2010 terá influência de um El Niño.
Já foi confirmado o início de uma fase de aquecimento das águas do oceano Pacífico Equatorial com indicação e previsão de um novo episódio de El Niño, que deve influenciar o comportamento do clima no decorrer do segundo semestre e no início de 2010.
Vale lembrar que o último El Niño foi registrado no verão 2006/2007, porém, os modelos de previsão climática indicam que o episódio deste ano será mais intenso, a exemplo dos que ocorreram em 2002/2003 e 1997/1998, quando houve intensas chuvas no Sul e estiagem severa no Nordeste. Portanto, mais uma vez a condição climática para a safra de verão no Brasil muda em relação ao observado nos anos anteriores. A última safra ocorreu sob a condição de neutralidade, enquanto a safra de 2007/08 teve a influência de um La Niña. Agora vem um El Niño!
Consequências?
Poderá provocar seca no nordeste brasileiro, na região amazônica e enchentes no sul do país ( o que já vem acontecendo sem o el Niño ) entre o final de 2009 e o começo desde 2010, segundo avaliação da agência nacional e atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês). Após registrar um aumento constante das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico central nos últimos seis meses, a NOAA confirmou o início do El Niño.
Danos?
As inundações nas Américas (que afetaram principalmente vastas regiões do Chile, da Bolívia, do Equador e dos Estados Unidos) e na África destruíram colheitas na maioria dos países afetados.
As secas se propagaram pela Austrália e partes do sudeste asiático, provocando incêndios florestais. O fenômeno afetou ainda a pesca na América do Sul, por conta da redução nos estoques de peixes.
O furacão Mitch, em 1998, cuja força também foi relacionada ao fenômeno climático, provocou intensas inundações na América Central que deixaram mais de 9 mil mortos.
Calcula-se que os danos totais provocados pelo El Niño em todo o mundo chegaram a US$ 34 bilhões.
Prognósticos:
Ainda é cedo para prever se o fenômeno neste ano terá uma força semelhante à da década passada, mas os prognósticos da NOAA refletem um consenso sobre o seu crescimento e o seu desenvolvimento.
"Segundo Michelle L'Heureux, diretora da NOAA para Previsão do El Niño, se a potência do fenômeno climático for de moderada a forte, "as condições no centro e no leste da Bacia Amazônica serão mais áridas que o normal entre novembro de 2009 e março de 2010, e entre janeiro e maio de 2010 estarão mais secas no nordeste do Brasil".
Efeitos positivos:
Apesar de a chegada do El Niño ser vista por muitos como um anúncio de tragédia a caminho, a especialista explica que os seus efeitos positivos ou negativos devem depender de sua força.
O El Niño pode, por exemplo, trazer chuvas benéficas no fim do ano ao sudeste do Texas, que atualmente enfrenta uma seca. Mas se chover demais, isso pode se converter em uma ameaça, por causa das possíveis inundações .
Outro possível efeito positivo, seria a redução da intensidade dos furacões no Caribe.
Alguns pontos sitados por Michelle L'Heureux, diretora da NOAA :
-Ainda que não existem ainda evidências de que a incidência do El Niño poderia estar sendo reforçada pelo aquecimento global.
-"O El Niño é um fenômeno natural que vem ocorrendo há milhares de anos. Até o momento não há evidências de uma relação entre esse fenômeno e as mudanças climáticas",
-O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas diz claramente que não há indícios consistentes sobre futuras mudanças na amplitude ou na frequência do El Niño no século 21",
PAZ!
Só arroto de boi equivale a 69% dos gases-estufa por desmate no Cerrado.

Parece brincadeira, maaas...
As emissões de metano liberadas por arrotos de bois e vacas que pastam no Cerrado equivalem a nada menos que 69% do total de gases-estufa emitidos por desflorestamento e queimadas para pastagens nessa região. O bom funcionamento estomacal do gado libera metano (CH4), um gás suficientemente potente para entrar nos cálculos do aquecimento global .
