litoral de cimento.

O brilho de Salvador, primeira capital do país, em cor, som e luz, faz a cidade famosa em vários cantos do mundo. Mas, longe do Centro Histórico, vive a atual e cotidiana Salvador desconhecida pelos turistas. A instalação de empreendimentos imobiliários, principal causa do desmatamento da Mata Atlântica na cidade, tem aumentado nos últimos anos. A Av. Paralela, uma das principais vias, é a que mais tem sofrido esse mal: são condomínios de luxo e shopping a cada novo ano.
O Parque de Pituaçu, meu preferido, já perdeu quase metade dos seus 665 hectares originais. Em sua trilha, de 15 km, é possível ter um contato real com a natureza. Porém, ela corre risco, uma vez que não se respeita os limites impostos nos licenciamentos ambientais ou mesmo as restrições das APAs. Salvador possui 2 reservas ecológicas e 4 áreas de proteção ambientais, além de parques, como o Zoobotânico e o Jardim Botânico, somando milhares de hectares de Mata Atlântica. O pior de tudo é que com as deficientes legislações o risco de perdermos essas unidades de conservação é cada vez maior. Mesmo com a aprovação da Lei da Mata Atlântica, isso continua a ocorrer. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU, que deveria abranger a proteção do pouco que sobrou de Mata Atlântica, mostrou-se ineficiente à questão ambiental. Hoje, cada vez mais, é preciso que percebamos a posição dessa floresta, tão devastada ao longo de nossa história, o rico ecossistema que ela abriga e, principalmente, a importância de sua preservação.


PAZ!



Clean up Day ( Dia mundial da limpeza das praias )


Qualquer pessoa que quiser partcipar do evento basta chegar no Porto ds Barra, Praia Do Hotel Catussaba ou Sereia de itapuã dia 19 de setembro de 2009 e participar conosco na limpeza da praia, seja coletando lixo na areia, na água, participando das oficinas, etc.


Objetivos:


1. Objetivo Geral- Sensibilizar banhistas, pescadores, estudantes, mergulhadores eturistas da Praia do Porto da Barra e região para a realidade dapoluição no mar, sua origem e prevenção.

2. Objetivos Específicos

- Promover mergulho para a coleta do “Lixo” submerso como atividade desensibilização;

- Promover palestras com enfoque na temática “Lixo” como atividade desensibilização;

- Promover oficinas para a capacitação de populares quanto areutilização e formas adequadas de descarte e destinação do lixodoméstico como atividade de sensibilização;

- Fortalecer a parceria com a comunidade freqüentadora através de umaatividade interativa;- Fortalecer a parceira com os comerciantes e pescadores do local;

- Desenvolver atividades de sensibilização utilizando o mergulho comoferramenta;

- Desenvolver atividades com crianças e jovens locais;

- Coletar informação valiosa sobre a quantidade e qualidade de lixo napraia do Porto da Barra;

- Usar as informações obtidas para promover mudanças positivas visandoa redução da poluição e a conservação do ambiente marinho;

- Destinar o lixo coletado para instituições de reciclagem e reutilização.



PAZ!