Descoberta pode gerar métodos para salvar as populações em perigo.


Pandemia dos sapos: estudo avança nas explicações científicas da estranha doença que está dizimando anfíbios (Jamie Voyles, Alex Hyatt e Frank Fillipi/Cortesia - reprodução/Science)



O fungo que tem colocado em perigo as populações de anfíbios ao redor do mundo age causando danos e impedindo a circulação de sódio e outros eletrólitos através da pele das espécies. O desequilíbrio leva à falência cardíaca, afirma uma nova pesquisa publicada na "Science". A descoberta pode ser a base para o desenvolvimento de novos métodos para salvar as populações em perigo no futuro.


Os pesquisadores acreditam que a quitridiomicose, doença causada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis, seja a principal causa do declínio global do número de anfíbios. No entanto, como o fungo age de forma a se tornar fatal vem sendo um mistério, pois os anfíbios geralmente parecem ser saudáveis e não mostram outros sinais de doença além das lesões na pele.

A concentração de sódio e potássio no plasma sanguíneo das pererecasfoi reduzida em 20% e 50%, respectivamente.
Eletrocardiogramas revelaram que o coração das espécies afetadas batia mais lentamente e eventualmente parava por causa do desequilíbrio eletrolítico. Outra descoberta reforça essa hipótese. Quando alimentadas com um suplemento eletrolítico, as espécies doentes conseguiram sobreviver por mais tempo do que as que não receberam o suplemento - ainda que, no final das contas, também tenham morrido. Mais estudos são necessários para mostrar exatamente como o fungo interrompe o balanço da osmose através da pele.
Fonte: G1 - http://tropicalis.berkeley.edu - http://www.hopkinsmedicine.org

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