Na Amazônia o rebanho bovino não é tão ambientalmente incorreto: a fermentação entérica naquele bioma equivale a 10% do estrago causado para implantar pastagens.
Os dados são de estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. O trabalho mostra, pela primeira vez, que metade das emissões de gases-estufa do Brasil vem da pecuária .
Para reduzir essa fermentação nociva ao planeta, os especialistas recomendam melhoria genética do rebanho e “melhoria na dieta”.
O Brasil tem aproximadamente 190 milhões de cabeças de gado, o maior rebanho bovino comercial do mundo. Dá um boi ou vaca para cada habitante. As exportações da carne representam cerca de 24% da produção total, sendo a Rússia a maior importadora.
A boa notícia é que as emissões da pecuária recuaram de 1,090 bilhão de toneladas para 813 milhões entre 2003 e 2008, seguindo o recuo do desmatamento em si. Na Amazônia, o recuo foi de 775 milhões para 499 milhões; no Cerrado, 231 milhões para 229 milhões; no resto do país, 87 milhões para 84 milhões.
Freando o Aquecimento Global.
Certifique-se de que seu carro está com o motor regulado - isto permitirá que ele funcione com maior eficiência e produza menos gases nocivos;
Descoberta pode gerar métodos para salvar as populações em perigo.

Impactos na agricultura.
Analisando os impactos na agricultura temos como primeira conseqüência é o aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, como segunda a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica.
Analisando o caso da soja, segundo o estudo feito, há uma redução média de 60% na área favorável para o cultivo de soja, onde a região sul seria a mais afetada, com forte redução de produção.
Analisando várias culturas, percebemos um maior impacto relativo ao aumento de temperatura para a soja. O aumento na temperatura reduziria o risco de geada, porém aumentaria os riscos de abortamento de flores.
Para o caso do café, considerando um aumento de 1º C, e a redução das áreas cultivadas com café nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo o impacto econômico previsto é estimado em US$ 375 milhões por ano, equivalente à redução de 4 milhões de saca de café/ano.
Na Amazônia
Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.
GADO: As florestas têm sido derrubadas para dar lugar a pastagens.
Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.
Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.
Fonte: http://www.mundoquente.com.br
Projeto ESCOLA AMIGA DO PLANETA – REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental
1. ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO – O projeto tem início com um seminário interno de apresentação para a comunidade escolar, aberto pela direção da escola, demonstrando seu engajamento. Na ocasião será exibido DVD que acompanha a Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” sobre o projeto com enfoque nos temas norteadores ÁGUA SEM ÓLEO, CONSUMIDOR RESPONSÁVEL E ESCOLA SEM CARBONO. Dependendo da agenda do autor e dos entendimentos quanto ao pagamento do seu pró-labore, o evento poderá contar com a participação do autor com PALESTRA de apresentação do Projeto seguido de seção de autógrafos em seus livros, que deverão ser adquiridos com antecedência pela escola interessada.
2. CAPACITAÇÃO – Os professores indicados pela Escola, receberão uma bolsa integral para o CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA, realizado em parceria com a UFF – Universidade Federal Fluminense, que concederá certificado, e que terá módulos específicos sobre a implantação do projeto na escola, a implantação do Clube de Amigos do Planeta, e o uso dos livros do autor em sala de aula.
3. CAMPANHAS AMBIENTAIS – as Escolas utilizarão os infográficos e os cartazes enviados através da Biblioteca Socioambiental “Amiga do Planeta” para estimular os alunos a organizarem atividades nas seguintes datas comemorativas:
CAMPANHA “ÁGUA SEM ÓLEO” - DIA MUNDIAL DA ÁGUA (22 de março) - 1º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e mudanças de atitudes para evitar a poluição da ÁGUA pelo óleo de cozinha usado.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher em sua casa, durante o trimestre todo o óleo de cozinha usado que deverá ser trazido para a escola acondicionado em garrafas PET de 1,5 litros. Os alunos receberão informações sobre o impacto desse óleo nas águas quando jogado fora, o impacto da ingestão de frituras na saúde humana, etc. Também saberão sobre mudanças climáticas, biodiesel, entre outras informações, para avaliar a importância da destinação que será dada ao óleo usado que, ao término do trimestre, será recolhido por serviço de coleta e encaminhado para uma recicladora de óleo, para a produção de biodiesel que, adicionado ao diesel de ônibus e caminhões, contribuirá para a diminuição do aquecimento global.
CAMPANHA “CONSUMIDOR RESPONSÁVEL” - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (05 de junho) - 2º TRIMESTRE, para refletir sobre nossos hábitos de consumo e estimular o CONSUMO RESPONSÁVEL.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as pilhas, baterias de celulares usadas e acondicionar em garrafas PET e também sucatas de lixo tecnológico (computadores e periféricos, monitores de TV, etc.) acondicionadas em caixas de papelão e, ao final do trimestre deverão trazer este material para a escola. Os alunos receberão informações sobre o impacto ambiental deste tipo de resíduo, sobre o problema das cidades em encontrar locais para o descarte final dos rejeitos, sobre obsolescência planejada que leva ao descarte de materiais ainda úteis, sobre os direitos dos cidadãos enquanto consumidores, sobre marketing ambiental, sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, ética empresarial, etc., a fim de compreenderem o papel e a responsabilidade solidária que une fabricantes, distribuidores e comerciantes e o papel dos consumidores. Ao final do trimestre, as pilhas e baterias serão devolvidas aos fabricantes e o lixo tecnológico será encaminhado para Centros de Recondicionamento de Computadores e posteriormente serão destinados à implantação de Centros de Inclusão Digital em parceria com as Associações de Moradores das comunidades de baixa renda vizinhas à escola.
CAMPANHA “ESCOLA SEM CARBONO” - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE (21 de setembro) - 3º TRIMESTRE, para estimular a reflexão e a mudança de atitudes dos alunos em relação às MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
AÇÃO: cada aluno será estimulado a recolher durante o trimestre em suas casas as latinhas de alumínio de bebidas, amassando-as para redução do volume, e acondicionando numa caixa de papelão, trazendo para a escola na data combinada. Com os recursos da venda das latinhas a Escola irá adquirir mudas de árvores nativas da região para plantio pelos próximos alunos, em regime de mutirão, em unidade de conservação próxima da escola, em parceria com a Administração da Unidade de Conservação e/ou do Serviço de Parques e Jardim da cidade. Cada aluno será fotografado ao lado de sua árvore e a foto será veiculada através do site do Projeto ancorado no Portal do Meio Ambiente. As árvores plantadas servirão para compensar as emissões de carbono da escola naquele ano. Os alunos aprenderão a calcular as emissões da escola, conhecerão sobre o papel das árvores na neutralização do carbono através da fotossíntese; saberão a diferença entre árvores comerciais e árvores nativas; conhecerão o que são unidades de conservação da natureza, onde as árvores ficam preservadas para sempre, e qual é a sua importância como ‘fábrica de água e de ar’ para a qualidade de vida nas cidades; conhecerão sobre biodiversidade e que espécies de árvores são nativas da região e por que estas são mais adequadas que espécies de outras regiões.
4. CLUBE DE AMIGOS DO PLANETA – cada Escola irá promover eleição direta para escolher 15 meninos e 15 meninas mais engajados e dispostos a participar da fundação do Clube de Amigos do Planeta, que passará a funcionar na própria escola com as características de uma ONG (organização da sociedade civil, sem fins lucrativos), com estatutos e diretoria. A Escola deverá estimular o Clube oferecendo um espaço para reuniões e, se possível, também acesso a telefone, internet e computador, para as atividades do Clube. Cada Clube participará da Rede Brasileira de Clubes de Amigos do Planeta, ancorada no Portal do Meio Ambiente e adotará a meta de executar, no mínimo, uma ação concreta pela melhoria do meio ambiente local a cada mês.
O objetivo não é adequar o comportamento das(os) educandas(os) a um padrão pré-existente, definido externamente como sendo ambiental ou politicamente correto. O conteúdo das mudanças de procedimento, atitude, comportamento, opção política, escolhas enquanto consumidor, enquanto produtor, as modificações tecnológicas, deve ser definido com ou a partir das(os) educandas(os), imersos em seu contexto cultural, político, ambiental. A relação educador(a)-educanda(o) é um encontro de saberes, um diálogo democrático sobre a realidade vivida, não há saberes mais importantes, não há hierarquia de conhecimentos. Esta concepção libertária de educação emana de Paulo Freire, da Educação Popular, das práticas educacionais dos Movimentos Sociais e de outros educadores e teóricos sociais e do ambientalismo. seu fundamento político é a Democracia Radical que reconhece que cada ser humano detém o direito à participação, à definição do futuro e à construção da sua realidade. O desafio para esta educação passa pela emancipação de dominados e dominadores, explorados e exploradores.
Os(as) Amigos e Amigas do Planeta Ambientais desempenham um papel de liderança na medida em que intencionalmente deflagram processos reflexivos, na medida em que estão inconformadas(os) com a realidade tal qual se apresenta, na medida em que estão observando aspectos e alternativas que os demais talvez não estejam percebendo ou talvez simplesmente não acreditem que possam fazer frente ao que está estabelecido. Este papel de liderança deve ser entendido No marco da democracia radical, dentro da perspectiva de que todas(os) têm direito e devem participar da definição do futuro. O futuro desejado é um contexto no qual os diversos processos transformadores da realidade socioambiental encontram diferentes lideranças, a cada momento.
As informações, os cardápios de conteúdos, os foros de participação criados pela REBIA para os Amigos do Planeta não devem ser privatizados, são espaços e conhecimentos públicos. Deve haver, por parte dos(as) Amigos e Amigas do Planeta, dos Clubes e da Rede, a busca por socializar práticas, debates e conhecimentos. Esta busca se efetiva na preocupação permanente com a democratização das informações socioambientais geradas pelo Clube através da atualização de sua página no Portal do Portal do Meio Ambiente, e da participação através dos Fóruns da REBIA.
Os(as) Amigos e Amigas do Planeta ambientais inserem-se na trajetória das conquistas democráticas e da cidadania ambiental em nosso país e que teve por porta de entrada diferentes origens profissionais, de militância política, estudantil, ambientalista.
Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br
Nossa maior riqueza vem se perdendo.
Sabão feito com óleo de cozinha.
A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. O professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alexandre D'Avignon, explica que a decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas redes de esgoto.
Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias".
Além disso, um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água - o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres vivos como plantas, peixes e microorganismos. E ele também impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes.
Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e está no final do blog.
Quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.
"Se nós conseguirmos dar algum valor de compra desse óleo para o catador, para que ele seja usado na produção de biodiesel, a gente vai fazer com que haja um ciclo de vida desse produto, para que ele volte para o sistema produtivo e produza biodiesel e isso substitua o consumo de óleo diesel"
Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha
Material
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama
Video aula para o preparo:
http://www.youtube.com/watch?v=H3oRKfiEr8k
[Recicle suas idéias e preserve o meio ambiente]
Compostagem orgânica.

A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos (representam 40% do total de Resíduos Sólidos Urbanos que produzimos em casa), transformando-os em composto para o solo. Uma solução ideal para quem tenha uma horta, quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental que esses resíduos poderiam ter caso fossem parar, por exemplo, a um aterro.
A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.
Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.
E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?
Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.
Faça você sua composteira
Video de como fazer compostagem orgânica.